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As coníferas são as plantas gimnospérmicas da divisão Coniferophyta (ou Pinophyta), na sua maior parte árvores, mas também arbustos escandentes, presentes nas regiões tropicais e temperadas do planeta, onde são a principal componente da flora alpina. São os vegetais capazes de viver mais tempo. Entre os pinheiros da Califórnia, há exemplares com mais de 4.600 anos. No Hemisfério Norte, as coníferas formam extensos bosques em zonas de clima rigoroso que não podem ser povoadas por outras árvores.

Exemplos de coníferas são as árvores do género Pinus, como os pinheiros da europa (P. pinaster, P. pinea, P. sylvestris, etc.), os abetos, os chamaciparis, as sequóias, os cedros, os ciprestes, as araucárias (pinheiros-do-paraná), etc. As sequóias da Califórnia são consideradas gigantes por sua altura e robustez, uma vez que chegam a medir mais de 100 m de altura e podem viver mais de 3.000 anos.
 

Morfologia
As folhas da maior parte das coníferas são agulhas longas e finas, mas as Cupressaceae e algumas Podocarpaceae têm folhas em forma de escama. Os estomas encontram-se em linhas ou manchas nas folhas e podem fechar-se quando o tempo está demasiado seco ou frio. As folhas são geralmente verdes escuras o que ajuda a absorver o máximo de energia do fraco calor solar das altas latitudes ou por baixo das copas duma floresta. Na maior parte dos géneros, as folhas são persistentes, geralmente conservando-se por vários anos antes de cairem.

A súber das sequóias pode atingir a espessura de 50 cm.



Reprodução
A maior parte das coníferas são monóicas, mas algumas são subdióicas ou mesmo dióicas. No entanto, em geral os órgãos masculinos e femininos encontram-se em estruturas separadas, chamadas estróbilos (também chamados cones ou pinhas, no caso dos pinheiros).

 

Nas Pinaceae, Araucariaceae, Sciadopityaceae e na maioria das Cupressaceae, os cones são lenhosos e, quando amadurecem, as escamas geralmente abrem para libertar as sementes, que podem ser dispersas pelo vento ou por animais. Noutras espécies, como os abetos, os cones podem desintegrar-se e, ainda noutras, os cones são carnudos e comidos pelos animais, que libertam as sementes com as suas fezes. Os cones maduros podem permanecer na planta durante longos períodos como, por exemplo, em certas espécies de pinheiros que estão adaptados a fogos regulares, as sementes podem ficar dentro dos cones fechados até 60-80 anos, sendo libertadas apenas quando um fogo mata a árvore.

O arilo é um cone extremamente modificado de muitas espécies das famílias Podocarpaceae, Cephalotaxaceae, Taxaceae e de uma espécie de Cupressaceae (Juniperus), que evoluiu no sentido da dispersão das sementes pelos animais.



Os cones masculinos têm estruturas chamadas microsporângios que produzem um pólen amarelado, que é geralmente levado pelo vento até aos cones femininos. Os grãos de pólen das coníferas actuais produzem tubos polínicos como a maioria das angiospermas, onde se dá a meiose para a fertilização do gametófito feminino. O zigoto desenvolve-se num embrião que, em conjunto com o seu tegumento, se transforma numa semente.

Os esporângios femininos localizam-se em órgãos de forma cônica, chamados pinhas, frequentemente cobertos por escamas endurecidas (carpelos). As escamas encaixam-se perfeitamente umas nas outras e só se abrem depois da fecundação, para liberar a semente. As pinhas são as flores femininas, (por vezes podem ser outras estruturas, diferentes de pinhas, como gálbulas, entre outras menos comuns).


Classificação e filogenia das gimnospérmicas

Tradicionalmente, a divisão Pinophyta incluía todas as gimnospermas, mas este agrupamento seria polifilético por incluir plantas distintas como as cicadófitas e o Ginkgo, que têm uma filogenia diferente das coníferas.

A divisão contém apenas uma classe, Pinopsida, que já esteve dividida em duas ordens, Pinales e Taxales, mas estudos genéticos recentes mostraram que estes dois grupos são um clade monofilético. No entanto, estão descritas outras classes e ordens de coníferas extintas, particularmente das eras Mesozóica e Paleozóica superior.


Curiosidades
As espécies de coníferas detêm vários recordes. Os seres vivos mais altos, mais corpulentos e mais velhos que existem na Terra pertencem às pinófitas. O mais alto é uma sequóia que foi relatada como tendo uma altura de 112,34 m. O mais corpulento é uma outra sequóia que tem um volume de 1486,9 m³. A árvore com o maior diâmetro de tronco é um cipreste de Montezuma, com 11,42 m de diâmetro, e a mais velha é um pinheiro com 4700 anos.

Apesar do número total de espécies de coníferas ser relativamente pequeno, elas têm imensa importância ecológica, uma vez que são as plantas dominantes em vastas áreas da Terra, principalmente nas florestas boreais, mas também em montanhas com clima semelhante em regiões temperadas ou tropicais.

Muitas coníferas produzem resina para proteger a árvore da infestação por insectos ou fungos. O âmbar é exemplo de uma resina fossilizada.

Muitas espécies destas árvores têm um grande valor económico, principalmente para a produção de madeira.

 

 

 

 

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