Em 1798, foram doadas as
sesmarias, que eram ligadas a Campinas, para
Joaquim José Teixeira Nogueira. Este homem era
um grande senhor de engenho de cana-de-açúcar e
acabou consolidando sua estabilidade econômica,
agrícola e pastoril por estas terras. Respeitado
senhor de muitos escravos, foi pioneiro na
plantação de café.
Na época da abolição dos escravos, Francisco
Teixeira Nogueira Júnior, seu neto, distribuiu
uma área considerável para os escravos. Mas a
doação, feita verbalmente, acabou sendo roubada
pelo médico americano Dr. Jonas, que cobrava
cinco mil Contos de Réis por uma simples
consulta.
As terras negociadas eram cercadas por divisas
de vales e rios, espertalhões que se
aproveitavam da ingenuidade destes,
principalmente no bairro da Matão. Como essa
área não favorecia a plantação de café, as
terras foram dedicadas à plantação de algodão,
cana e parte pastoril. Era considerada também o
caminho principal que levava ao comércio de gado
e plantações. A nossa cidade tem origem em
Campinas e Sumaré. Por volta de 1866, a área de
Hortolândia estava dividida em grandes e
pequenas propriedades agrícolas.
Esta região,
pertencente à Campinas, se destacava nas
produções de café, algodão e açúcar, além das
culturas de subsistência.Os registros mostram
que no final do século XIX aconteceram várias
vendas de terra na região, que era denominada de
Jacuba, ou terra preta, “Sítio de Jacuba”, como
dizem os documentos.Os documentos mencionam
terras, mas pouco se referem a casas ou
benfeitorias. Parece que Jacuba era ainda uma
região pouco povoada ou então de fraca atividade
econômica. Jacuba era passagem de tropeiros,
colonos e escravos.
Eles passavam por
áreas próximas, onde hoje é o bairro Taquara
Branca, e à beira do rio,faziam uma parada quase
que obrigatória para descansar, dar água aos
animais e até para pouso.Segundo os
historiadores, estas pessoas aproveitavam o
descanso para comer um pirão chamado “Jacuba”,
feito de farinha de mandioca, cachaça, açúcar e
mel. Assim, por causa das denominações populares,
o local passou a se chamar Jacuba.Jacuba começou
a tomar expressão quando foi inaugurado, em
1896, oposto telegráfico.
Mais tarde, em
1917, o posto telegráfico de Jacuba passou a ser
estação ferroviária.Só em 1947 é que começa o
seu crescimento, ano em que foi aprovado o
loteamento do Parque Ortolândia, de propriedade
de João Ortolan.Em dezembro de 1953, o povoado
de Jacuba, pertencente ao Distrito de Santa
Cruz, município de Campinas, foi elevado a
Distrito de Jacuba, do município de Sumaré,
emancipado na mesma época.Assim, em 1958, Jacuba
passa a ser conhecida como Hortolândia.Bem mais
tarde, em 19 de maio de 1991, Hortolândia
emancipa-se de Sumaré, passando a ter uma
identidade própria no processo de
desenvolvimento da região.
Mais Historia
Origens
Em 1798 com a doação de terras da Coroa
Portuguesa, as sesmarias, que eram ligadas a
Campinas para Joaquim José Teixeira Nogueira,
proprietário de engenho de cana-de-açúcar,
acabou consolidando sua estabilidade econômica,
agrícola e pastoril por estas terras.
Escravagista, foi pioneiro na plantação de café.
Na época da abolição dos escravos, Francisco
Teixeira Nogueira Júnior, seu neto, distribuiu
uma área considerável para os escravos. Mas a
doação, feita verbalmente, acabou roubada pelo
médico americano Dr. Jonas, que cobrava cinco
mil contos de réis por uma simples consulta.
Jacuba do século XIX.As terras negociadas eram
cercadas por divisas de vales e rios por
espertalhões que se aproveitavam da ingenuidade
dos escravos, principalmente no bairro Matão.
Como essa área não favorecia a plantação de
café, as terras foram dedicadas à plantação de
algodão, cana e parte pastoril. Era considerada
também o caminho principal que levava ao
comércio de gado e plantações.
Hortolândia tem origem em Campinas e Sumaré. Por
volta de 1866, a área do município estava
dividida em grandes e pequenas propriedades
agrícolas. Esta região, pertencente à Campinas,
se destacava nas produções de café, algodão e
açúcar, além das culturas de subsistência. Os
registros mostram que, no final do século XIX,
aconteceram várias vendas de terra na região,
que era denominada de Jacuba (do tupi-guarani,
y-acub, "água quente"), "Sítio de Jacuba", como
dizem os documentos. Os documentos mencionam
terras, mas pouco se referem a casas ou
benfeitorias. Jacuba era ainda uma região pouco
povoada e de fraca atividade econômica.
Jacuba era passagem de tropeiros, colonos e
escravos. Eles passavam por áreas próximas, onde
hoje é o bairro Taquara Branca. À beira do rio
faziam uma parada quase que obrigatória para
descansar, dar água aos animais e até para pouso.
Segundo historiadores, estas pessoas
aproveitavam o descanso para comer um pirão
chamado "Jacuba", feito de farinha de mandioca,
cachaça, açúcar e mel. Assim, por causa das
denominações populares, o local passou a se
chamar Jacuba.
A estação de Jacuba, em 1918. Foto do álbum dos
50 anos da Paulista, Museu da Cia. Paulista,
Jundiaí.O povoado começou a tomar expressão
quando foi inaugurado, em 1896, o posto
telegráfico. Mais tarde, em 1917, o posto
telegráfico de Jacuba passou a ser estação
ferroviária. Só em 1947 é que começa o seu
crescimento, com a apropação do loteamento
Parque Ortolândia, de propriedade de João
Ortolan. Em dezembro de 1953, o povoado de
Jacuba, pertencente ao Distrito de Santa Cruz,
município de Campinas, foi elevado a Distrito de
Jacuba, do município de Sumaré, emancipado na
mesma época. Em 1958, Jacuba passa a ser
conhecida como Hortolândia, distrito de Sumaré.
Em meados da década de 70 é construído de fronte
a Igreja de São Francisco de Assis, referência
da comunidade católica local, o prédio onde foi
instalado a sub-prefeitura do Distrito de
Hortolândia que durante o processo de
emancipação foi sede administrativa do primeiro
governo municipal de Hortolândia, onde hoje
funciona o posto de saúde da Vila Real. Trinta e
três anos depois, em 19 de maio de 1991,
Hortolândia emancipa-se de Sumaré, passando a
ter uma identidade própria no processo de
desenvolvimento da região.
Emancipação
Em 1979, o Distrito de Hortolândia tem como
desdobramento do desenvolvimento industrial o
avanço no setor comercial trazendo novas
exigências para o distrito como a instalação de
seu primeiro posto bancário, o qual se encontra
em atividade até os dias de hoje.
O crescimento relâmpago de Hortolândia resultou
no crescimento dos recursos gerados pelo
distrito. Na década de 1980, Hortolândia era
responsável pela maior parte da arrecadação de
Sumaré, ultrapassava os 60%. Era hora do
distrito, que por tantos anos atuou como mero
figurante no cenário regional, ocupar seu lugar
de direito. A organização popular seguiu para o
movimento pró-emancipação. Os moradores queriam
autonomia para definir o futuro de Hortolândia,
os hortolandenses decidiram pela criação do
município. Foi em 19 de maio de 1991, que 19.081
mil eleitores votaram "sim" no plebiscito que
decidiu pela emancipação administrativa do
distrito.
Nascia, assim, da vontade popular, o município
de Hortolândia, formado por 110 mil habitantes
que escolheram a região para morar, vindas de
várias partes do país, em pleno êxodo rural,
quando o estado de São Paulo era o destino
daqueles que buscavam oportunidades de trabalho
e qualidade de vida. Criado através da lei nº
7.764 de 30 de dezembro de 1991, Hortolândia
emancipa-se de Sumaré, passando a ter autonomia
sob o seu processo de desenvolvimento na região,
apesar de ter sido criado em 1991 a
administração só é implementada de fato, a
partir de 1993.
Infraestrutura e desenvolvimento urbano
Inserção regional
Região Metropolitana de Campinas.Situado a 115
km da capital paulista e a 24 km de Campinas, o
município de Hortolândia possui uma posição
estratégica, entre grandes polos de
desenvolvimento. Por sua posição privilegiada, a
região atrai grandes organizações industriais,
além de estar cercada por grandes universidades.
A localização geográfica do município se dá a
oeste de Campinas, limitando-se ainda com os
municípios de Sumaré e Monte Mor. Possui uma
área de 62 km², sendo o menor município da
Região Metropolitana de Campinas. O principal
rio que corta o município é o Ribeirão Jacuba. O
município beneficiou-se economicamente por estar
ao longo da Rodovia Anhanguera, ser limítrofe de
Campinas e estar próximo ao Aeroporto
Internacional de Viracopos.
Mais recentemente foi implantada a continuação
da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) que
atravessa o município, na região do Jardim
Amanda. Esta rodovia permitiu importante acesso
ao município através do trevo no entrocamento
com a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre
Proença (SP-101) em área próxima a empresa IBM
do Brasil.
Há uma visível conurbação entre Campinas, Sumaré
e Hortolândia, sem uma clara identificação dos
limites territoriais destes municípios. A
interdependência física-territorial e
sócio-econômica é um elemento de extrema
importância na elaboração de planos e projetos
para os municípios em questão.
Evolução histórica da urbanização
A análise da ocupação do território de
Hortolândia, foi feita segundo dois períodos,
utilizando-se como referência o levantamento
aerofotogramétrico do Instituto Geográfico e
Cartográfico (IGC) de 1993, ano em que foi
implementada de fato, a primeira administração
da cidade. Até 1993, verifica-se que as
urbanizações de Hortolândia ocorreram no entorno
do núcleo original, próximo a estação
ferroviária, com os loteamentos Ortolândia,
Remanso Campineiro, Vila Parque São Francisco,
Jardim Santana, Vila Real, Nova Hortolândia,
entre outros.
Avenida do Shopping Metropolitano, Bairro Jardim
Mirante.Neste período, destaca-se ainda a
urbanização das áreas próximas a Rodovia
Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101),
que interliga o município à Via Anhanguera,
destacando-se os loteamentos Jardim Rosolém,
Sumarezinho, Santa Emilia, Santa Izabel, Santo
Antonio, Chácara Fazenda do Coelho entre outros.
Havia portanto, até 1993, duas regiões
urbanizadas na cidade: a região mais central e a
região do Rosolém e Sumarezinho, sendo
importante destacar que até este ano, a cidade
possuía em torno de 90 mil habitantes que
residiam nestas áreas urbanizadas.
A partir de 1993 ocorre uma grande expansão das
áreas urbanizadas do território de Hortolândia,
em especial, pela implantação do loteamento
Jardim Amanda, caracterizando como um loteamento
de grande extensão e padrão popular, que
provocou o alto crescimento populacional. Outras
áreas foram loteadas e incorporadas a área
urbanizada como os loteamentos Jardim Carmem
Cristina, Estefânia, Santa Luzia, Laranjeiras,
Jardim São Bento, Stela, São Sebastião, Adelaide
entre outros.
Mais recentemente surgiram loteamentos de padrão
habitacional e de renda mais altos como Jardim
Residencial Firenze, Parque Gabriel, Jardim
Green Park Residence e Villa Flora. Constata-se
que as áreas mais centrais vem sendo utilizadas
para empreendimentos habitacionais com padrões
mais altos, contrastando com áreas urbanizadas
nas regiões mais distantes do centro, com
padrões habitacionais mais baixos e carentes de
infraestrutura, como Jardim Nova Europa, Vila
Guedes, Jardim Boa Esperança, entre outros.
Referencias
Wikipedia
Ache Tudo e Região |
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