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Um pequeno lugarejo denominado Vila
Bethlém era sede da Companhia Fazenda Belém, empresa associada da The São
Paulo Railwai CO., que lideravam um empreendimento formado em 1858 por
capitais britânicos e brasileiros com o objetivo de construir uma ferrovia
entre as cidades de Santos e Jundiaí para escoar a produção cafeeira do
interior do Estado até o porto paulista. |
Uma parte da Fazenda Belém, denominada
Campos do Juqueri, foi comprada por Irineu Evangelista de Souza, o Barão
de Mauá, na época, por 8.888 contos de réis. A Vila Bethlém servia de
acampamento aos operários que construíram o túnel que transpunha a Serra
do Botujuru.
Após a conclusão do túnel, a São Paulo
Railway, conhecida popularmente como “Inglesa”, havia comprado do Barão de
Mauá os 45 km2 que hoje formam a cidade de Francisco Morato. com a
inauguração do túnel de Botujuru, a área em torno da vila transformou-se
numa fazenda de eucaliptos que fornecia lenha para ser usada na estrada de
ferro. Surgiram também, às margens da ferrovia, várias olarias e cerâmicas
que produziam tijolos e telhas utilizadas pela compania que construía a
ferrovia.
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O nome do local foi simplificado para
Belém em 1900, quando a São Paulo Railway duplicou as linhas férreas e
construiu uma pequena estação de abastecimento onde hoje é a estação
ferroviária. |
A Vila Bethlém tornou-se temporariamente
entreposto de produtos agrícolas vindos de Bragança Paulista, Atibaia e
cidades do sul de Minas Gerais. Pois antes da conclusão do túnel, o ponto
final da ferrovia era aqui.
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Em 1946, com a emancipação da São Paulo
Railway CO. pelo governo brasileiro, as terras da Companhia Fazenda Belém
foram loteadas em vários sítios e a vila tornou-se distrito do recém
emancipado município de Franco da Rocha. |
Como as leis brasileiras não permitiam
que houvesse no país duas cidades com o mesmo nome (Belém do Pará e Vila
Bethlém, ou simplesmente Belém), a cidade paraense conservou seu nome, por
ser mais antiga e ser capital de um estado e, em 1954, foi sugerida que a
antiga Vila Bethlém recebesse o nome de Francisco Morato.
A sugestão foi dada pela Faculdade de
Direito do Largo São Francisco, onde o professor Francisco Morato havia
lecionado. Acolhida pela Câmara Municipal de Franco da Rocha, o distrito
de Francisco Morato
emancipou-se
político-economicamente no dia 21 de março de 1965.
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Depois de um
plebiscito realizado no distrito e aprovado pela Assembléia Legislativa do
Estado. |
Nascia, portanto, há exatos 40 anos, a
cidade de Francisco Morato. Com aspecto de típica cidade do interior, com
casas simples; ruas de terra, freqüentadas por charretes e carroças; com
sua geografia acidentada, cheia de morros e desníveis e com uma pequena
população (cerca de 5.000 pessoas, segundo pesquisas da época), que ainda
dependia de Franco da Rocha para se desenvolver.
Quem foi Francisco Morato
É bem possível que o político
Francisco Antonio de Almeida Morato nunca tenha visitado o local que se
transformou na cidade que tem o seu nome. Pois o paulista nascido em 17 de
outubro de 1868, em Piracicaba, morreu em 21 de maio de 1948, 17 anos
antes de a cidade elevar-se à categoria de município.
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Francisco Morato, 40 anos depois |
Atualmente a cidade de Francisco Morato é
uma das maiores da região. Sem condições de abrigar grandes indústrias,
pela falta de áreas disponíveis, a cidade apostou no comércio e na
prestação de serviços para movimentar sua economia. A aposta deu certo. O
maior comércio da região gera milhares de empregos, arrecada impostos para
o município, oferece variedade de produtos e serviços aos seus
consumidores e já se torna ponto de referência nas cidades vizinhas
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Mais historia
Um pequeno lugarejo denominado
Vila Bethlém era sede da Companhia Fazenda Belém, empresa associada da The São
Paulo Railwai CO., que lideravam um empreendimento formado em 1858 por capitais
britânicos e brasileiros com o objetivo de construir uma ferrovia entre as
cidades de Santos e Jundiaí para escoar a produção cafeeira do interior do
Estado até o porto paulista.
Uma parte da Fazenda Belém, denominada Campos do Juqueri, foi comprada por
Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, na época, por 8.888 contos de
réis. A Vila Bethlém servia de acampamento aos operários que construíram o túnel
que transpunha a Serra do Botujuru.
Após a conclusão do túnel, a São Paulo Railway, conhecida popularmente como
"Inglesa", havia comprado do Barão de Mauá os 45 km2 que hoje formam a cidade de
Francisco Morato. com a inauguração do túnel de Botujuru, a área em torno da
vila transformou-se numa fazenda de eucaliptos que fornecia lenha para ser usada
na estrada de ferro. Surgiram também, às margens da ferrovia, várias olarias e
cerâmicas que produziam tijolos e telhas utilizadas pela compania que construía
a ferrovia.
O nome do local foi simplificado para Belém em 1900, quando a São Paulo Railway
duplicou as linhas férreas e construiu uma pequena estação de abastecimento onde
hoje é a estação ferroviária.
A Vila Bethlém tornou-se temporariamente entreposto de produtos agrícolas vindos
de Bragança Paulista, Atibaia e cidades do sul de Minas Gerais. Pois antes da
conclusão do túnel, o ponto final da ferrovia era aqui.
Em 1946, com a emancipação da São Paulo Railway CO. pelo governo brasileiro, as
terras da Companhia Fazenda Belém foram loteadas em vários sítios e a vila
tornou-se distrito do recém emancipado município de Franco da Rocha.
Como as leis brasileiras não permitiam que houvesse no país duas cidades com o
mesmo nome (Belém do Pará e Vila Bethlém, ou simplesmente Belém), a cidade
paraense conservou seu nome, por ser mais antiga e ser capital de um estado e,
em 1954, foi sugerida que a antiga Vila Bethlém recebesse o nome de Francisco
Morato.
A sugestão foi dada pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, onde o
professor Francisco Morato havia lecionado. Acolhida pela Câmara Municipal de
Franco da Rocha, o distrito de Francisco Morato emancipou-se
político-economicamente no dia 21 de março de 1965. Depois de um plebiscito
realizado no distrito e aprovado pela Assembléia Legislativa do Estado.
Nascia, portanto, há exatos 40 anos, a cidade de Francisco Morato. Com aspecto
de típica cidade do interior, com casas simples; ruas de terra, freqüentadas por
charretes e carroças; com sua geografia acidentada, cheia de morros e desníveis
e com uma pequena população (cerca de 5.000 pessoas, segundo pesquisas da
época), que ainda dependia de Franco da Rocha para se desenvolver.
Gentílico: moratense
Formação Adminstrativa
Distrito criado com a denominação Francisco Morato, pela lei estadual no 233, de
24-12-1948, subordinado ao município de Franco da Rocha.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito figura no município de
Franco da Rocha.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Elevado à categoria de município com a denominação de Francisco Morato, pela lei
estadual nº 8092, de 28-02-1964, desmembrado de Franco da Rocha. Sede no antigo
distrito de Francisco Morato. Constituído do distrito sede. Instalado em
21-03-1965.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968 o município é constituído do
distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Referencias
Prefeitura municipal
IBGE
Ache Tudo e Região
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