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VoltarPontos Históricos Garuva SC

 

Igreja São João Batista A construção iniciou em 1939; o primeiro padre que visitou o povoado foi frei Justino Girardi, vindo de São Francisco; os padres franciscanos tomaram posse da paróquia de São Francisco do Sul no dia 26 de agosto de 1915; no mesmo ano visitaram a região de Garuva. As primeiras missas foram perto do Porto de Cavalinhos na residência de Marcos Padilha e no povoado de Garuva, na casa de João Catarina. A primeira capela foi construída em 1918; mais tarde foi demolida e em 1939 iniciada nova capela que se conserva até hoje e levou 9 anos para ser construída. No dia 25 de fevereiro de 1960 foi criada a paróquia São João Batista de Garuva, desmembrada da paróquia de São Francisco e padre José Novak foi nomeado o 1º pároco. A nova igreja teve sua construção iniciada em 1997.

Recanto da Judite O recanto tirou o nome da conhecida pedra da Judite; dona Judith Flor do Brasil foi fundadora da Igreja Sabatista Glória Vindoura, cujo templo se encontra no bairro Garuva Acima, à margem da estrada. Ela construiu o 1º templo em Joinville, o 2º no município de Três Barras e o 3ª aqui neste município. Ela ajudava as pessoas necessitadas e acolhia bem a todos. Fazia o batismo dos fiéis de sua igreja no rio São João, que passa atrás da igreja; os batizados eram feitos perto de uma grande pedra, atrás da greja, que acabou ficando conhecida como pedra da Judite ; dona Judith faleceu aqui em Garuva no dia 13 de março de 1982 e foi enterrada em Joinville. O acesso ao recanto da Judite é feito pela estrada Alfredo Ellmer. No local há sempre um enorme banco de areia, extraída para aterros e construções; como o local é muito bonito muita gente costuma pescar e brincar na areia e na água; neste local a areia é clara e limpa e a água cristalina.

Galpão da Mexportim Comércio Manufaturados Ltda A construção, feita pelo sr. Elias Nicolau Saad em 1950 para nela instalar um descascador de arroz; o descascador foi comprado da companhia francesa que estava no bairro Barrancos; a companhia estava se dissolvendo.O descascador era movido a vapor. O sr. Elias administrou o descascador de por um determinado período até 1950 no bairro Barrancos quando foi trazido para o novo galpão em Garuva; a cobertura original do galpão, de telhas francesas, foi arrancada pelo vendaval que devastou parte do município, no dia 26 de junho de 1982.

Hospital e maternidade São Judas Tadeu Ltda. O hospital São Judas Tadeu sempre foi um hospital particular, embora tenha passado por diversos donos. Suas dependências foram iniciadas pelo senhor José Luiz Vizcay Chipi de Aguiar, um serventuário de justiça, na ocasião residente em Itapoá. O terreno, com 7.250 metros quadrados, foi doado ao senhor José Luiz de Aguiar por José da Costa Cidral, conforme escritura registrada dia 14 de outubro de 1977 no cartório Beatriz M. L. Lobo, de São Francisco do Sul, sob número 5.143. Para contornar problemas fiscais colocou-se na escritura o valor de 50 mil cruzeiros, embora o sr. José da Costa Cidral tenha dado o terreno gratuitamente como forma de beneficiar a população com serviços médicos. Construída uma parte com recursos próprios, o senhor José Luiz Aguiar vendeu o imóvel ao médico boliviano Edgar Zarabia Rios e esposa Marden Lenny Suarez de Zarabia, em 1981. Foi nas mãos da família Zarabia que o hospital iniciou os atendimentos e passou a ser chamado pelo seu atual nome. São Judas era o santo de devoção da família Zarabia. A família ampliou as instalações do hospital e o equipou para internamentos e atendimentos em geral e de emergência. O hospital atendia pelo Instituto Nacional de Previdência Social, Funrural, convênios e particulares. Em 1986 a família Zarabia vendeu o hospital e se estabeleceu em Joinville. Os proprietários que se sucederam continuaram atendendo usuários de planos de saúde, particulares e pelo Sistema Único de Saúde.

Delegacia de polícia O primeiro prédio escolar construído em Garuva é o prédio onde hoje está instalada (desde 1976) a delegacia (Av. Celso Ramos nº 637); o terreno foi comprado mediante doação (em 1946) da Empresa industrial agrícola Palmital Ltda; ele foi inaugurado em 1950 com o nome de Escola Básica Carmem Seara Leite e no mesmo ano nomeada a diretora sra. Astyr Saad; antes desta data a unidade escolar chamava-se Escola Mista Estadual de Garuva. A escola deveria se chamar Escola Básica Maria Corrêa Saad, que foi uma das primeiras professoras da região. No entanto, na delegacia de educação o processo foi trocado pelo da escola de outro município do Estado que também estava sendo inaugurada. Carmem Seara foi uma das primeiras professoras daquele município. Aparentemente esta troca passou despercebida já que na ocasião não houve nenhum empenho das duas escolas envolvidas em retificar os nomes. Cumpre notar que em virtude da falta de local adequado, algumas salas do prédio começaram a ser usadas ainda antes do término das obras e inauguração. Também é bom observar que desde 1919 havia ensino público na região só que não havia prédio escolar próprio, as aulas eram dadas na residência da professora ou de um particular. A primeira professora a lecionar em Garuva (na área urbana) foi a sra. Suzana Stazack, falecida e enterrada em São Francisco do Sul. Este prédio foi restaurado em 1996; a telha original (francesa) foi trocada por telha romana. Com o aumento dos alunos em 1974 foi inaugurado novo prédio escolar onde está até hoje e se chama Colégio Estadual Carmem Seara Leite; o prédio anterior, perto da praça Pedro Ivo, passou a abrigar o posto de saúde; a partir de 1976 passou a funcionar também a delegacia de polícia no mesmo prédio, junto com o posto de saúde. Nos anos de 72/73 em virtude do número grande de alunos foram usadas como sala de aula algumas dependências do galpão da Mexportim Comércio de Manufaturados Ltda. Em 1984 o posto de saúde foi instalado em novo prédio, exclusivo para este fim, ficando no local somente a delegacia de polícia e atividades afins. Este prédio, o templo católico, o templo evangélico e a casa que foi a casa comercial Margarida Cidral são as únicas construções de alvenaria feitas na área urbana na primeira metade do século XX e que conservam até a presente data.

Praça Governador Pedro Ivo Esta praça, muito antiga, foi urbanizada em 1988, na gestão do então prefeito Saul Zamboni e inaugurada no dia 24 de dezembro de 1988. Ela foi projetada por uma equipe de urbanistas; o calçamento, a fonte d'água que vem diretamente da serra e os morros lembram as características geológicas do município; as bananeiras desenhadas nas pedras do calçamento lembram a principal fonte de renda do município na ocasião. Foram plantadas árvores nativas da região. Foi considerada uma das maiores e mais lindas praças públicas do estado de Santa Catarina.

Cemitério municipal O cemitério da cidade foi estabelecido, em 1924, na av. Celso Ramos nº 664, esquina com a av. Paraná, onde atualmente se encontra um prédio comercial e residencial. Ele foi desativado no dia 16 de março de 1945 (data do último enterro) quando os enterros passaram a ser onde atualmente se encontra o cemitério; o primeiro enterro no atual cemitério foi do sr. João Evangelista Vieira, no dia 14 de março de 1945. Em 1988 o que restou do primitivo cemitério foi removido para dar lugar ao prédio atualmente existente (inaugurado em 1990). O cemitério mais antigo do município encontra-se às margens do rio Say-Guassu, bairro Mina Velha, onde há uma capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus, mas o acesso por terra é muito distante; atualmente é pouco usado pela comunidade; até 1924 os mortos eram enterrados neste cemitério ou no cemitério da Vila da Glória, transportados de canoa.

Casa comercial de Margarida Pohl Cidral
A construção da Casa comercial de Margarida Pohl Cidral, cujo imóvel existe até hoje no Loteamento Dona Margarida, Av Celso Ramos s/n, foi feita em 1928 e servia refeições além de vender mercadorias diversas; era ponto de parada dos ônibus do trajeto Joinville-Curitiba; no ano da construção vendia-se gasolina em lata, pois os carros eram poucos; posteriormente foi colocada uma bomba de gasolina, a 1ª do município. Em 1955 a casa comercial passou a ser administrada por dona Odete (filha de dona Margarida) e o nome mudou para Casa Comercial de Odete Cidral Ferrazza. Neste ano houve o registro oficial para venda de gasolina e seus derivados. A partir de 1968 o estabelecimento passou a vender gás (Liquigás), na ocasião único ponto de venda de gás na região. No ano de 1970 o ponto comercial mudou para a Br 10l ( Km 006, casa 405) com o nome de Bem bem restaurante, posto e comércio Ltda. ( bem bem era o apelido do Sr. Hilário Ferrazza, marido de dona Odete Cidral).

Porto Palmital Os franceses instalados no bairro Palmital em 1919 montaram uma indústria, chamada Empresa Industrial Agrícola Palmital Ltda; a matriz desta firma era em Joinville; produziam e comercializavam conservas de palmito, pepino, peixe, patê de galinha, carnes, queijo e outros produtos; também havia uma fábrica de banana cristalizada, loja de ferragens, olaria, serrarias, fábrica de vassouras de cipó e balaios, hotel, salão de baile, barbearia, padaria, açougue, farmácia; algumas famílias produziam queijo em escala comercial e beneficiavam peles de animais para exportar. Os produtos eram vendidos e escoavam pelo porto, de onde vinham também os produtos comprados. Extraiam folhas de sapé que eram amarradas em fardos e exportadas para a França; parte dos produtos era exportada para a Argentina e o restante para a Europa. A movimentação era intensa; para o transporte de mercadorias os navios ficavam ancorados em mar aberto e as chatas (grandes barcaças) puxadas por um rebocador chamado Loyd 7, pertencente ao porto de São Francisco, faziam o trajeto do porto ao navio. Em 1935 restavam poucas famílias de franceses por aqui e o empreendimento estava falido. A decadência do Palmital e a falência da indústria francesa deu-se em parte com a devastação do palmito. Como não havia preocupação em replantar o palmito, ele foi se acabando; os mais antigos dizem que o palmito era tão abundante e os pés tão próximos que o tronco precisava ser cortado em diversos pedaços para chegar até o chão. Também contribuiu para a falência um desvio de dinheiro muito grande feito pelo administrador da empresa que morava em Joinville, sr. Wolf; quando o desvio foi descoberto, para escapar da cadeia o sr. Wolf tomou 25 comprimidos de cafiaspirina (este medicamento não é mais fabricado atualmente) e se fez passar por louco; ficou muito tempo internado num hospício em Curitiba e nunca mais se teve informação dele. A abertura da estrada Florianópolis-Curitiba, em 1928 ( atual avenida Celso Ramos) contribuiu para diminuir o movimento do porto Palmital; além disto foi criado o posto fiscal ( no bairro Pedra Branca) e as famílias foram se fixando nas proximidades do posto, juntamente com os trabalhadores da estrada; muitas famílias do Palmital se estabeleceram no bairro paranaense de Pedra Branca.

Porto Barrancos O porto Barrancos foi inaugurado em 1919, com a chegada de um grupo de famílias francesas (no mesmo ano outro grupo de famílias francesas se estabeleceu no bairro Palmital) ; tem este nome por causa do barranco, perto do trapiche. O bairro acabou recebendo o nome do porto, como ocorreu no Palmital. Os franceses montaram uma serraria e um descascador de arroz, movidos a vapor e toda economia do bairro girava ao redor destes dois empreendimentos; também construíram uma estrada de ferro ligando a serraria ao local hoje denominado Lamin, usada para transportar madeira, arroz e palmito; o rio Barrancos foi desviado dois quilômetros para abastecer a vila que estava se formando com dezenas de casas. Em menor escala havia extração de palmito e cipó; dezenas de famílias residiam no Barrancos. Com a falência do empreendimento do bairro Palmital, em 1935, este bairro também se ressentiu e os franceses destes dois bairros deixaram a região praticamente na mesma época. Algumas famílias voltaram para França e outras se espalharam pelo Brasil. Nenhuma família francesa ficou aqui na região.

Porto Cavalinhos Este porto está localizado no rio cavalinhos; a estrada de Três Barras iniciava neste porto. Os viajantes e os produtos vindos do interior do litoral embarcavam neste porto dirigindo-se até o porto palmital e de lá para o porto de São Francisco. Sua importância histórica está ligada à estrada de Três Barras, construída em 1742 pelo governo imperial. O porto Cavalinhos era menor que o porto Palmital mas com capacidade suficiente para atracação de barcaças que levavam pessoas e produtos para o porto Palmital ou diretamente para o porto de São Francisco. Dezenas de pequenas embarcações aportavam regularmente no porto Cavalinhos levando bananas, peixe defumado, palmito, queijo, artesanato de cipó, peles e outros produtos que seguiam no lombo de mulas em direção a Curitiba. Atualmente o local é de difícil acesso e as margens estão cobertas pela vegetação.

Fazenda dos Gomes Situada na estrada Cavalinhos (bairro Três Barras) entre os rios Cavalinhos e Três Barras. Desta fazenda sabe-se apenas que pertenceu à família Gomes e que se dedicava à criação de gado, com mais de 500 cabeças; a família Gomes estabeleceu-se no local possivelmente em 1830. Possuía muitos escravos, um cemitério, uma igrejinha, a casa da família e galpões para usos diversos da fazenda; o gado era vendido em São Francisco do Sul bem como produtos da terra (palmito, peles de animais etc.). Os índios carijós, que eram nômades e caçadores e percorriam o nosso litoral atacavam constantemente a fazenda matando escravos e afugentando o gado. Os ataques foram se intensificando no final do século passado e a família Gomes resolveu então estabeleceu-se em Pirabeiraba onde até hoje moram seus descendentes.

Monte crista O monte crista tem este nome porque sua silhueta lembra uma crista de galo; ele é muito escalado e se tornou famoso porque a estrada de Três Barras, ao passar pelo monte recebeu uma escadaria de pedras de aproximadamente 2 metros para evitar que as mulas e o gado escorregassem na passagem; a escadaria é longa e íngreme e foi feita pelos escravos. Apesar desta precaução, era comum algum animal tropicar e fraturar as pernas ou se machucar; era então abatido e deixado por ali mesmo. Neste monte brotam diversos córregos de águas cristalinas que encantam os turistas.

Cachoeira do Monte Crista Situada na base do monte do mesmo nome (no bairro Três Barras) recebe águas límpidas nascidas nas imediações; são águas sem poluição que vão serpenteando no meio da vegetação. É visitada por muitos turistas e é ponto de parada para grupos que costumam acampar na encosta do monte crista.

Morro do bugre morro do bugre está localizado no bairro Três Barras, no local onde se encontra uma igreja católica (capela do Senhor Bom Jesus); o morro tem este nome porque no dele estava construída a maloca dos índios carijós. Nas imediações havia o cemitério da maloca mas o local foi todo revirado à procura de ouro e atualmente está coberto pelo mato.

Assentamento Conquista O assentamento Conquista, no bairro Três Barras, surgiu a partir de um grupo de agricultores sem terra do oeste catarinense que chegou a Garuva no dia 26 de novembro de 1989; instalaram-se no bairro Mina Velha, numa área da Igreja Católica; o objetivo era serem assentados na fazenda Carrapatinho, neste mesmo bairro; ela chegou a ser desapropriada pelo INCRA. Como a definição da área estava demorando, as famílias dos acampados ocuparam a fazenda no dia 01 de junho de 1990, com o objetivo de pressionar o poder público a uma solução rápida. Houve um conflito que resultou na morte do filho do fazendeiro e as famílias desocupam a fazenda. No dia 17 de outubro de 1991 as famílias voltaram a ocupar a fazenda mas já no dia seguinte um pelotão da polícia militar de Joinville com mais de 200 soldados desalojou os invasores. Houve feridos e prisões. No dia 25 de outubro todos voltaram ao acampamento da Mina Velha. No dia 14 de outubro de 1995 são assentados no assentamento Conquista. Já não são mais invasores ou sem terra. As 13 famílias instaladas passam a produzir verduras para se manter e promover as melhorias. Ninguém passa mais necessidades; não há desemprego, analfabetismo, menores abandonados ou viciados.

Prédios escolares e públicos
+ Escola municipal Vicente Vieira inaugurada em 1995 no bairro Giorgia Paula; o sr. Vicente Vieira foi um cidadão garuvense formado em pedagogia e ligado ao partido do PMDB, nesta ocasião partido do prefeito municipal..
Escola básica Tancredo de Almeida Neves inaugurada em 1990.
Colégio estadual Carmem Seara Leite o prédio onde hoje se encontra o colégio foi inaugurado em 1974.
Secretaria de educação Evaldo Henklein- O prédio, inaugurado no dia 22 de agosto de 1996, na Av. Celso Ramos, abriga a agência do Banco do Brasil, a secretaria de desenvolvimento social da família, a secretaria de educação e a câmara municipal. O sr. Evaldo, que lhe emprestou o nome, foi um sapateiro que sempre esteve envolvido na política, embora nunca tenha assumido cargos públicos; ele foi um dos fundadores do diretório do PMDB de Garuva.
Ginásio de Esportes Sílvio de Miranda - Localizado nas proximidades da praça Pedro Ivo, dentro da propriedade da igreja católica; foi inaugurado em 1994.
Ginásio de Esportes Evandro Nagel - Localizado no bairro Giorgia Paula, foi inaugurado em 1997.