Geografia
de Petrópolis RJ
"Cidade Imperial"
Fundação 16 de março de 1843
Gentílico petropolitano
Unidade federativa Rio de Janeiro
Mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro
Microrregião Serrana
Região metropolitana
Municípios limítrofes Areal, Duque de Caxias, Guapimirim, Magé, Miguel
Pereira, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, São José do Vale do Rio Preto
e Teresópolis
Distância até a capital 68 km
Características geográficas
Área 774,606 km²
Altitude 838 m
Clima Tropical de altitude Cwb
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,804 (RJ: 7º) - elevado PNUD/2000
PIB R$ 3.126.961 mil (BR: 93º) - IBGE/2005
PIB per capita R$ 10.219,00 IBGE/2005 |
Brasão de Petrópolis RJ |
Bandeira de Petrópolis RJ |
O Brasão do Município de Petrópolis foi
criado pela deliberação nº 224 de 8 de janeiro de 1929, sendo o Prefeito o
Dr. Paula Buarque. O Projeto é do Dr. Guilherme de Almeida e o desenho do
Sr. Wasat Rodrigues.
É formado por um escudo português, em azul,
tendo ao alto o emblema PII em ouro sobre a Coroa Imperial, também em
ouro, e na parte inferior, sobre uma montanha em ouro, a águia da Alemanha
em negro e vermelho. Em cima do escudo, a coroa de cinco torres em prata.
Com suporte, trilhos e seus dormentes na cor natural envolvidos por fita
azul, na qual em letras ouro encontra-se a inscrição "Altiora Semper
Petens". Os elementos mostrados no Brasão representam os seguintes fatos e
aspectos da história do Brasil e de Petrópolis:
O escudo português é uma homenagem aos
descobridores do Brasil; A coroa e o emblema PII é uma homenagem ao
fundador.
Petrópolis é um município brasileiro do estado
do Rio de Janeiro. Ocupa uma área de 774,606 km².
O clima ameno, as construções históricas e a abundante vegetação são grandes
atrativos turísticos. Além disso, a cidade possui um movimentado comércio e
serviços, além de produção agropecuária (com destaque para a fruticultura) e
industrial. Fundada por iniciativa de Dom Pedro II, é constantemente chamada de
Cidade Imperial.
Petrópolis é a sede do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), uma
unidade de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia.
O planejamento
Petrópolis é um notável exemplo dos esforços de imigração européia para o Brasil
no Segundo Reinado. Concebida pelo major Júlio Frederico Koeler, é tida como a
primeira cidade projetada do Brasil, composta de um núcleo urbano - a cidade (hoje
o Centro), onde se concentravam o palácio imperial, prédios públicos, comércio e
serviços. O Centro seria rodeado por "quarteirões imperiais", que receberam
famílias de agricultores, principalmente alemãs, que hoje compõem bairros do
primeiro distrito.
Outros estrangeiros, como açorianos e, posteriormente, italianos, viriam somar-se
ao contingente de imigrantes, sobretudo para trabalhar nas indústrias de tecidos
e comércio.
O pitoresco do projeto de Koeler foi o fato de batizar os quarteirões com nomes
de cidades e acidentes geográficos das regiões (Reihnland-Westphalen) de onde
vinham os colonos alemães: Kastelaum (Castelânea), Mosel (Mosela), Bingen,
Nassau, Ingelheim, Woerstadt, Darmstadt e Rheinland (Renânia). As terras foram
arrendadas para Koeler e, através dele, aos imigrantes, resultando em um sistema
de foro e laudêmio (enfiteuse) pago aos herdeiros de Dom Pedro II até hoje.
Arquitetura
Museu Imperial.A cidade possui um conjunto arquitetônico sem igual, dos quais o
símbolo mais conhecido é o palácio imperial, hoje Museu Imperial. O palácio é a
principal construção do chamado "centro histórico", onde se destaca a Avenida
Koeler, ladeada por casarões e palacetes do século XIX. A via é perpendicular à
fachada da Catedral de São Pedro de Alcântara e, no outro sentido, à praça Ruy
Barbosa e à fachada da Universidade Católica - constituindo-se, assim, em um dos
mais belos cenários da cidade.
No chamado "centro histórico" encontram-se também construções curiosas como a
casa de verão de Santos Dumont; o palácio de Cristal; a "Encantada"; o palácio
Amarelo (Câmara de Vereadores); o palácio Rio Negro, fronteiriço à sede da
prefeitura (palácio Sergio Fadel); e construções curiosas, como o "castelinho"
do auto-denominado "duque de Belfort", na esquina da Koeler com a praça Ruy
Barbosa; ou ainda a antiga casa da família Rocha Miranda, na Avenida Ipiranga -
mesmo endereço de outra residência da mesma família, em estilo sessentista.
Linhas modernas também estão presentes na casa de Lúcio Costa, no bairro de
Samambaia.
Petrópolis foi palco de acontecimentos e episódios diversos da história do
Brasil, como:
A inauguração da primeira rodovia pavimentada do Brasil, a União e Indústria
(1861), ligando a cidade a Juiz de Fora (MG);
A primeira sessão de cinema (1897), com a exibição, através de "cinematógrapho",
dos primeiros filmes dos irmãos Lumière;
A assinatura do tratado que incorporou o Acre ao Brasil (1903);
A morte de Ruy Barbosa (1923);
O suicídio do escritor austríaco Stefan Zweig (1942).
Geografia
Petrópolis localiza-se no da Serra da Estrela, pertencente ao conjunto
montanhoso da Serra dos Órgãos, a 838 metros acima do nível do mar. Situa-se a
68 km do Rio de Janeiro.
O clima da cidade é o tropical de altitude com verões úmidos e invernos secos. A
média anual da cidade é de 18°C (típica de uma cidade serrana fluminense).
A média de julho é 15°C, sendo a máxima da temperatura média neste mês de 22°C e
a mínima de 10°C. Em janeiro a temperatura média é de 21°C, sendo a máxima da
temperatura média de 27°C e a mínima de 18°C. A menor temperatura já registrada
na cidade foi de -1°C no dia 2 de agosto de 1955; a maior máxima já registrada
foi de 36°C.[carece de fontes?]
Subdivisão
Petrópolis está dividida em 5 distritos, que se subdividem em bairros menores.
são estes:
Petrópolis (distrito sede)
Cascatinha
Itaipava
Pedro do Rio
Posse
Economia
A economia de Petrópolis é baseada no turismo e no setor de serviços. Também
merece destaque o comércio de roupas, sobretudo nos pólos da Rua Teresa e
Itaipava, que atraem compradores (atacadistas e varejistas) de todo o país.
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