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HISTORIA ARARUNA |
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Até o ano de 1947,
quando foi fundado o Município de Campo Mourão, a
região do noroeste do Paraná era formada pelos
Municípios de Guarapuava e Pitanga, com o povoamento
de Campo Mourão, iniciado muitos anos antes de sua
elevação a município, e a colonização de uma das
maiores e mais ricas regiões da hinterlândia
paranaense. Peabiru foi a segunda comunidade a ser
criada na zona do noroeste, por desmembramento de
Campo Mourão.
A região, apesar de ser conhecida pelos espanhóis,
logo após o descobrimento do Brasil, onde os Padres
Jesuítas fundaram e mantiveram, por muitos anos, as
célebres "reduções", era ainda quase totalmente
desconhecida, servindo de habitat aos aborígenes,
principalmente da grande tribo Caigangue, de que
ainda existem alguns remanescentes.
Primitivamente foi Araruna conhecida pela
denominação do Caminho de Peabiru que, segundo
Romário Martins, era uma via de comunicação
pré-colombiana a se estender por mais de duzentas
léguas, da costa de São Vicente ao Rio Paraná,
atravessando os Rios Tibagi, Ivaí e Piquiri, por
onde os povos indígenas se comunicavam com o mar e
com as regiões mais distantes do ocidente. Os
Bandeirantes utilizavam-se do caminho de Peabiru em
todas as direções da linha tronco e dos seus ramais.
As viagens eram feitas pelo itinerário de São
Vicente, Piratininga, Sorocaba, Botucatu, Tibagi,
Ivaí e Piquiri, ou, ainda, pelo Tietê, atravessando
o Paranapanema, nas proximidades da foz do Pirapó,
subindo pela margem deste em direção ao Rio Ivaí até
Campo Mourão. Por esse caminho transitaram, no
século XVI, numerosas pessoas e expedições. Cabeza
de Vaca e seus séquito militar, em 1541, passou por
ali, quando em viagem para Assunção, no Paraguai. Em
1549, Johan Ferdinando, vindo de Assunção com
destino a Santa Catarina, também seguiu o mesmo
roteiro. Os companheiros de Hans Staden, em 1551,
cruzaram o caminho de Peabiru; Ullrich Schimidel, em
1553, vindo do Paraguai para São Vicente o Padre
Leonardo Nunes, Pedro Correia, João de Souza, Juan
Salazar e Espinosa, Cipriano de Goes e Ruy Diaz
Melgarejo, este último, governador de Vila Rica do
Espírito Santo, cidade fundada pelos espanhóis em
pleno sertão do Planalto Oeste do Paraná, pouco
depois do descobrimento do Brasil, e muitos outros,
atravessaram o território paranaense, pelo antigo
Caminho de Peabiru. Citem-se, ainda, Diogo Nunes, na
sua viagem ao Paraguai e ao Peru, Braz Cubas e Luiz
Martins, que em 1562 vararam trezentas léguas de
sertão. Tudo isso antes ou pouco depois de haver
Tomé de Souza mandado obstruir, em 1552, o caminho
que, da costa de Santa Catarina, ai atingir o Rio da
Prata e que era um dos ramos da linha tronco de
Peabiru.
Após a entrada dos Jesuítas no território de Guaíra,
o Caminho de Peabiru foi dado como sendo percorrido
por São Tomé, na sua peregrinação através da América,
motivo porque passou a denominar-se Caminho de São
Tomé. À margem desse caminho histórico, na região em
que outrora se constutuiu o território imenso e
desconhecido da província paraguaia de Guaíra, nos
altiplanos do sertão paranaense, próximo às ruínas
das ex-cidades espanholas conhecidas pelas
denominações de Vila Rica do Espírito Santo e Ciudad
Real del Guaira, destruídas no século XVII pelos
bandeirantes paulistas, surgiu um pequeno povoado,
que deu origem à atual cidade de Araruna. Naquela
época já existia o Município de Peabiru, desmembrado
de Campo Mourão, e Araruna formou-se em pleno
território comunal de Peabiru, de onde seria
desmembrado mais tarde, para se transformar em
Município Autônomo.
Clasio Felipe Rodrigues (1923), Hipólito Myeskollske
(1940), Antonio Rangon (1940), Umbelina Maria de
Jesus (1940), Elena Riba Wonsik (1941), Zoraido
Cazarin (1942), Angelino e Pedrinha Tonette (1942),
Isidora Primão (1942), Vivina Casarin Maiolli
(1943), Luíza Casarin de Oliveira (1944), Paulo
Toledo, João Antonio Rodrigues, João Ribeiro,
Ernesto Martins Tavare, João Martins Tavares,
Sebastião Inácio Faria, José Maria de Faria, Joaquim
Emídio de Faria, Amélio Manoel da Silva, Izidoro
Pintaro (1948), Carlos Pereira de Lima (1949), Iraci
Alves (1950), Luiz Antonio Rosa (1950), Alberto
Toigo (1951), Antonio de Souza Pereira (1951), Lau
Badocco (1951), Abelardo Montenegro (1952), Etelvina
Camargo (1952), Francisco Feitosa dos Santos (1953),
Thereza Guarido Ryal Zawadzki (1956), foram os
primeiros habitantes da localidade. Estes pioneiros,
acompanhados das suas respectivas famílias, se
instalaram à margem da Estrada da Boiadeira que
conduzia para o Pôrto São José e para o Estado de
Mato Grosso, e que era um caminho vicinal da antiga,
história e pequena Estrada de São Tomé.
Estabeleceram-se no alto de uma colina, iniciando,
imediatamente, a derrubada da floresta, para a
cultura dos cereais próprios da região.
Observando a Inspetoria de Terras, do Departamento
de Geografia, Terras e Colonização do Estado, que o
povoado estava progredindo e que devia ter sua obra
de urbanização coadjuvada pelo poder público,
resolveu incluir no seu plano de urbanização das
cidades do interior a nascente povoação de Araruna,
cuja denominação foi dada pelo Sr. Sady Silva,
funcionário daquele Departamento, em 1951.
Já no ano seguinte a cidade apresentava grande
progresso. Colonos procedentes de diversas Unidade
da Federação, como, São Paulo, Santa Catarina, Rio
Grande do Sul, etc., começaram a chegar ali, através
de Guarapuava, Pitanga, Maringá e Campo Mourão,
aumentando, extraordinariamente, as suas atividades.
Iniciou-se a cultura do Café, do Algodão, do Arroz e
de todos os produtos agrícolas propícios ao clima
local, em alta escala.
Em 1952 a cidade contava com uma população estimada
em 2000 habitantes e a zona rural, 16000 pessoas.
[editar] Formação AdministrativaDistrito criado com
a denominação de Araruna, pela lei estadual nº 790,
de 14-11-1951, com terras desmembrados dos
municípios de Campo Mourão e Foz do Iguaçu, passando
a pertencer ao novo município de Peabiru.
Elevado à categoria de município com a denominação
de Araruna, pela lei estadual nº 253, de 26 de
novembro de 1954, desmembrado de Peabiru. Sede no
antigo distrito de Araruna. Constituído do distrito
sede. Instalado em 9 de novembro de 1955.
Pela lei municipal nº 12, de 24 de abril de 1955, é
criado o distrito de Cianorte e anexado ao município
de Araruna.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o
município é constituído de 2 distritos: Araruna e
Cianorte.
Pela lei estadual nº 2412, de 13 de julho de 1955,
desmembra do município de Araruna o distrito de
Cianorte. Elevado à categoria de município.
Pela lei municipal nº 6, de 17 de março de 1956, é
criado o distrito de São Vicente e anexado ao
município de Araruna.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o
município é constituído de 2 distritos: Araruna e
São Vicente.
Pela lei municipal nº 113, de 25 de outubro de 1962,
é criado o distrito de Nova Brasília (exquilômetro
42) e anexado ao município de Araruna.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o
município é constituído de 3 distritos: Araruna,
Nova Brasília e São Vicente.
Pelo ofício nº 1760, de 19 de junho de 1980, da Dege,
o distrito de Nova Brasília foi extinto em
decorrência da lei estadual nº 4683, de 23 de
janeiro de 1963, que criou o distrito de São
Vicente.
Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o
município é constituído de 2 distritos: Araruna e
São Vicente.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de
14-V-2001.
Referencia:
Wikipédia
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