A origem do município de
Castanhal é atribuída a um povoamento de colonos
e imigrantes nordestinos. O desenvolvimento do
Núcleo de Castanhal começou mesmo a partir do
momento em que o Governo decidiu dar início à
execução do tão discutido e até mesmo
desacreditado por alguns homens da Província,
Projeto de construção da ferrovia que ligaria
Belém e Bragança, cuja obra conforme a região
passou a ser chamada de Estrada de Ferro de
Bragança.
Em 1885, os trilhos
chegaram à localidade de Itaqui às proximidades
de Apeú, graças ao incansável trabalho
desenvolvido por um dos heróis, que para essa
promissora terra se deslocara como parte
integrante da imigração nordestina, o coronel
Antonio de Souza Leal, a quem o Governo confiara
o comando de tão importante obra.
A chegada dos trilhos,
que muitos já não acreditavam mais, deu um
impulso espetacular para esse acontecimento.
Portanto, 76 anos depois da Proclamação da
Adesão do Pará à Independência do Brasil e cinco
meses antes da Proclamação da República, o
Núcleo de Castanhal, por força da Lei nº. 646,
de 06-06-1899, passou a categoria de Vila. Sua
instalação solene só deu-se a 15-08-1901,
justamente na data comemorativa a Adesão do Pará
à Independência, como também, já no regime
Republicano.
A conclusão da Estrada
de Ferro de Bragança, que aconteceu a
01-12-1900, constituiu-se num dos fatos mais
importantes do Governo do Dr. Augusto
Montenegro, ainda na 1ª. República 1889-1930.
Algo, que beneficiaria não só a então Vila de
Castanhal, mas grande parte da população
Paraense.
Em 1902, o então
Governador Dr. Augusto Montenegro, certamente
visando controlar melhor a produção da região,
achou que o melhor meio seria centralizar tudo e
para isso, dividiu a área pertencente a
Castanhal, em sete colônias: “José de Alencar”
que corresponde hoje ao (centro da cidade),
Anita Garibaldi, Ianetama, Iracema, Inhangapi,
Antonio Baena e Marapanim. Mas ainda faltaria
mão-de-obra para a produção, então
estabeleceu-se um convênio com o governo
espanhol, porém os imigrantes oriundos desse
país não se adaptaram às condições climáticas e
deixaram a região.
Existem duas versões
que tentam explicar a origem do nome Castanhal.
A primeira delas, diz respeito ao fato que,
apesar da área em questão nunca ter se
caracterizado, nem no passado e nem nos dias de
hoje, como uma área onde seja frequente a
ocorrência de castanheiras, o nome do município
foi dado em homenagem a essa espécie vegetal. A
segunda versão remete-se à época da construção
da estrada de ferro que ligava Belém a Bragança,
quando uma das suas estações ficou localizada
sob a sombra de uma frondosa castanheira e, a
partir daí, o local foi batizado como Castanhal,
constituindo-se o núcleo urbano.
Formação
Administrativa
Nos quadros de
apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920,
figura no município de Belém o distrito de
Castanhal.
Elevado à categoria de
município com a denominação de Castanhal, pelo
Decreto Estadual n.º 600, de 28-01-1932,
desmembrado de Belém. Sede no antigo distrito de
Castanhal. Constituído do distrito sede.
Instalado em 22-02-1932.
Pelo Decreto Estadual
n.º 680, de 27-06-1932, Castanhal adquiriu do
município de Marapamim o distrito de Curuça.
Pelo Decreto Estadual
n.º 1.136, de 28-12-1933, é desmembrado do
município de Castanhal o distrito de Curuça.
Elevado à categoria de município.
Em divisão
administrativa referente ao ano de 1933, o
município é constituído do distrito sede.
Em divisões
territoriais de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o
município aparece constituído de 4 distritos:
Castanhal, Anhanga, Apéu e Inhangapi.
Pelo Decreto-lei n.º
4.505, de 30-12-1943, é desmembrado do município
de Castanhal os distritos de Anhanga e Inhagapi,
elevados à categoria de município.
Em divisão territorial
datada de 1-VII-1960, o município é constituído
de 2 distritos: Castanhal e Apéu.
Assim permanecendo em
divisão territorial datada de 2007.
Referencias
IBGE Prefeitura Ache Tudo e Região
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