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Ganância pela soja leva fazendeiro a usar meios cruéis para matar animais indefesos A Polícia Civil prendeu na tarde desta quinta-feira (27), em São Vicente, no litoral de São Paulo, o pecuarista Luiz Augusto Pinheiro de Souza, dono da Fazenda São Luiz da Água Sumida, em Brotas, no interior de São Paulo. Ele é acusado por maus-tratos contra cerca de mil búfalos e 72 cavalos e éguas. É impensável o que um psicopata extremamente perigoso como este monstro, pode fazer por lucro. Souza também foi denunciado pelo Ministério Público estadual por ameaça, falsificação de documentos e falsidade ideológica. Os búfalos abandonados na fazenda ficaram um mês sem comida e 20 dias sem água, uma situação de privação que levou muitos deles à morte. Algumas fêmeas que estavam prenhas perderam a vida durante o parto, assim como seus filhotes. A ordem de prisão havia sido expedida em dezembro, a pedido do Ministério Público de São Paulo. Outro acusado, o segurança Rinaldo Ferrarezi, está preso desde o mês passado. Segundo inquérito policial, o proprietário da fazenda, de cerca de 1.000 hectares, abandonou os animais sem comida e sem água por um longo período, por simplesmente querer trocar de cultura, a soja pareceu ser mais rentavél, e o criminoso em uma condição de pura crueldade provocou a morte de mais de uma centena deles e danos permanentes à saúde de outros. Um laudo do inquérito policial diz que os animais foram mortos de maneira cruel pela privação de água e alimento, além da exposição a calor excessivo. Diz ainda que a investigação revelou que Souza enterrou em valas búfalos ainda vivos que apresentavam condição precária de saúde. A suspeita é que os maus-tratos podem ter começado em agosto e tenham durado até o dia 21 de novembro do ano passado. "Demonstrou-se, outrossim, que diversos búfalos com a saúde precária tiveram morte extremamente sofrida, na medida em que, fragilizados pela falta de alimentos e água, agonizaram até o fim da vida e foram atacados por urubus que comeram seus olhos ainda vivos", descreveu o Ministério Público na denúncia sobre o caso. No dia 21 de janeiro, a 1ª Vara da Justiça de Brotas determinou que os animais vítimas de maus-tratos sejam doados a órgãos e entidades habilitados a cuidar deles. Eles estão sob os cuidados da ONG-ARA (Amor e Respeito Animal), que comemorou a prisão do pecuarista. Segundo a denúncia do Ministério Público, o pecuarista perdeu o interesse na pecuária leiteira bubalina no início de 2021, o que foi constatado pela falta de conservação das estruturas necessárias ao desenvolvimento da atividade. O mangueiro, onde os animais eram ordenhados, por exemplo, estava praticamente destruído, diz a denúncia. Após o arrendamento de uma área correspondente a 401,19 hectares --cerca de 40% da área total-- para produção de soja, os animais teriam sido confiados em áreas pequenas e afastadas das estradas que cortam a propriedade. De acordo com a denúncia, os animais foram colocados em terra sem pasto, sem água e alimentos, "com o objetivo de liberar espaço para o plantio da soja e se livrar dos custos de manutenção", diz o Ministério Público. A soja coloca o Brasil em perigo Os latifundiários da soja tem aliciado agricultores em todo o Brasil, estão secando rios, lagos e até aquíferos gigantescos, contaminando terras, rios e ar com pesticidas e agrotóxicos chamados de exterminadores da vida, proibido em todo o planeta, suspeitos de financiar desmatamento e garimpos ilegais entre outros crimes, a inercia das autoridades leva a extinção a fauna, flora e coloca em colapso todas as culturas do Brasil pela crise hídrica, causada pelo desmatamento e irrigação irresponsável. (MSN) Não estamos sozinhos, é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou seremos também eliminados do planeta. Proteger as árvores, os animais, rios e mares são dever cívico de cada cidadão. Seremos todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo a natureza. Conheça o Ache Tudo e Região o portal de todos Brasileiros. Cultive o hábito de ler, temos diversidade de informações úteis ao seu dispor. Seja bem vindo, gostamos de suas críticas e sugestões, elas nos ajudam a melhorar a cada ano.
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