Rita Lee
Jones de Carvalho OMC (São Paulo, 31 de dezembro de
1947 – São Paulo, 8 de maio de 2023) foi uma
cantora, compositora, multi-instrumentista,
apresentadora de televisão, escritora e ativista
brasileira. É conhecida como a "Rainha do rock
brasileiro".
Rita alcançou a marca de 55 milhões de
discos vendidos, sendo a artista feminina mais
bem-sucedida neste sentido no Brasil e a quarta no
geral, atrás de Tonico & Tinoco, Roberto Carlos e
Nelson Gonçalves.
Ela construiu uma carreira
que começou com o rock mas que ao longo dos anos
flertou com diversos gêneros, como a psicodelia
durante a era do tropicalismo, o pop rock, disco,
new wave, a MPB, bossa nova e eletrônica, criando um
hibridismo pioneiro entre gêneros internacionais e
nacionais.
Rita foi considerada uma das
musicistas mais influentes do Brasil, sendo
referência para aqueles que vieram a usar guitarra a
partir de meados dos anos 1970.
Ex-integrante do grupo Os Mutantes (1966–1972) e do
Tutti Frutti (1973–1978), participou de importantes
revoluções no mundo da música e da sociedade. Suas
canções, em geral regadas com uma ironia ácida ou
com uma reivindicação da independência feminina,
tornaram-se onipresentes nas paradas de sucesso,
sendo as mais populares "Ovelha Negra", "Mania de
Você", "Lança Perfume", "Agora Só Falta Você",
"Baila Comigo", "Banho de Espuma", "Desculpe o Auê",
"Erva Venenosa", "Amor e Sexo", "Flagra" e "Doce
Vampiro", dentre outras. O álbum Fruto Proibido
(1975), lançado com a banda Tutti Frutti, é
comumente visto como um marco fundamental na
história do rock brasileiro, considerado por alguns
como sua obra-prima.
Em 1976, começou um
relacionamento amoroso com o guitarrista Roberto de
Carvalho que, até o fim da carreira de Rita, foi o
parceiro da maioria de suas canções. Tiveram três
filhos, entre eles Beto Lee, também guitarrista, que
acompanhava os pais nos shows. Rita era vegana e
defensora dos direitos dos animais.
Com uma
carreira que alcançou os 60 anos, a artista passou
da inovação e do gueto musical dos anos 1960 e 1970
para as baladas românticas de muito sucesso nos anos
1980 e uma revolução musical, tendo apresentado-se
com inúmeros artistas que variam de Elis Regina e
João Gilberto à banda Titãs. Em outubro de 2008, a
revista Rolling Stone promoveu a lista dos cem
maiores artistas da música brasileira, onde Rita
ocupa o 15° lugar.
Nascida na véspera de
Ano-Novo, em uma família de classe média paulistana,
Rita é a filha mais nova do dentista Charles Fenley
Jones (1904–1983), paulista descendente de
imigrantes norte-americanos confederados do Alabama
e do Tennessee estabelecidos em Santa Bárbara
d'Oeste, e de Romilda Padula (1904–1986), também
paulista, filha de imigrantes italianos da região do
Molise, no sul da Itália.
Seus pais
tinham outras duas filhas: Mary Lee Jones e Virgínia
Lee Jones. "Lee" é um nome composto com que o pai
quis registrar todas as filhas, em homenagem ao
general Robert E. Lee, do exército confederado
norte-americano. Originalmente, seu primeiro nome
era planejado para ser Bárbara, em homenagem à
santa, mas na hora do batizado resolveram homenagear
a avó materna, que se chamava Clorinda, mas tinha o
apelido de Rita.
Rita nasceu e cresceu no
bairro da Vila Mariana, onde viveu até o nascimento
de seu primeiro filho. Em entrevistas, revelou que
esse bairro lhe é especial, já que lá tem uma grande
parte de todas as melhores lembranças de sua vida.
A artista foi educada no colégio
franco-brasileiro Liceu Pasteur; é poliglota, e fala
fluentemente português — sua língua materna —
inglês, francês, castelhano e italiano. Chegou a
ingressar no curso de Comunicação Social na
Universidade de São Paulo, Assim Rita abandonou o
curso no ano seguinte.
Durante a infância,
teve aulas de piano com a musicista clássica
Magdalena Tagliaferro. Não pensava em ser cantora de
rock, mas em ser atriz de cinema, veterinária ou a
profissão que seu pai queria, dentista.
Suas
primeiras influências musicais foram Elvis Presley,
Neil Sedaka, Paul Anka, Peter, Paul and Mary,
Beatles, Rolling Stones, mas também escutava música
brasileira como Cauby Peixoto, Angela Maria, Tito
Madi, João Gilberto, Emilinha Borba, Carmen Miranda,
Dalva de Oliveira e Maysa por influência dos pais.
Na adolescência, passou a se interessar por
música, começando a compor suas primeiras canções.
Junto de alguns amigos, começou a se apresentar em
clubes da região como componente do Tulio's Trio.
Em 1963, formou um conjunto musical com mais
duas garotas, as Teenage Singers, que faziam
pequenos shows em festas colegiais. No ano seguinte,
elas conheceram o trio masculino Wooden Faces. Nesse
mesmo ano, faz sua primeira gravação, fazendo vocais
para um álbum de Prini Lorez.[24] Teenage Singers e
Wooden Faces juntaram-se, formando o Six Sided
Rockers, banda que depois se chamará Os Seis, e
chegou a gravar um disco compacto, com duas músicas.
Depois da saída de três componentes, sobraram
Rita e os irmãos Arnaldo e Sérgio Dias Baptista. O
trio passa a se chamar Os Bruxos. Entretanto, nem
Rita, nem Arnaldo, nem Sérgio estavam satisfeitos
com esse nome e queriam mudá-lo, antes da
apresentação do grupo, na estréia do programa O
Pequeno Mundo de Ronnie Von, da TV Record (1966).
Segundo Carlos Calado, a ideia do nome "Os Mutantes"
veio de uma brincadeira irônica de Alberto Helena
Júnior, produtor do programa, com Ronnie Von, que,
na época, andava lendo O Império dos Mutantes, de
Stefan Wul, e não falava de outro assunto.
"Vocês ainda estão procurando um nome para o
conjunto dos meninos? Por que não Os Mutantes?"
Ronnie Von gostou da ideia de Alberto Helena e
levou-a ao grupo, que a aprovou imediatamente.
Fonte
Wikipédia
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