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História de Delfim Moreira MG

 

Chamou-se a princípio de Itajubá. A referência histórica de 3 de novembro de 1723, é uma declaração do padre João da Silva Caualo que afirma que entrou nas minas de Itajubá com Geraldo Cubas Ferreira; daí a um mês, entrou Gaspar Vás da Cunha, que o induziu a seguir para as minas do Sapucaí.
Em 19 de setembro de 1749, as minas de Itajubá ficaram subordinadas ao governo de Minas.

Em 27 de março de 1752, foi concedida pelo 2º Bispo de São Paulo licença para altar portátil e para ereção da capela.

Em 8 de setembro de 1753 era criado o curato e designado o primeiro cura, padre Antônio da Silveira Cardoso.

Antônio Garcia Velho comprou o sítio de João Valente da Silva, em 1757 e, 3 anos depois, doou-o a Nossa Senhora da Soledade, padroeira da "freguesia de Itajubá".

Em 24 de novembro de 1762 foi criada a freguesia.

Exaurida as minas de ouro, entrou Itajubá em decadência. Começou a emigração dos moradores para outros pontos. Surge o povoado às margens do Rio Sapucaí, arraial da Boa Vista, onde, em 1819, Francisco Alves constituíra patrimônio para a igreja que se construísse. Em 1822, já havia um bom número de casas e estava pronta a capela. Em 4 de outubro de 1822 foi autorizada a benção.

Primitivo povoado continuou com o nome de Itajubá Velho ou Soledade de Itajubá. Havendo perdido as regalias de paróquia, em 1832, reconquistou essa condição em 30 de novembro de 1842, com o nome de Soledade de Itajubá.

Em 17 de dezembro de 1938, foi criado o município com a denominação de Delfim Moreira, desmembrado do município de Itajubá.