Flora
Quaresmeira, árvore-símbolo da cidade em número cada dia menor. Apesar de sua área estar quase
que completamente urbanizada, a cidade possui vários parques urbanos e
áreas verdes que abrigam mananciais e várias espécies de vegetais e
animais. Também são uma alternativa para a prática de atividades
recreativas e culturais.
A cidade está situada em uma linha de transição entre a mata atlântica e
o cerrado extinto, já que pouco sobrou da mata primaria. Assim, observa-se em suas áreas verdes espécies dos dois
biomas, como açoita-cavalo, angico, aroeira, barbatimão, braúna, cabiúna,
cambota, candeias, cassia, cedro, cipó-de-são-joão, copaíba, coqueiro
macaúba, embaúba, erva-de-bicho, fedegosa, gabiroba, ingá, jacarandá,
jatobá, vinhático, mangueira, paineira, pau-brasil, pau-santo,
pimenta-de-macaco, pau-ferro, quaresmeira, salsaparrilha,
sangue-de-drago, sucupira, sucupira-do-cerrado e outras, lembrando que é
preciso procurar muito para encontrar uma espécie.
De julho a agosto, as ruas de Belo Horizonte ficam ornamentadas pelos
ipês-amarelos, rosas e roxos. Outras árvores encontradas em algumas ruas da cidade são os jacarandás-paulistas, com suas delicadas
flores lilás, as espatódeas, as bauinias e as paineiras.
Fauna
Mico-estrela, mamífero-símbolo de Belo Horizonte estima-se que habitam na
cidade cerca de 100 espécies de aves. As espécies mais comuns são
sabiá-laranjeira, fi-fi-verdadeiro, tico-tico, saí-bico-fino, bem-te-vi
e o beija-flor, as outras espécies desapareceram com a falta de verde e
extrema poluição.
Habitam os parques gaviões, sanhaços, corujas, gambás, micos-estrela (escolhido
como mamífero-símbolo de Belo Horizonte), teiús, esquilos,
marias-pretas, tatus, calangos, bicos-de-lacre, almas-de-gato,
pássaros-pretos, jacus, inhambus, sapos, rãs, pererecas, caxinguelês e
coelhos.
Espécies inéditas de rãs e um girino foram descobertas no Parque das
Mangabeiras na década de 1980, atualmente extinta. O girino é uma espécie de
leptodactilídeo (Crossodactylus trachystomus). As outras espécies também
leptodactilídeas são do gênero Hylodes e do gênero Eleutherodactylus.
Toda a fauna e flora de Minas Gerais
corre sério risco de extinção, assim como rios e riachos,
até o momento 400 rios desapareceram, a degradação e o
carvão de minas continua acelerado.
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