A cidade do Guará foi criada em
1967, com a Finalidade de abrigar trabalhadores do SIA (Setor de Industria e
Abastecimento), Invasões, Núcleos Provisórios e Funcionários Públicos.
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Comissão de técnicos e engenheiros
escolhendo a área onde seria instalado o mutirão.
As primeiras residências surgiram através
do projeto "mutirão da casa própria" liderado pelo Dr. Rogério de Freitas
Cunha, então presidente da NOVACAP, onde seus funcionários construíram suas
próprias casas, onde hoje é a QI 05, sendo os primeiros habitantes da
cidade.
Tijolos para a
construção das primeiras casas |
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As primeiras casas do
mutirão
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Rogério Freitas Cunha (de chapéu) entregando as
primeiras casas.
Rogério Freitas Cunha, presidente
da Novacap, responsável
pela implantação do Guará.
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Sua inauguração ocorreu em 21 de abril de
1969. Seu aniversário é comemorado no dia 05 de maio.
Em setembro de 1969, a NOVACAP e a SHIS
prosseguiram com a urbanização do segundo trecho, o setor Guará II, para
atender os funcionários do Governo da União, inaugurando em 02 de março de
1972.
O Decreto nº 2.356 de 31.08.73, cria a
Administração Regional que compõe o Guará I, Guará II, o SRIA (Setor
Residencial Industria e Abastecimento).
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Com o advento do Decreto nº 11.921 em
25.10.1989, o Guará, até então denominado SRIA e ocupando uma área de 8,6 Km²,
passa a ocupar uma área de 45.46 Km². |
QIs 3 e 5, as primeiras quadras
A região é formada apenas de área urbana,
composta do Guará I e II, Quadras Econômicas Lúcio Costa - QELC, Setor de
Industria e Abastecimento - SIA, Setor de Transporte Rodoviário de Cargas -
STRC, Setor de Oficinas Sul - SOFS, Setor de Clubes, Estádios Esportivo Sul -
SCEES, Setor de Inflamáveis – SIN e Invasão da Estrutural.
Seu nome se deve ao
córrego Guará, que corta sua área e que
provavelmente foi assim batizado em
homenagem ao Lobo Guará, espécie comum no
Planalto Central.
1.1. DO NOME GUARÁ
Guará – do Tupi
Guarani, é o nome que os nossos índios
denominaram o Lobo Brasileiro, ou seja
"Lúpus Brasiliense" como nome científico.
O "Lobo Guará" é
um animal de médio porte, da família dos
Lúpus, de envergadura alta e alongada, é
carnívoro, não sendo felino, tem pêlos de
muita beleza, cor marrom e orelhas foliares
de forma ovalada, azul cinza por dentro e
cauda curta.
Entre suas
adaptações ao Cerrado estão as pernas longas
que facilitam a locomoção e a visualização
sobre a grama alta: suas grandes orelhas e
audição aguçada permitem localizar com
facilidades animais sob a vegetação.
É um animal tímido
e se mantém afastado do ser humano. Todavia
é comum aparecer nas fazendas atraídos pelo
cheiro da comida, principalmente do arroz
cozido ou por animais domésticos, como
galináceos. Possui mandíbulas fracas e se
alimentam de vegetais, frutas silvestres e
pequenos animais (roedores, répteis,
pássaros, ovos, peixes, rãs e insetos).
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Na sua dieta é
indispensável o fruto da Lobeira (Solanum lycocarpum), que serve
como um vermífugo natural contra a parasitose renal, provocada pelo
nematóide Dioctophyna renale. Na ausência deste fruto, o animal
morre.
Lobo
Guará |
1. 2. MUITO BARRO
E MATO
Segundo lembram os
participantes da jornada, ao redor do
primeiro grupo de casas só havia mato, barro
e poeira vermelha. Inicialmente foi
instalado, em regime precário, o
abastecimento de água. Mas não havia energia
elétrica e a luz só era possível com
lampiões e velas.
A única opção de
lazer era uma academia de Judô e Luta Livre
(telequete). Na mesma casa onde funcionava a
academia eram promovidas festinhas nos
finais de semana, onde alguns se cotizavam
para comprar bebidas e outros participavam
levando salgados e doces.
Paralelamente ao
trabalho pioneiro, a Sociedade de Habitações
de Interesse Social (SHIS), iniciou a
construção de mais três mil casas, que
somadas àquelas do mutirão, constituiu o
núcleo inicial do Guará I
1.3. CRESCIMENTO
SUPEROU AS PREVISÕES
O Guará não parou
no mutirão. Continuou a crescer para se
transformar na mais cobiçada
Cidade-Satélite, transformada no berço da
classe média do Distrito Federal.
Em setembro de
1969, o Setor Residencial Industria e
Abastecimento (SRIA), nome oficial, foi
ampliado para o Sul, em direção ao Núcleo
Bandeirante. O objetivo era atender aos
funcionários públicos de menor renda
transferidos para Brasília junto com os
últimos ministérios, além de industriários e
comerciários inscritos da SHIS.
A cidade inchou.
Aos 2.994 Km² foram acrescidos mais 5.136
Km², totalizando 8.130 Km². Transferidos, a
maior parte do Rio de Janeiro, os
funcionários públicos chegavam ao Guará,
onde viriam a morar. Muitos servidores
preferiam perder os empregos e as casas e
retornavam para a cidade de origem.
Mesmo depois de
parcialmente concluído, o Guará II, hoje uma
área super-valorizada, ainda não despertava
o interesse dos contemplados com casa.
As quadras mais
baixas eram constantemente alagadas na época
das chuvas, e a lama entravam nas casas. Uma
nova rede de captação de águas pluviais foi
implantada, resolvendo o problema que tanto
transtorno levou aos moradores.
Em 1984, o então
Administrador Regional, Francisco Pinheiro
Brandes, resolveu melhorar ainda mais a
cidade. Atendendo aos apelos dos moradores,
que se sentiam incomodados com o barulho das
oficinas que funcionavam em residências nas
quadras, ele criou o Setor de Oficinas do
Guará, em uma área privilegiada no coração
da satélite. Resolveu dois problemas de uma
vez, pois também atendeu as reivindicações
dos mecânicos que queriam um lugar para
trabalhar e retirou as oficinas do convívio
dos moradores.
O Setor
Empresarial foi ampliado em 2000 com a
implantação da Área de Desenvolvimento
Econômico (ADE) do Guará, conhecida também
como Pólo de Moda, onde foram assentadas 420
novas empresas.
1.4. ASSENTAMENTOS
Em 1985, o então
Governador José Ornelas, já no final de seu
governo, desenvolveu um programa de
assentamento de famílias que moravam em
invasões. Somente no Guará 523 famílias, que
viviam precariamente na Vila União,
Guarazinho, Vila Socó e Vila da CEB,
ganharam terreno do GDF. Dois anos depois,
mais 200 famílias da invasão da 110 Norte
foram instaladas na QE 38.
Em 1987 e dentro
de sua história que registra um crescimento
populacional acima das previsões, o Guará
inchou ainda mais com a inauguração do
Conjunto Habitacional Lúcio Costa. Em março
de 1990 mais de 400 famílias foram
assentadas nas QEs 42 e 44, elevando a
população oficial para quase 100 mil
Pessoas, segundo os dados da Codeplan sobre
o censo demográfico.
Dentro da expansão
do território do Guará, no final de 1989, a
área da Cidade-Satélite, de 8.130 Km², foi
aumentada para 39 Km², com inclusão do Setor
de Industrias e Abastecimento (SIA),
Terminal de Transporte Rodoviário e Cargas
(STRC), Setor de Oficinas Sul (SOF Sul),
Carrefour, Parkshopping.
Na mesma época, a
cidade perdeu a denominação oficial de Setor
Residencial Industrias e Abastecimento
(SRIA) para tornar-se oficialmente a
Cidade-Satélite do Guará.
1.5. GUARÁ, BERÇO
DA CLASSE MÉDIA
O Guará mudou
totalmente o seu perfil nestes 33 anos;
tornando-se, hoje, a Região Administrativa
que concentra grande parte da classe média.
Segundo pesquisas da Codeplan, o Guará tem a
sexta maior renda per capita das Regiões do
Distrito Federal.
O Guará tem um dos
metros quadrados de imóveis mais caro do
Distrito Federal. Enquanto no Lago Sul um
lote com área total de 1000 m², bem
localizado, custa em média R$ 180 mil, o que
dá a média de R$ 180 reais por metro
quadrado; no Guará um lote de 200 m² com uma
casa simples não é vendido por menos de R$
90 mil reais, ou R$ 450 reais por metro
quadrado.
As casa originais
da época do mutirão, construídas pela SHIS,
estão cedendo rapidamente lugar para
sobrados e condomínios de bom nível,
evidenciando a seleção sócio-econômico de
sua população. Por causa do tamanho dos
terrenos no Guará, eles chegam a no máximo
360 metros no Guará I. A arquitetura puxou
pela criatividade, com uma grande variedade
de projetos interessantes e diferentes de
casas térreas e sobrados.
1.6. EX -
ADMINISTRADORES:
1. Bel. Hélio
Pereira Leite 1973 a 1974
2. Eng. Eduardo
Mundin Pena 1974 a 1976
3. Prof. Olímpio
Barbosa Filho 1977 a 1979
4. Prof. Francisco
José P. Brandes 1979 a 1985
5. Bel. João
Batista L. Correia 1985 a 1987
6. Prof. Divino
Alves dos Santos 1987 a 1989
7. Bel. Alexandre
Gonçalves 1989 a 1990
8. Arq. João
Maciel de Oliveira 1990 a 1991
9. Sr. Heleno
Nogueira de Carvalho 1991 a 1994
10. Sr. José
Orlando de Carvalho 1994 a 1994
11. Sr. Alírio de
Oliveira Neto 1995 a 1997
12. Sr. Marcos
Dantas 1997 a 1998
13. Prof. Divino
Alves dos Santos 1999 a 2000
14. Sr. José
Orlando de Carvalho 2000 a 2001
15. Márcia de
Sousa Machado Fernandez 2001 a 2002
16. Heleno
Nogueira de Carvalho é o atual Administrador
do Guará, a partir de janeiro de 2003.
Referencia:
Wikipédia
Ache Tudo e Região
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