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  GEOGRAFIA DE BRAZLÂNDIA  
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Brazlândia é uma das menores do DF em número de moradores. A forte presença da colônia japonesa é um diferencial.

 
Brasília
Lista de regiões administrativas do Distrito Federal

Latitude de Brazlândia é -15,6104. Longitude de Brazlândia é -48,1201. Latitude e Longitude de Brazlândia é -15,6104 -48,1201 respectivamente. -15,6104 Latitude e -48,1201 Longitude.

Bandeira de Brazlândia DF
Brasão desconhecido



Ritmo de Interior


Quando a Capital Federal foi transferida para Brasília, em 1960, Brazlândia, já com quase 30 anos como distrito de Luziânia e mais de meio século de povoação, era um vilarejo com apenas uma rua, o rcas casas com telhas coloniais e alguns casebres de palha. Eram menos de mil moradores. Nos 45 anos seguintes, muito mudou.

 

A população pulou para 53 mil e a produção agrícola e exploração turística decolaram. Mesmo assim, o estilo de vida interiorano das primeiras famílias de goianos e mineiros que povoaram a região ficou preservado, diferenciando os brazlandenses dos outros cidadãos do DF.


O próprio tamanho da população mostra isso. Mesmo tendo um crescimento significativo em relação à vila dos anos pré-Brasília, Brazlândia está longe de ser uma das cidades mis populosas do Distrito Federal, com 53 mil habitantes. Tem apenas 2,55% dos moradores do DF. Muito atrás de cidades bem mais recentes como Samambaia (147 mil), Santa Maria (90 mil) e Recanto das Emas (102 mil). Resultado tanto da grande distância para a Capital (59 quilômetros) como também do interesse dos cidadãos em manter o clima ameno.


Na década de 60, quando a população pulou de mil para 11 mil pessoas, a convivência entre os moradores antigos, em sua maioria descendentes das primeiras famílias de região, e os novos, transferidos de invasões, foi inicialmente difícil na zona urbana. Mas logo reinou o espírito de hospitalidade dos primeiros habitantes, presente até hoje no dia-a-dia de Brazlândia.

A presença da colônia japonesa, a maior do DF, que veio para Brazlândia depois da inauguração de Brasília, foi fundamental para o desenvolvimento da região como uma das maiores produtoras agrícolas do DF. Habituados e competentes no cultivo de hortaliças, os japoneses passaram o conhecimento e a prática de cultura familiar para os brasileiros. Muitos desses eram empregados do migrantes e depois adquiriram a própria chácara. Hoje existem centenas de pequenas propriedades rurais que juntas somam uma grande produção.


Mesmo assim, a maioria da população de Brazlândia vive na zona urbana. De acordo com o Censo Demográfico de 2000, 77% dos habitantes vivem concentrados em pouco mis de 1% da área total da RA. Os restantes 23% residem na zona rural numa densidade bastante rarefeita de cerca de 25 habitantes por quilômetros quadrado.


Como o povoamento de Brazlândia é antigo, não é surpresa que 55,7% dos habitantes sejam naturais do Df. Somados aos 16,3% vindos do Nordeste, já se contabilizam 72% da população local. Goiás contribuiu com 13,8% e Minas Gerais completa os estados mis significativos com 9,7%.


Seguindo tendência de todo DF, Brazlândia registra um número maior de mulheres do que homens. Os dados do Censo 2000 mostram uma proporção de 96,7 homens para cada cem mulheres. A diferença aumenta com a idade dos moradores. A partir dos 65 anos, a razão já era de 107,7 pessoas do Patologia feminino contra cem do masculino em 2000. A previsão para 2005 é de que essa relação seja de 124 mulheres para cada cem homens. Com relação à faixa etária, Brazlândia revela uma população bastante jovem. Em 2000, 44% dos habitantes tinham até 19 anos.

Economia

Brazlândia é um dos principais cinturões verdes locais, responsável por 13% da produção distrital.

A produção agrícola de Brazlândia é um fenômeno. Com apenas 3,68% de toda a área cultivada no Distrito Federal, a quarta Região Administrativa é responsável por mais de 13% da produção total.

 

Os números são mais de 13% da produção total. Os números são mais significativos quando observamos especificamente o cultivo de hortaliças, no qual Brazlândia é a líder disparada, com 38,73% da produção anual ou 64.249 mil toneladas ao ano. No plantio de frutas, a cidade é responsável por quase um terço do total do Df. Os dados são da safra de 2004, de acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Produção Rural (Emater-DF), e devem crescer ainda mais esta ano, sendo o principal motor econômico local.


De acordo com o gerente da Emater-Brazlândia, o engenheiro-agrônomo Marcelo Pereira, essa tradição de cultivo agrícola vem da década de 60. nessa época, foi formada, com a ajuda de subsídios do Incra, o principal cinturão verde do Distrito Federal, com propriedades de no máximo 10 hectares. A proximidade com centro urbanos como Brasília e Taguatinga garantiu, desde o princípio, o pronto consumo da produção e a lucro da atividade.


Os primeiros ocupantes eram japoneses, que já tinham a tradição do cultivo de hortaliças. Nas décadas de 70 e 80 a produção e consumo aumentaram, e os brasileiros passaram a ter participação significativa. Hoje as propriedades são ainda menores do que há 40 anos, maioria com até 5 hectares. São dezenas de pequenos agricultores que somam uma enorme produção e geram milhares de empregos.


É o caso do produtor goiano Divino Fernandes Alves. Em apenas 1,4 hectare, ele produz anualmente mais de 30 toneladas de morangos orgânicos, o que equivale a 120 mil bandejas do fruto. Divino emprega dez funcionários. A produção de morangos em Brazlândia é o destaque local, sendo a maior do Centro-Oeste e a sétima do Brasil. Foram 2.427 toneladas na safra de 2004. O que representa mais de 99% do produto produzido no DF. Não é para menos que em 2005 será realizada a décima edição da Festa do Morango local.


A produção da RA, dividida principalmente nos Núcleos Rurais de Brazlândia e Alexandre Gusmão, foi responsável em 2004 por71,7% das beterrabas do DF, 78,3% das cenouras, 87,3% das goiabas 29,5 dos limões, 26,8% do milho verde, 22,9% dos tomates e 17,6% dos pimentões.


Números que crescem bastante nas últimas duas décadas. Para se ter uma idéia, em 1981, a produção agrícola do Núcleo Rural de Brazlândia foi porco mais de 14 mil toneladas em 2004, alcançou 50 mil. Em Alexandre Gusmão, a produção, em 84, foi de 7,8 mil toneladas e, no ano passado (2004), ultrapassou a marca os 31 mil. O grande avanço se deve à constante difusão de tecnologias inovadoras no DF, mas também pode ser atribuída à união dos produtores.


São várias as associações em núcleos rurais, como a o Projeto Maranata, Rodeador, Capâozinho, entra outras. Recentemente, a Associação dos Produtores de Alexandre Gusmão mudou a forma de comercializar as hortaliças.

 

Em vez de levar, toda madrugada, os produtos para feiras e mercados, agora repassam aos grandes supermercados na própria RA, num galpão no Incra 07. “É uma forma de vender mais rápido e com mis qualidade. A tendência é o lucro aumentar e ocorrer a formação de cooperativas”, afirma Marcelo Pereira.



  'Não estamos sozinhos', ou dividimos espaço com outras criaturas ou morremos junto com o planeta, tenha consciência disso. Proteger as árvores, animais, rios e mares é um dever cívico. Faça sua parte, todos seremos responsabilizados pelo que estamos fazendo de mal a natureza.


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