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MEIO AMBIENTE ACOPIARA CE

 

 

Clima: Tropical

Temperatura:
Solo: arenoso

Bioma: caatinga
Vegetação: muito abaixo da recomendada (OMS)
Tratamento de esgoto: não possui
Coleta seletiva de lixo: não há
Rios: Não há dados
Nascentes: Não há dados
Poluição Visual: Alta
Poluição sonora: Alta
Poluição água: Altissima
Poluição do ar: Altissima

Clima
Tropical quente semi-árido com pluviometria média de 754,3 mm[7] com chuvas concentradas de janeiro à abril.

Hidrografia e recursos hídricos
As principais fontes de água são: rio Trussu, riachos Quicoê, Carrapateiro, Madeira, Cunhapoti, Meru e Ererê.

Relevo e solos
As principais elevações são: Serras do Maia e do Flamengo.

Vegetação
Composta por caatinga arbustiva aberta e floresta caducifólia espinhosa.

Noticias ruins da cidade de acopiara.

 

Catarina. A nascente do Rio Trussu, que fica no município de Catarina, na região dos Inhamuns, vem sofrendo agressão ambiental. A Prefeitura deposita, na área, o lixo coletado diariamente das residências, comércio e há suspeita até de colocação de resíduos hospitalar. O problema preocupa as autoridades dos municípios de Acopiara e Iguatu que são banhados e abastecidos pela bacia do Trussu.

A nascente do Rio Trussu fica localizada numa área de encostas, num terreno bastante acidentado, entre serras. A área fica apenas a 4km da cidade de Catarina, na divisa com o município de Acopiara. Diariamente, pela manhã, garis recolhem o lixo da cidade e depositam no local. Essa rotina é feita há quase oito anos. Na rampa, há resíduos orgânicos, plástico, madeira, papelão e metal. O resto de alimentos atrai os urubus e o mau cheiro é típico de resto de alimento ou animais em estado de putrefação.
 

O depósito diário de lixo fez com que a rampa aumentasse de volume nos últimos anos. Há grande parte nas encostas, com risco iminente de cair para o vale. “Estamos preocupados com essa situação, pois o período invernoso se aproxima e a chuva vai carregar o lixo para o vale, onde nasce o Rio Trussu”, disse o secretário de Agricultura do Município de Acopiara, Luis Gomes Lucas. “Alguma providência deve ser adotada com urgência”.


A preocupação de Lucas foi apresentada durante reunião do Fórum Permanente dos Secretários de Agricultura da Região Centro-Sul, em novembro do ano passado. “O Rio Trussu, além de ser um dos principais afluentes do Jaguaribe, é barrado pelo Açude Roberto Costa (Trussu) que abastece a cidade de Iguatu e, no futuro próximo, Acopiara. O fato foi comunicado ao escritório regional da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), do Ibama e ao Comitê da Sub-Bacia do Rio Jaguaribe.

A partir do encontro do Fórum Permanente dos Secretários de Agricultura da Região Centro-Sul, houve uma visita de técnicos das instituições ao lixão, em Catarina. Segundo o presidente do Comitê da Sub-Bacia do Alto Jaguaribe, Joaquim Feitosa, foi firmado um termo de compromisso por parte da Prefeitura para recuperação da área, com prazo até fins de dezembro passado.

A idéia seria uma intervenção de emergência, segundo projeto apresentado pelo Comitê da Sub-Bacia. “A Prefeitura deveria ter cavado valas para os resíduos orgânicos e separar o material inorgânico, reciclável, que deveria ser retirado da área. Infelizmente, até hoje, nenhuma medida foi adotada”, explicou Feitosa.

Segundo ele, essas medidas deveriam ser adotadas até o município adquirir uma nova área, que seja aprovada pela Semace, para instalação de um aterro sanitário. “A situação é grave e o lixo foi empurrado para a beira das encostas. Com as enxurradas do período invernoso, deve desabar para o vale que é a nascente do Rio”.

Comunicado

O gerente regional do Ibama, em Iguatu, Fábio Bandeira, disse que aguardava um comunicado do Comitê da Sub-Bacia sobre o descumprimento do prazo por Catarina. “Já que não veio uma informação oficial, na próxima segunda-feira vou autuar a Prefeitura, embargar o lixão e comunicar o fato ao Ministério Público. Trata-se de um crime ambiental”.

O chefe de Gabinete da Prefeitura de Catarina, Iran Paes de Andrade, disse que o município já adquiriu uma nova área no sítio Bandeira para transferência do lixão. Aguarda aprovação da Semace e a elaboração de um projeto. “Estamos adotando as providências para implantar um aterro sanitário. Vamos adotar algumas ações emergenciais”.