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Em
Salvador, o roteiro das praias pode começar
no Porto da Barra, depois vem o Farol da
Barra, um dos cartões-postais da cidade e a
patir daí você pode admirar outros bonitos
pontos do litoral de Salvador.
Foto: Aristides Alves/Bahiatursa |
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Quando
o visitante for ver uma roda de capoeira no Mercado Modelo, não
pode deixar de subir à Cidade Alta no maior elevador público do
Brasil, o Lacerda que, na sua parte de cima a paisagem é
fascinante e inesquecível, com a imensa Baía de Todos os Santos e
suas centenas de embarcações convidando a inúmeros passeios no
mar.
Foto: Embratur |
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O Centro
Histórico, tombado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco,
possui centenas de casarões coloniais que encantam o mundo
inteiro.No coração do Centro Histórico está o Pelourinho,
com seus sobrados seculares, igrejas e sucessivas atrações:
museus, teatros, praças, lojas, bares, restaurantes. Foto: Bahiatursa
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No
Pelourinho, tem sempre alguma coisa acontecendo. É a maior
animação no mais agitado "point" da cidade. Foto: Bahiatursa
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Quando o visitante
chega a Salvador se surpreende com a múltipla variedade de atrativos
turísticos, é uma cidade que guarda carinhosamente suas paisagens
bucólicas, belezas naturais que encantam o observador mais exigente e
são opções de lazer e relax.
A primeira capital do
Brasil, guarda até hoje um riquísimo patrimônio histórico e
arquitetônico.
Pontos de
destaque
O Elevador Lacerda, o Mercado Modelo, a Marina e o Forte de São
Marcelo vistos da Cidade Alta.
O Mercado Modelo localizado na praça Cairu visto de cima.
Farol da Barra.
Entre os pontos turísticos mais conhecidos estão:
Mercado Modelo: uma das zonas comerciais mais antigas e
tradicionais de Salvador, abriga duzentas e sessenta e três
lojas que oferecem grande variedade de artesanato, presentes e
lembranças da Bahia.
Elevador Lacerda: um dos principais pontos turísticos e cartão-postal
da cidade, liga a Cidade Baixa à Cidade Alta.
Pelourinho.
Igreja de Nosso Senhor do Bonfim: construída em estilo
neoclássico com fachada em rococó.
Farol da Barra: localiza-se na antiga ponta do Padrão, no
litoral da capital baiana.
Parque Metropolitano da Lagoa e Dunas do Abaeté: mantido sobre
proteção ambiental, conta com uma das lagoas mais famosas do
Brasil:
A lagoa do Abaeté.
Ponta de Humaitá: localizada em um dos locais mais visitados da
Cidade Baixa, conta com belezas naturais.
Farol de Itapuã: construído no século XIX, fica encravado entre
pedras, na praia de Itapuã.
Alto de Ondina: onde se encontra o Jardim Zoológico.
Marina da Penha.
Solar do Unhão: o engenho, construído no século XVII, abriga
atualmente o Museu de Arte Moderna da Bahia.
Dique do Tororó: lagoa artificial, localizada no bairro do
Tororó.
Parque da Cidade: conta com cerca de 720 mil m² de área verde. É
um local de preservação da Mata Atlântica, vegetação original da
costa brasileira.
Parque Metropolitano de Pituaçu: parte do paque é coberto por
mata atlântica, sendo a maior área verde de Salvador.
Forte de São Marcelo: erguido sobre um pequeno banco de
arrecifes a cerca de 300 metros da costa, destaca-se por se
encontrar dentro das águas.
Parque de São Bartolomeu: área de preservação ambiental, conta
com uma extensa reserva de mata atlântica.
Jardim Botânico.
Feira de São Joaquim.
Fonte Nova: principal estádio de futebol da cidade.
Salvador Bus
Em outubro de 2007, foram instaladas rotas turísticas em ônibus
de dois andares para a cidade de Salvador, seguindo o padrão de
outras cidades turísticas do mundo. A expectativa é que o
serviço, denominado Salvador Bus, comece a funcionar na segunda
quinzena de novembro de 2007, percorrendo cinco rotas turísticas:
Tour Salvador Praias (Praia de Stella Maris - Farol da Barra)
Tour Orixás da Bahia (Mercado Modelo - Dique do Tororó)
Tour Salvador Histórico (Farol da Barra - Pelourinho)
Tour Salvador Panorâmico (Mercado Modelo - Igreja do Bonfim)
Tour Salvador by Night/Luzes da Cidade (Rio Vermelho - Farol da
Barra - Centro Histórico - Pelourinho - Praça Municipal -
Mercado Modelo - Solar do Unhão)
Aquaviário
Por ser uma cidade litorânea, é comum a utilização do transporte
aquaviário, contando, inclusive, com algumas rotas para a ilha
de Itaparica. A Companhia das Docas do Estado da Bahia, a
Companhia de Navegação Baiana e o Circuito Náutico da Bahia são
as principais responsáveis por esse transporte.
Cultura
Cultura de Salvador.
A cultura desenvolvida em Salvador, primeira cidade do Brasil, e
no Recôncavo da Bahia, exerceu influência decisiva em outras
regiões do país, e na própria imagem que se tem do Brasil no
exterior. Desde o século XVII observa-se no estado uma dualidade
religiosa: de um lado, a religião católica (de origem européia);
do outro, o candomblé (de origem africana).
Museu da Cidade e Casa de Jorge Amado no Centro Histórico de
Salvador.Já no século XIX firmou-se o gosto do baiano - tanto o
de origem abastada quanto o pobre - pelo epigrama (tipo de
poesia satírica); pelas modinhas (poesia lírica musicada); e,
também, pelos sermões religiosos, praticado desde Frei Vicente
do Salvador e tendo o ápice em Vieira.
A chegada dos africanos vindos do golfo de Benim e do Sudão, no
século XVIII, foi decisiva para desenvolver a cultura da Bahia
como um todo. Segundo Nina Rodrigues, isso é o que diferencia a
cultura baiana da cultura encontrada nos outros estados
brasileiros. Nesses, os africanos que vieram eram,
predominantemente, os negros bantos de Angola.
Uma das ruas do Centro Histórico de Salvador.Os negros iorubanos
e nagôs estabeleceram uma rica cultura nas terras da Baía de
Todos os Santos. Pois que tinham religião própria, o candomblé;
música própria, a chula, o lundu; dança própria, praticada no
samba de roda; culinária própria, que deu origem à culinária
baiana, inventando diversos pratos com base no azeite-de-dendê e
leite de coco (tudo com muita farinha-de-guerra dos índios
tupinambás e tapuias), e sobremesas, desenvolvendo o que veio de
Portugal; luta própria, a capoeira, e o maculelê; vestimenta
própria, aliando as já tradicionais indumentárias africanas às
fazendas portuguesas; e uma mistura de línguas, mesclando iorubá
com português.
No século XIX, os visitantes começaram a cultuar a imagem da
Bahia como de uma terra alegre, bonita, rica (por causa da
cana-de-açúcar e das pedras preciosas das Lavras) e culta, que
dava ao Brasil grandes intelectuais e Ministros do Gabinete
Imperial.
Bloco de bonecos durante o Carnaval de Salvador, expressão
típica da cultura popular nordestina.Na década de 1870, as
baianas começaram a migrar para o Sudeste do país em busca de
emprego. E, assim, essas "tias" baianas foram disseminando a
cultura da Bahia, vendendo acarajés nos tabuleiros e gamelas,
dando festas onde se dançava samba de roda (que, mais tarde,
modificado pelos cariocas, iria resultar no samba como se tornou
conhecido), desfilando suas batas e panos-da-costa pelas ruas da
Capital Federal. Por isso, naquela época, chamava-se de baiana
todas as negras bonitas, segundo afirma Afrânio Peixoto, no "Livro
de Horas".
A partir da década de 20 do século XX, torna-se moda fazer
músicas em louvor à Bahia. E houve grande polêmica quando o
sambista Sinhô, contrariando, cantou que a Bahia era "terra que
não dá mais coco". Baianos e cariocas, tais como Donga,
Pixinguinha, Hilário Jovino Ferreira e João da Baiana, foram
defender a Bahia.
A partir da década de 30, primeiro pelos romances de Jorge Amado
e depois pelas músicas de Dorival Caymmi, ficou estabelecida
ante o Brasil a imagem que se tem da Bahia, perdurando até os
dias atuais.
Feriados municipais
São feriados municipais na cidade, segundo a lei nº 1.997, de 21
de Junho de 1967, que os fixa:
São João (24 de junho)
Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro)
Além dos outros feriados válidos para todo o Brasil e para a
Bahia.
Festas e comemorações
Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, onde ocorre o ritual da
lavagem das escadarias.Procissão do Senhor Bom Jesus dos
Navegantes acontece em 1 de janeiro. Várias embarcações de todos
os tipos velejam na Baía de Todos os Santos carregando a imagem
do Bom Jesus da igreja da Conceição da Praia para a capela da
Boa Viagem, num lindo desfile de fé.
De 3 a 6 de janeiro tem Reis, a Festa da Lapinha.
Na segunda quinta-feira do mês de janeiro se faz a Lavagem do
Bonfim. Uma enorme procissão, em que os participantes vestem
trajes brancos, em homenagem a Oxalá. A multidão parte da igreja
da Conceição da Praia em direção à Igreja do Bonfim, no alto da
Colina Sagrada, no bairro de mesmo nome. A cada ano
aproximadamente 800 mil pessoas participam da grandiosidade
desse evento religioso.
Ao chegarem ao final do cortejo, baianas
com suas roupas típicas despejam os vasos com água de cheiro no
adro da Igreja do Bonfim e sobre as cabeças dos fiéis. É uma
festa Católica, misturada com Candomblé, que tem se tornado cada
vez mais profana que religiosa. Ao final da lavagem da escadaria
da igreja, começa a parte mais popular da festa, com muita
cerveja, pagode, reggae e comidas servidas em barracas que se
espalham por quase todo o bairro do Bonfim. Durante a realização
dessa festa, a Cidade Baixa fica praticamente interditada para o
tráfego de veículos pelas ruas e avenidas por onde o cortejo se
desloca. Apesar de não ser feriado na cidade, os
estabelecimentos comerciais que ficam ao longo do percurso
fecham as portas em respeito à realização da festa e por pura
falta de condições de funcionarem enquanto milhares de pessoas
se divertem pelas ruas.
É comemorado o dia de São Lázaro no último domingo de janeiro.
Regata de Saveiros João das Botas ocorre entre janeiro e
fevereiro.
Festa de Iemanjá no Rio Vermelho, em 2008.No dia 2 de fevereiro,
os adeptos do candomblé homenageiam a Rainha do Mar, Iemanjá
simbolizada numa sereia. A festa acontece no Rio Vermelho,
quando centenas de pessoas ligadas direta ou indiretamente ao
Candomblé "entregam" presentes à Rainha do Mar, depositando
perfumes, flores e outras oferendas em barcos que transportam os
presentes ao alto mar. Algumas pessoas simplesmente jogam os
presentes ao mar. É uma grande e poderosa manifestação de fé na
força da Mãe d’Água, que tem desdobramento profano nas barracas
padronizadas, onde a crença é transformada em samba, festa que
se prolonga até altas horas da noite, regada principalmente a
cerveja.
Quinze dias antes do carnaval se faz a Lavagem da Igreja de
Itapuã.
E em fevereiro é a vez da Lavagem da Igreja de Nossa Senhora da
Luz.
Praia do Farol da Barra cheia de banhistas, um dia antes da
abertura do Carnaval de Salvador 2008.Foto: Fabio
Pozzebom/ABr.
Entre fevereiro e março ocorre o tão esperado
Carnaval. Durante sete dias, da quarta-feira até a manhã da
quarta-feira de Cinzas, acontece a maior festa do mundo em
participação popular, que toma toda a cidade de foliões,
vestidos nos abadás e becas dos blocos preferidos ou com
fantasias e pulando como "pipoca" atrás dos trios independentes,
rumo aos diversos circuitos do carnaval. Os foliões chamados de
"pipocas" são aqueles que não têm condições de pagar por uma
fantasia e sair dentro de um bloco e acabam pulando o tempo todo
fora das cordas que circundam os trios-elétricos.
Existe o
circuito central, do Campo Grande à Praça Castro Alves; outro,
na orla, sentido Barra-Ondina; e o mais tradicional, do
Pelourinho à rua Chile, no Centro Histórico. Neste circuito, o
forte é a música das bandinhas de sopro e percussão, os afoxés,
blocos afros e os fantasiados e, nos demais, desfilam os grandes
blocos, com os possantes trios elétricos, uma criação dos
baianos Dodô e Osmar que virou mania em todo o Brasil.
Na segunda quinzena junho, ocorre a também bastante aguardada
São João, que na capital tem o nome de "Arraiá da Capitá" e se
concentra no Parque de Exposições, reunindo cantores de várias
parte do Brasil e do estado da Bahia, barracas com comidas e
bebidas típicas.
O 2 de julho é a data magna baiana, quando ocorre em Salvador e
cidades do Recôncavo a festa pela independência da Bahia, que
tem o Caboclo e Cabocla como ícones da participação popular na
defesa do que viria a ser a nação brasileira contra o domínio
português. O desfile do 2 de julho aconteceu pela primeira vez
em 1824 como forma de protesto do povo baiano contra a
continuidade da ordem social vigente.
Em 27 de setembro é São Cosme e São Damião, dia em que devotos
fazem caruru e distribuem balas para as crianças. Esta festa,
porém, se restringe basicamente ao Mercado de Santa Bárbara, na
Baixa dos Sapateiros, região do Centro Histórico de Salvador.
Muitos adeptos do Candomblé, entretanto, fazem festas
particulares em suas residências, distribuindo o tradicional
caruru e balas.
De 29 de novembro a 8 de dezembro se comemora o dia da Nossa
Senhora da Conceição. O ponto culminantes da festa de Nossa
Senhora da Conceição da Praia é em frente à igreja de mesmo
nome, nas imediações do Elevador Lacerda. Ali são armadas
barracas onde são servidas comidas e bebidas, ao som de reggaes,
pagodes e sambas os mais diversos.
Não estamos sozinhos,
é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou
seremos também eliminados do planeta. Proteger
as árvores, os animais, rios e mares são dever
cívico de cada cidadão. Seremos
todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo
a natureza.
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Copyright © 1999 [Ache Tudo e Região]. Todos os direitos reservado. Revisado em: 07 outubro, 2021. |
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