Turismo de Salvador BA
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Orla da Barra Em Salvador, o roteiro das praias pode começar no Porto da Barra, depois vem o Farol da Barra, um dos cartões-postais da cidade e a patir daí você pode admirar outros bonitos pontos do litoral de Salvador.

Foto: Aristides Alves/Bahiatursa
   
Quando o visitante for ver uma roda de capoeira no Mercado Modelo, não pode deixar de subir à Cidade Alta no maior elevador público do Brasil, o Lacerda que, na sua parte de cima a paisagem é fascinante e inesquecível, com a imensa Baía de Todos os Santos e suas centenas de embarcações convidando a inúmeros passeios no mar.

Foto: Embratur
Elevador Lacerda
 

wpe20.jpg (16330 bytes) O Centro Histórico, tombado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, possui centenas de casarões coloniais que encantam o mundo inteiro.No coração do Centro Histórico está o Pelourinho, com seus sobrados seculares, igrejas e sucessivas atrações: museus, teatros, praças, lojas, bares, restaurantes. Foto: Bahiatursa
   
No Pelourinho, tem sempre alguma coisa acontecendo. É a maior animação no mais agitado "point" da cidade. Foto: Bahiatursa wpe1F.jpg (12484 bytes)
   

Quando o visitante chega a Salvador se surpreende com a múltipla variedade de atrativos turísticos, é uma cidade que guarda carinhosamente suas paisagens bucólicas, belezas naturais que encantam o observador mais exigente e são opções de lazer e relax.

A primeira capital do Brasil, guarda até hoje um riquísimo patrimônio histórico e arquitetônico.

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Pontos de destaque

O Elevador Lacerda, o Mercado Modelo, a Marina e o Forte de São Marcelo vistos da Cidade Alta.
O Mercado Modelo localizado na praça Cairu visto de cima.
Farol da Barra.

Entre os pontos turísticos mais conhecidos estão:

Mercado Modelo: uma das zonas comerciais mais antigas e tradicionais de Salvador, abriga duzentas e sessenta e três lojas que oferecem grande variedade de artesanato, presentes e lembranças da Bahia.
Elevador Lacerda: um dos principais pontos turísticos e cartão-postal da cidade, liga a Cidade Baixa à Cidade Alta.

Pelourinho.

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim: construída em estilo neoclássico com fachada em rococó.
Farol da Barra: localiza-se na antiga ponta do Padrão, no litoral da capital baiana.

Parque Metropolitano da Lagoa e Dunas do Abaeté: mantido sobre proteção ambiental, conta com uma das lagoas mais famosas do Brasil:

A lagoa do Abaeté.

Ponta de Humaitá: localizada em um dos locais mais visitados da Cidade Baixa, conta com belezas naturais.
Farol de Itapuã: construído no século XIX, fica encravado entre pedras, na praia de Itapuã.
Alto de Ondina: onde se encontra o Jardim Zoológico.

Marina da Penha.

Solar do Unhão: o engenho, construído no século XVII, abriga atualmente o Museu de Arte Moderna da Bahia.
Dique do Tororó: lagoa artificial, localizada no bairro do Tororó.
Parque da Cidade: conta com cerca de 720 mil m² de área verde. É um local de preservação da Mata Atlântica, vegetação original da costa brasileira.

Parque Metropolitano de Pituaçu: parte do paque é coberto por mata atlântica, sendo a maior área verde de Salvador.
Forte de São Marcelo: erguido sobre um pequeno banco de arrecifes a cerca de 300 metros da costa, destaca-se por se encontrar dentro das águas.

Parque de São Bartolomeu: área de preservação ambiental, conta com uma extensa reserva de mata atlântica.

Jardim Botânico.
Feira de São Joaquim.
Fonte Nova: principal estádio de futebol da cidade.

Salvador Bus

Em outubro de 2007, foram instaladas rotas turísticas em ônibus de dois andares para a cidade de Salvador, seguindo o padrão de outras cidades turísticas do mundo. A expectativa é que o serviço, denominado Salvador Bus, comece a funcionar na segunda quinzena de novembro de 2007, percorrendo cinco rotas turísticas:

Tour Salvador Praias (Praia de Stella Maris - Farol da Barra)
Tour Orixás da Bahia (Mercado Modelo - Dique do Tororó)
Tour Salvador Histórico (Farol da Barra - Pelourinho)
Tour Salvador Panorâmico (Mercado Modelo - Igreja do Bonfim)
Tour Salvador by Night/Luzes da Cidade (Rio Vermelho - Farol da Barra - Centro Histórico - Pelourinho - Praça Municipal - Mercado Modelo - Solar do Unhão)

Aquaviário
Por ser uma cidade litorânea, é comum a utilização do transporte aquaviário, contando, inclusive, com algumas rotas para a ilha de Itaparica. A Companhia das Docas do Estado da Bahia, a Companhia de Navegação Baiana e o Circuito Náutico da Bahia são as principais responsáveis por esse transporte.

Cultura

Cultura de Salvador.
A cultura desenvolvida em Salvador, primeira cidade do Brasil, e no Recôncavo da Bahia, exerceu influência decisiva em outras regiões do país, e na própria imagem que se tem do Brasil no exterior. Desde o século XVII observa-se no estado uma dualidade religiosa: de um lado, a religião católica (de origem européia); do outro, o candomblé (de origem africana).


Museu da Cidade e Casa de Jorge Amado no Centro Histórico de Salvador.Já no século XIX firmou-se o gosto do baiano - tanto o de origem abastada quanto o pobre - pelo epigrama (tipo de poesia satírica); pelas modinhas (poesia lírica musicada); e, também, pelos sermões religiosos, praticado desde Frei Vicente do Salvador e tendo o ápice em Vieira.

A chegada dos africanos vindos do golfo de Benim e do Sudão, no século XVIII, foi decisiva para desenvolver a cultura da Bahia como um todo. Segundo Nina Rodrigues, isso é o que diferencia a cultura baiana da cultura encontrada nos outros estados brasileiros. Nesses, os africanos que vieram eram, predominantemente, os negros bantos de Angola.


Uma das ruas do Centro Histórico de Salvador.Os negros iorubanos e nagôs estabeleceram uma rica cultura nas terras da Baía de Todos os Santos. Pois que tinham religião própria, o candomblé; música própria, a chula, o lundu; dança própria, praticada no samba de roda; culinária própria, que deu origem à culinária baiana, inventando diversos pratos com base no azeite-de-dendê e leite de coco (tudo com muita farinha-de-guerra dos índios tupinambás e tapuias), e sobremesas, desenvolvendo o que veio de Portugal; luta própria, a capoeira, e o maculelê; vestimenta própria, aliando as já tradicionais indumentárias africanas às fazendas portuguesas; e uma mistura de línguas, mesclando iorubá com português.

No século XIX, os visitantes começaram a cultuar a imagem da Bahia como de uma terra alegre, bonita, rica (por causa da cana-de-açúcar e das pedras preciosas das Lavras) e culta, que dava ao Brasil grandes intelectuais e Ministros do Gabinete Imperial.


Bloco de bonecos durante o Carnaval de Salvador, expressão típica da cultura popular nordestina.Na década de 1870, as baianas começaram a migrar para o Sudeste do país em busca de emprego. E, assim, essas "tias" baianas foram disseminando a cultura da Bahia, vendendo acarajés nos tabuleiros e gamelas, dando festas onde se dançava samba de roda (que, mais tarde, modificado pelos cariocas, iria resultar no samba como se tornou conhecido), desfilando suas batas e panos-da-costa pelas ruas da Capital Federal. Por isso, naquela época, chamava-se de baiana todas as negras bonitas, segundo afirma Afrânio Peixoto, no "Livro de Horas".

A partir da década de 20 do século XX, torna-se moda fazer músicas em louvor à Bahia. E houve grande polêmica quando o sambista Sinhô, contrariando, cantou que a Bahia era "terra que não dá mais coco". Baianos e cariocas, tais como Donga, Pixinguinha, Hilário Jovino Ferreira e João da Baiana, foram defender a Bahia.

A partir da década de 30, primeiro pelos romances de Jorge Amado e depois pelas músicas de Dorival Caymmi, ficou estabelecida ante o Brasil a imagem que se tem da Bahia, perdurando até os dias atuais.

Feriados municipais
São feriados municipais na cidade, segundo a lei nº 1.997, de 21 de Junho de 1967, que os fixa:

São João (24 de junho)
Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro)
Além dos outros feriados válidos para todo o Brasil e para a Bahia.

Festas e comemorações

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, onde ocorre o ritual da lavagem das escadarias.Procissão do Senhor Bom Jesus dos Navegantes acontece em 1 de janeiro. Várias embarcações de todos os tipos velejam na Baía de Todos os Santos carregando a imagem do Bom Jesus da igreja da Conceição da Praia para a capela da Boa Viagem, num lindo desfile de fé.

De 3 a 6 de janeiro tem Reis, a Festa da Lapinha.

Na segunda quinta-feira do mês de janeiro se faz a Lavagem do Bonfim. Uma enorme procissão, em que os participantes vestem trajes brancos, em homenagem a Oxalá. A multidão parte da igreja da Conceição da Praia em direção à Igreja do Bonfim, no alto da Colina Sagrada, no bairro de mesmo nome. A cada ano aproximadamente 800 mil pessoas participam da grandiosidade desse evento religioso.

Ao chegarem ao final do cortejo, baianas com suas roupas típicas despejam os vasos com água de cheiro no adro da Igreja do Bonfim e sobre as cabeças dos fiéis. É uma festa Católica, misturada com Candomblé, que tem se tornado cada vez mais profana que religiosa. Ao final da lavagem da escadaria da igreja, começa a parte mais popular da festa, com muita cerveja, pagode, reggae e comidas servidas em barracas que se espalham por quase todo o bairro do Bonfim. Durante a realização dessa festa, a Cidade Baixa fica praticamente interditada para o tráfego de veículos pelas ruas e avenidas por onde o cortejo se desloca. Apesar de não ser feriado na cidade, os estabelecimentos comerciais que ficam ao longo do percurso fecham as portas em respeito à realização da festa e por pura falta de condições de funcionarem enquanto milhares de pessoas se divertem pelas ruas.

É comemorado o dia de São Lázaro no último domingo de janeiro.

Regata de Saveiros João das Botas ocorre entre janeiro e fevereiro.


Festa de Iemanjá no Rio Vermelho, em 2008.No dia 2 de fevereiro, os adeptos do candomblé homenageiam a Rainha do Mar, Iemanjá simbolizada numa sereia. A festa acontece no Rio Vermelho, quando centenas de pessoas ligadas direta ou indiretamente ao Candomblé "entregam" presentes à Rainha do Mar, depositando perfumes, flores e outras oferendas em barcos que transportam os presentes ao alto mar. Algumas pessoas simplesmente jogam os presentes ao mar. É uma grande e poderosa manifestação de fé na força da Mãe d’Água, que tem desdobramento profano nas barracas padronizadas, onde a crença é transformada em samba, festa que se prolonga até altas horas da noite, regada principalmente a cerveja.

Quinze dias antes do carnaval se faz a Lavagem da Igreja de Itapuã.

E em fevereiro é a vez da Lavagem da Igreja de Nossa Senhora da Luz.


Praia do Farol da Barra cheia de banhistas, um dia antes da abertura do Carnaval de Salvador 2008.Foto: Fabio Pozzebom/ABr.

Entre fevereiro e março ocorre o tão esperado Carnaval. Durante sete dias, da quarta-feira até a manhã da quarta-feira de Cinzas, acontece a maior festa do mundo em participação popular, que toma toda a cidade de foliões, vestidos nos abadás e becas dos blocos preferidos ou com fantasias e pulando como "pipoca" atrás dos trios independentes, rumo aos diversos circuitos do carnaval. Os foliões chamados de "pipocas" são aqueles que não têm condições de pagar por uma fantasia e sair dentro de um bloco e acabam pulando o tempo todo fora das cordas que circundam os trios-elétricos.

Existe o circuito central, do Campo Grande à Praça Castro Alves; outro, na orla, sentido Barra-Ondina; e o mais tradicional, do Pelourinho à rua Chile, no Centro Histórico. Neste circuito, o forte é a música das bandinhas de sopro e percussão, os afoxés, blocos afros e os fantasiados e, nos demais, desfilam os grandes blocos, com os possantes trios elétricos, uma criação dos baianos Dodô e Osmar que virou mania em todo o Brasil.

Na segunda quinzena junho, ocorre a também bastante aguardada São João, que na capital tem o nome de "Arraiá da Capitá" e se concentra no Parque de Exposições, reunindo cantores de várias parte do Brasil e do estado da Bahia, barracas com comidas e bebidas típicas.

O 2 de julho é a data magna baiana, quando ocorre em Salvador e cidades do Recôncavo a festa pela independência da Bahia, que tem o Caboclo e Cabocla como ícones da participação popular na defesa do que viria a ser a nação brasileira contra o domínio português. O desfile do 2 de julho aconteceu pela primeira vez em 1824 como forma de protesto do povo baiano contra a continuidade da ordem social vigente.

Em 27 de setembro é São Cosme e São Damião, dia em que devotos fazem caruru e distribuem balas para as crianças. Esta festa, porém, se restringe basicamente ao Mercado de Santa Bárbara, na Baixa dos Sapateiros, região do Centro Histórico de Salvador. Muitos adeptos do Candomblé, entretanto, fazem festas particulares em suas residências, distribuindo o tradicional caruru e balas.

De 29 de novembro a 8 de dezembro se comemora o dia da Nossa Senhora da Conceição. O ponto culminantes da festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia é em frente à igreja de mesmo nome, nas imediações do Elevador Lacerda. Ali são armadas barracas onde são servidas comidas e bebidas, ao som de reggaes, pagodes e sambas os mais diversos.






Não estamos sozinhos
, é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou seremos também eliminados do planeta. Proteger as árvores, os animais, rios e mares são dever cívico de cada cidadão. Seremos todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo a natureza.

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