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científico: Artocarpus heterophyllus Lam. Família: Moraceae Etimologia: O nome científico Artocarpus se deriva dos vocábulos gregos Artos = pão e karpos = fruto e o epíteto específico heterophyllus deriva dos vocábulos também gregos heteron = distinto e phyllus = folha, relativo às folhas que são distintas (sem lobos) às da planta da “fruta-pão”. O nome popular “jaca” vem de “jaka”, nome usado pelos nativos da Índia. Ocorrência: Árvore originária da Índia e cultivada em todos os países tropicais do mundo. Foi introduzida no Brasil por volta do século 18 através da Bahia e por essa razão algumas vezes é denominada de “jaca-da-bahia”. Atulamente é cultivada em toda a região Amazônica e toda a costa tropical brasileira (Pará ao Rio de Janeiro). Pela facilidade com que se dissemina, prolifera espontaneamente nas regiões mais quentes do país. Características gerais: Árvore perenifólia, lactescente, de cerca de 20 m de altura, provida de copa mais ou menos piramidal e densa, com tronco robusto, de 30-60 cm de diâmetro, revestido por casca espessa. Folhas simples, alternas, inteiras (lobadas apenas nos indivíduos jovens), afixadas aos ramos através de um curto pecíolo de cerca de 1 cm de comprimento. Planta cauliflora e monóica, ou seja, as flores masculinas e femininas estão separadas em diferentes inflorescências na mesma planta. As flores masculinas estão agrupadas em espigas claviformes e as femininas em espigas compactas. O fruto é um sincarpo de forma ovalada originada do desenvolvimento da inflorescência feminina. Estes nascem diretamente do tronco e dos galhos mais grossos e chegam a pesar até 10 kg e medir até 40 cm de comprimento. A literatura cita pesos e tamanhos muito maiores, contudo nunca encontramos no país frutos maiores que isso. A parte comestível da jaca são os frutículos encontrados no interior dos grandes sincarpos, que nada mais são do que o desenvolvimento dos ovários das flores, constituindo os “bagos”, de cor amarelada, sabor doce e cheiro forte e característico. Estes podem ser de consistência um pouco endurecida ou totalmente mole, daí a distinção de duas variedades muito conhecidas e denominadas popularmente de “jaca-mole” e “jaca-dura”. Utilidades: A maior utilidade da jaqueira são seus deliciosos frutos largamente consumidos nas regiões tropicais do país, chegando em algumas regiões, como no Recôncavo Baiano, a constituir-se em alimento básico para comunidades rurais. Geralmente são consumidos no estado in natura, contudo são freqüentemente transformados em doces e geléias caseiras. Também pode ser consumida cozida como se fosse um vegetal. Na Índia sua polpa é fermentada e transformada num tipo de aguardente. As sementes também podem ser consumidas depois de assadas ou cozidas, possuindo sabor semelhante a castanha européia e sendo inclusive consideradas ligeiramente afrodisíacas. Produção de mudas: A sua multiplicação é facilmente efetuada através de suas sementes, que nas regiões tropicais germinam espontaneamente. Podem ser semeadas imediatamente após sua colheita diretamente em saquinhos individuais preenchidos por substrato organo-argiloso e cobertas por uma camada de 2 cm desse mesmo substrato. A emergência ocorre em poucas sementes e sua taxa de germinação é elevada. Não estamos sozinhos, é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou seremos também eliminados do planeta. Proteger as árvores, os animais, rios e mares são dever cívico de cada cidadão. Seremos todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo a natureza. Conheça o Ache Tudo e Região o portal de todos Brasileiros. Cultive o hábito de ler, temos diversidade de informações úteis ao seu dispor. Seja bem vindo, gostamos de suas críticas e sugestões, elas nos ajudam a melhorar a cada ano.
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