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Turismo de Macapá AP
 

 


O Amapá é dominado por três grandes domínios geográficos: amazônico, guianense e oceânico. Por causa dessa característica, o Estado exibe ambientes naturais surpreendentes, diversificados e, principalmente, preservados.

Cerrado, costa de mangues, campos de várzea e campos inundáveis, cercados por imensos lagos navegáveis, compõem essa paisagem singular. A floresta, que domina grande parte do território, está também praticamente intacta, apenas 1% foi devastado. Este conjunto se fecha com uma malha extensa de rios, os mais importantes são o Araguari, o maior rio do interior do Estado e onde acontece o fenômeno da pororoca , e o Oiapoque, que faz fronteira com a Guiana Francesa.

Estes rios, cheios de cachoeiras e corredeiras, têm grande variedade de peixes, onde se destaca em particular o Tucunaré, peixe símbolo da pesca esportiva.

Com esse potencial, o ecoturismo aparece como alternativa econômica natural: atrai investimento e gera riqueza para a população local.

 
No entanto, embora esta seja uma das metas para o desenvolvimento do Estado, o programa está sendo implantado aos poucos e com muito cuidado. A fragilidade dos ecossistemas exige um planejamento turístico ordenado para que não haja alteração da paisagem capaz de comprometer o equilíbrio natural.

  A cidade de Macapá, atual capital do Estado do Amapá, já nasceu com um instinto guerreiro. Seus primeiros habitantes foram casais de açorianos que chegaram à Costa de Macapá, como era então chamado o canal norte do rio Amazonas, em 1751, depois de enfrentar uma longa e arriscada viagem através dos rios. Além da coragem, levavam com eles também a obrigação de colonizar o local e, para consolidar o domínio de Portugal, tinham que impedir a entrada de invasores holandeses, irlandeses, ingleses e, principalmente, franceses.
 
Treze anos mais tarde, começa a ser construída a Fortaleza de São José . Os negros que trabalharam na obra fundaram um quilombo que deu origem a Vila de Curiaú onde hoje vivem apenas descendentes desses escravos que mantiveram as tradições de seus ancestrais. Macapá é cortada pela Linha do Equador e dá ao turista a exata sensação do que é estar no meio do mundo.
 

 
Quem visita a Vila de Curiaú, que fica a 12 km de Macapá , tem a sensação que o tempo não passou. A vila é habitada apenas por negros descendentes dos escravos que participaram da construção da Fortaleza de São José e seus atuais habitantes preservam, com cuidado, toda a cultura que herdaram. O Marabaixo é uma das manifestações culturais mais autênticas.
A festa em homenagem ao Divino Espírito Santo, é marcada pela música e dança tipicamente africanas.

 
A Fortaleza de São José foi construída a partir de uma grande muralha de pedra. Os portugueses tomaram a decisão de construir este complexo militar para garantir o domínio sobre o extremo norte do Brasil constantemente ameaçado pelos invasores estrangeiros.

No interior da fortaleza tudo se organiza em torno da praça principal. Ao redor dela estão dispostas a capela, a cadeia e as casas de soldados e oficiais e nos extremos, as torres de vigia.

A obra começou em 1764 e só ficou pronta em 1782, dezoito anos mais tarde. Índios e, principalmente, negros foram utilizados como mão-de-obra escrava. Parte dessa história está presente na Vila de Curiaú onde vivem apenas os descendentes desses negros que conservam a cultura e a tradição de seus ancestrais.

 
A Fortaleza é a maior fortificação construída pelos portugueses no Brasil e por causa dessa importância história e da sua arquitetura foi elevada a categoria de patrimônio nacional em 1950.


 

 

 

 


 

 

A pororoca pode ser um espetáculo aterrador ou fantástico dependendo de onde você estiver. Em segurança, pode-se presenciar a única ocasião em que o oceano Atlântico vence a resistência do rio.

Normalmente, o rio Amazonas, por causa do grande volume de água consegue empurrar a água do mar por muitos quilômetros, mas durante a lua nova a situação se inverte. O choque dessas águas é tão intenso que se reflete em todos os estuários rasos dos rios que desembocam no golfo amazônico.

No rio Araguari, alguns quilômetros acima do rio Amazonas, esse fenômeno pode ser melhor observado. As ondas atingem até 5m de altura e com sua força vão derrubando e arrastando árvores e modificando o leito do rio. Isso acontece todos os dias mas é mais intenso entre abril e junho.

Os índios do baixo Amazonas tem uma boa palavra para definir a pororoca: poroc-poroc significa destruidor.