O Rio Xingu é um rio do Brasil com aproximadamente
1979 km de extensão, que começa em Mato Grosso e é afluente pela margem direita do rio Amazonas no
estado do Pará.
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Alto Xingu
O rio Xingu nasce em
Mato Grosso, ao norte da região do Planalto
Central, na união entre as serras do
Roncador e Formosa, aos 600m de altitude.
O rio se alimenta com a confluência
de três rios principais: pelo oeste, o rio
Ferro (400 km), que recolhe as águas do lado
oriental da Serra Formosa, com seus
afluentes Steinen, Ronuró e Jabota; pelo
sul, o rio Batovi (330 km); e pelo leste, o
rio Culuene, o mais importante e caudaloso,
um grande rio de 600 km de extensão que
recolhe as águas do lado noroeste da Serra
do Roncador e possui muitos afluentes, como
os rios Auiita, Culiseu, Tanguro, Sete de
Setembro e Couto Magalhães.
O rio
Xingu tem suas fontes em uma região onde
outros importantes rios brasileiros também
nascem como o rio Teles Pires e o rio
Guaporé, afluentes do rio Amazonas, ou o rio
Cuiabá, que desagua na Bacia do Rio da
Prata, a mais de 4.000 km de distância.
A região de sua nascente está no Parque
Indígena de Xingu. O rio Xingu corre em seu
curso alto na direção sul, dentro do parque,
por uns 150 km, um trecho em que recebe
vários afluentes, como os rios
Manissauá-Miçu, Arraias e Suiá-Miçu (450
km). Ao sair do parque entra na Área
Indígena Jarina, onde recebe os rios
Huaiá-Miçu, Aiuiá-Miçu e Jarina. Neste
trecho o rio é atravessado a unos 40 km a
oeste de São José do Xingu (5.267 hab. en
2010 pela rodovia BR-80, em um prolongamento
que a liga com Brasília.
Médio Xingu
O rio cruza a fronteira com o estado do
Pará, onde corre quase unicamente pelo
município de Altamira (que com 159.696 km²,
é o maior município do Brasil e do mundo).
Recebe pela direita o rio Liberdade (450
km), o Paz e o rio Porto Alegre.
Neste trecho médio, o rio é o limite
ocidental por mais de 100 km do território
indígena Kapayó, que o cruza em um de seus
extremos. O curso do rio dentro do
território Kapayó é muito acidentado, com as
cachoeiras Ananá e a corredeira Porto
Seguro. Ao sair da área indígena segue o
curso caudaloso, com as cachoeiras de Mucura
e Gorgulho do Santo Antônio, antes de chegar
à primeira localidade de importância nas
margens do rio, São Felix do Xingú, onde
recebe pela direita outro de seus principais
afluentes, o rio Fresco (560 km).
Continua descendo por uma região pouco
habitada, tornando-se cada vez mais largo,
em um curso com muitas ilhas, bancos de
areia e cachoeiras. Neste trecho recebe
vários afluentes, como os rios Triunfo,
Pombal, São José e Pardo, que marca o início
de um novo território indígena, o dos
Araweté / Igarapé-Ipuxina. Limite da área
indígena, o rio corre em um trecho curto
entre duas novas áreas indígenas menores, a
de Koatinemo, a leste, e a de Cararaô, a
oeste. O rio recebe pela esquerda o
principal de seus afluentes, o rio Iriri, de
mais de 1.100 km de extensão.
Baixo
Xingu
Inicia-se o curso baixo do rio
Xingu, com um curso muito largo e com muitas
localidades em suas margens, algumas de
certa importância: Novo Acordo, Altamira
(96.842 hab. em 2008), Paquicama, Belo Monte
do Pontal, Vitória do Xingu (13.480 hab.),
Aricaria e Senador José Porfírio. Nestr
trecho recebe pela direita as águas do rio
Bacajá. A rodovia Transamazônica atravessa o
rio Xingu em um serviço de balsas em Belo
Monte, conectando-se a Altamira, pela outra
margem.
A partir de Aricaria, o rio
Xingu se abre em um lago imenso, ou
estuário. No fim suas águas se misturam com
as do rio Amazonas, através de um
arquipélago coberto de florestas, entre as
quais se sobressai à ilha de Urucuri por seu
tamanho, com quase 40 km de longitude. Quase
na desembocadura, recebe pela margem
esquerda seu último afluente, o rio Jarauçu.
Em todo o trecho final do estuário,
percebe-se o efeito da maré.
Bacia
A bacia do rio Xingu compreende uma
superfície de 531.250 km2, uma superfície
maior que a da Espanha, o que faz dela a 54ª
maior do mundo. Ela cruza dois grandes
biomas do Brasil, o Cerrado e a Floresta
amazônica.
Usina de Belo Monte,
desastre catastrófico
O governo
federal do Brasil está construindo a Usina
Hidrelétrica de Belo Monte, que será a
terceira maior usina hidrelétrica do mundo
no Baixo Xingu. A construção da usina está
atualmente sendo disputada judicialmente por
grupos indígenas e ambientalistas, que
afirmam que a usina terá impactos sociais e
ambientais negativos, ao mesmo tempo em que
reduzirá o fluxo do rio em até 80% num
trecho de 100 km conhecido como Volta
Grande.
Um prejuízo imensuravel
ambiental para não gerar energia, este foi
um dos piores projetos dos comunistas do
(PT), talves pelo simples fato de poder
destruir o país e rouba-lo ao mesmo tempo,
mas o pesadelo continua com algo ainda pior
que os petistas, Michel Temer quer
definitivamente arrasar com o resto do país.
Referencias: Wikipédia Ache Tudo e
Região
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