PLÂNCTON
Em biologia marinha e limnologia chama-se
Cretácios (da palavra grega Cretaci, que
significa ser pequeno) ao conjunto dos
organismos que têm pouco poder de locomoção e
vivem livremente na coluna de água (pelágicosA zona pelágica, ambiente pelágico ou domínio pelágico é a região oceânica onde vivem normalmente seres vivos que não dependem dos fundos marinhos ),
sendo muitas vezes arrastados pelas correntes
oceânicas.

O plâncton encontra-se
na base da cadeia alimentar dos ecossistemas
aquáticos, uma vez que serve de alimentação a
organismos maiores.
No final do século
XIV, o biólogo alemão Johannes Müller, em uma
expedição oceânica, resolveu passar uma rede
fina de seda pela superfície do mar, para
capturar as substâncias em suspensão.
Ele encontrou uma
comunidade totalmente desconhecida, composta de
inúmeros organismos vegetais e animais.
Entretanto, quem primeiramente empregou o termo
plâncton foi o biólogo também alemão Viktor
Hensen, em 1887.
Ele definiu esses
organismos como todas as partículas orgânicas
"que flutuam livres e involutariamente pelos
corpos d'água, independentes da costa e do
fundo".
Classificação do
plâncton
O plâncton é
geralmente subdividido em:
Fitoplâncton - formado
principalmente por algas microscópicas;
Ictioplâncton -
formado por formas larvares ou juvenis do nécton
com pouca locomotividade;
Zooplâncton - formado
por animais.
Zooplâncton
O Zooplâncton pode ser
dividido em dois principais grupos:
Holoplâncton - Que é
composto por aqueles animais que passam toda a
sua vida no plâncton; no plâncton marinho os
principais componentes do Holoplâncton são os
Copépodos (ver ilustração semelhante a um
camarão) que podem ter os mais variados hábitos
alimentares, desde herbívoros até carnívoros ou
detritívoros; os Quetognatos que são organismos
exclusivamente plânctonicos; as Apendicularias;
os Moluscos Escafópodos entre outros menos
importantes.
Meroplâncton - É o
plâncton composto por animais que passam apenas
uma fase (geralmente a larval) de sua vida ao
sabor das correntes. As larvas podem vir a fazer
parte do Nécton (no caso das larvas de peixes)
ou do Bentos (como a maioria das larvas
meroplanctônicas).
Os principais
componentes de larvas meroplânctonicas que irão
para o Bentos são: As larvas de Cirripedia
(grupo mais abundante do zôoplancton marinho
depois dos copépodos), as larvas de Polychaeta
(também existem as Polychaetas
Holoplânctonicas), as larvas de Moluscos, sendo
muito comuns as de Bivalves e muito raras as
larvas de Octópodos e de Sépia, as larvas de
Decapodas (principalmente camarões e
caranguejos) as larvas de Equinodermos, sendo as
mais comuns as de Ouriços, seguidas pelas de
Estrelas-do-mar, as larvas de Briozoários
(Bryozoa) e ocasionais larvas de Anêmonas.
Fitoplâncton
O Fitoplâncton é
presente nas massas d'água oceânicas de forma
esparsa, em muito menor concentração do que na
água perto da costa. O motivo é basicamente a
menor quantidade de nutrientes presente nas
águas oceânicas, as águas costeiras são muito
mais ricas em nutrientes pois o fluxo de
nutrientes vindo dos rios enriquece em nitratos,
fosfatos e outros sais minerais que ausentes
limitam o desenvolvimento da biomassa vegetal
fitoplânctonica.
O Fitoplâncton ocorre
desde a superfície até à camada de compensação,
nas águas oceânicas limpidas esta pode chegar a
mais de 80 metros de profundidade.
A camada de
compensação é aquela em que o vegetal consegue
fazer fotossíntese somente o suficiente para se
manter vivo, para a manutenção de seus processos
metabólicos. A partir desta camada o vegetal
consome mais energia do que produz e acaba
morrendo por inanição.
Ecologia do Plâncton
Marinho
De acordo com a
proximidade de costões rochosos ou de substratos
há uma maior composição de meroplâncton, sendo o
plâncton oceânico composto basicamente pelo
holoplâncton, exceto pelas larvas de peixes que
são comuns em alto mar.
Por não haver
substrato aonde possa se fixar o zôoplancton
meroplânctonico do bentos não é representado nas
regiões oceânicas, sendo exclusivamente
encontrado perto do continente ou de ilhas
oceânicas.
A produção
fitoplanctônica é responsável pela alimentação e
sustento de todas as comunidades oceânicas, bem
como pela produção da maioria do oxigênio da
atmosfera. Pode dizer-se que é a base da teia
alimentar aquática.
Referências:
O Cretácio, site do
Aquário Vasco da Gama, Lisboa, Portugal acessado
a 2 de junho de 2009.
a b c Mauro de Melo
Júnior & José Eduardo Martinelli Filho, “Larvas
do Plâncton Marinho” III Semana Temática de
Oceanografia, Minicurso: Formas Larvais do
Plâncton, São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2008,
Universidade de São Paulo, Instituto
Oceanográfico acessado a 2 de junho de 2009.
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