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A biopirataria é a
exploração, manipulação, exportação e/ou comercialização internacional
de recursos biológicos que contrariam as normas da Convenção sobre
Diversidade Biológica, de 1992. Ainda existe o fato de que estas
populações estão perdendo o controle sobre esses recursos. No entanto,
esta situação não é nova na Amazônia. Essa biopirataria prejudica a
Amazônia porque ela faz diminuir o número de especies da fauna e da
flora. A biopirataria não é apenas o contrabando de diversas formas de vida da flora e fauna mas principalmente, a apropriação e monopolização dos conhecimentos das populações tradicionais no que se refere ao uso dos recursos naturais. Ainda existe o fato de que estas populações estão perdendo o controle sobre esses recursos. No entanto, esta situação não
é nova na Amazônia. Este conhecimento portanto, é coletivo, e não
simplesmente uma mercadoria que se pode comercializar como qualquer
objeto no mercado. Porém, nos últimos anos, através do avanço da
biotecnologia, da facilidade de se registrar marcas e patentes em âmbito
internacional, bem como dos acordos internacionais sobre propriedade
intelectual, tais como TRIPs, as possibilidades de tal exploração se
multiplicaram.
O termo “biopirataria” foi lançado em 1993 pela ONG RAFI (hoje ETC-Group) para alertar sobre o fato do conhecimento tradicional e dos recursos biológicos estarem sendo apanhados e patenteados por empresas multinacionais e instituições cientificas. Tais comunidades, que geraram estes conhecimentos fazendo uso destes recursos ao longo dos séculos, estão sendo lesadas por não participarem dos lucros produzidos pelas multinacionais.
Biopirataria no Brasil começou logo após o descobrimento do Brasil pelos portugueses, em 1500, quando estes se apropriaram das técnicas de extração do pigmento vermelho do Pau Brasil, dominadas pelos índios, explorando o Pau Brasil, causando o risco de sua extinção. Perfil dos biopiratas
Os biopiratas geralmente se fazem passar por turistas ou por cientistas, todos documentados portando passaporte e em alguns casos, aval governamental, porém com intenções bem definidas, como a exploração e o tráfico de mudas, sementes, insetos, e toda a sorte de interesses em nossa farta biodiversidade, sempre se aproveitando da inocência e da carência social e econômica de nossa gente, Principais pessoas procuradas pelos biopiratas para orientá-los pelo fato de conhecerem os mistérios e riquezas da natureza local. Governo corrupto do Brasil é um dos principais colaboradores da biopirataria.
Biopirataria de vegetais: o transporte é bastante simples, podendo
esconder sementes, gêmulas ou culturas em bolsos, canetas, frascos
de cosméticos, dobras e costuras das roupas, entre outras formas.
Além disso, o comércio legalizado de plantas medicinais e a
indústria de fitoterápicos disponibilizam livremente fragmentos e
extratos vegetais que podem ser adquiridos nos mercados e feiras e
levados sem nenhuma restrição. Tráfico de animais
Dos animais silvestres comercializados no Brasil, estima-se que 30% sejam exportados. O principal fluxo de comércio ilegal nacional dirige-se da região Nordeste para a região Sudeste, precisamente o eixo Rio - São Paulo.
Infelizmente, a lei brasileira é omissa quanto aos animais originários de outros países, os chamados "animais exóticos". Apesar de estarem sujeitos aos mesmos problemas, sua importação e manutenção em cativeiro não é proibida. E mais: há ainda o risco adicional destes animais escaparem e competirem com espécies locais, colocando em risco um delicado equilíbrio entre espécies.
Mesmo pessoas que gostam de passarinhos não fazem idéia do caminho que o bicho percorreu até a sua casa, muito menos do efeito que a captura indiscriminada de algumas espécies pode ter a longo prazo sobre o meio ambiente. (Dados-2003-Renctas)
Primeiros intermediários: comerciantes ambulantes que transitam
entre a zona rural e os centros urbanos;
Feiras livres e feiras de rolo
Além do perigo de extinção, que algumas espécies de animais e
vegetais enfrentam decorrente do tráfico, a biopirataria pode
acarretar outros prejuízos, tais como: Na era da biotecnologia e da engenharia genética tudo que se precisa para reproduzir uma espécie, são algumas células facilmente levadas e dificilmente detectadas por mecanismos de vigilância e segurança.
Por essa razão evitar a biopirataria no Brasil é um trabalho
bastante difícil, e alguns acreditam que a forma mais eficiente é
incentivar pesquisas científicas, através de investimentos em
Ciência e Tecnologia, pois para retirar material biológico não há
necessidade de grandes aparatos ou de estruturas formais.
O tráfico de animais silvestres movimenta Bilhões só no Brasil Não estamos sozinhos, é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou seremos também eliminados do planeta. Proteger as árvores, os animais, rios e mares são dever cívico de cada cidadão. Seremos todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo a natureza. Conheça o Ache Tudo e Região o portal de todos Brasileiros. Cultive o hábito de ler, temos diversidade de informações úteis ao seu dispor. Seja bem vindo, gostamos de suas críticas e sugestões, elas nos ajudam a melhorar a cada ano.
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