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  BACIAS HIDROGRAFICAS  
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Maiores Rios do Mundo

Poluição dos rios e mares

BACIAS HIDROGRÁFICAS DE RESPONSABILIDADE DA 1ª CIA PFLO


Mapa de todas as Bacia Hidrográficas de Minas Gerais


PRINCIPAIS RIOS ÁREA DA 1ª CIA PFLO RIO MUCURI



NASCENTE : Distrito de Santo Antônio do Mucuri, município de Malacacheta/MG
FOZ: Praia de Mucuri, cidade de Mucuri, Estado da Bahia.

EXTENSÃO: 500 Kms aproximadamente

VAZÃO/VOLUME: 121,00 m3 / seg (média)

PH : 8,47
PRINCIPAIS AFLUENTES: Rio Pampam, Córrego do Ribeirão, Rio Urucu, Rio Todos os Santos e Córrego Sete de Setembro

MUNICÍPIOS E DISTRITOS BANHADOS PELO RIO: Municípios de Pavão, Carlos Chagas, Nanuque e outros municípios dos Estados do Espírito Santo e Sul da Bahia. DISTRITOS: Mucurizinho, Maravilha, Presidente Pena

Concernente á população de peixes, até a presente data foram registradas pela Hidrelétrica de santa Clara, 46 espécies. A maior parte dos peixes são de pequeno e médio porte. Em relação às espécies destacam-se a Piaba, Piabanha, Vermelha, Lambari, Piaus, Curimatãs e Tríras, sendo que o Piau e o Cascudo são os mais importntes para a pesca comercial.

Na região da foz do referido Rio, distingue-se, em especial, o Robalo, o Xaréu e a Tainha, além de duas espécies não naturais do Mucuri que são a Tilápia e Tucunaré..

EMPREENDIMENTO

     

Em março do corrente ano começaram as obras da hidrelétrica de Santa Clara. Está localizada a 18 Kms de Nanuque, possuindo capacidade instalada de 60 megawatts de energia. Será interligada ao sistema elétrico da CEMIG, na subestação de Nanuque.


Ao todo serão consumidas cerca de 36.500 toneladas de cimento. A barragem terá altura de 59 metros e 242 mts (duzentos e quarenta e dois metros) de extensão. O reservatório criado pela hidrelétrica possuirá área de 750 hectares, alagando as terras vizinhas ao Rio.


A cidade de Nanuque se encontra além dos limites do reservatório e não sofrerá influências da hidrelétrica.

RIO SÃO MATEUS
NASCENTE: Córrego São Mateus, município de Itambacuri/MG
FOZ: , Rio São Mateus, cidade de São Mateus estado do Espírito Santo.
EXTENSÃO: 350 Kms, aproximadamente
LARGURA MÁXIMA: 15 metros, aproximadamente
PRINCIPAIS AFLUENTES: Rio Itambacuri, Córrego São Miguel, Córrego Novo Horizonte, Rio Mantena, Rio Ecoporanga/ES
MUNICÍPIOS E DISTRITOS BANHADOS PELO RIO: Itambacuri, Frei Gaspar, Distrito de São Miguel, Fidelândia e Novo Horizonte, Mantena, Ecoporanga/ES e São Mateus/ES, Nova Venécia/ES e Barra do São Francisco/ES.
LOCAIS DE MAIOR DEGRADAÇÃO: Assoreamento com destruição de parte da mata ciliar, nos municípios de Itambacuri, Frei Gaspar, Ataléia, distrito de Novo Horizonte, Mantena, Ecoporanga e São Mateus/ES
TIPOS DE PEIXES: Piabanha, Vermelha, Lambari, Piaus, Curimatãs , Cascudo, Traíra, Bagre Africano, Curvina, Tilápia, Camarão de água doce e bagre roncador.
EMPREENDIMENTO: Sem Registro

José Pinto Filho, Sub tem PM
Cmt 3º Pel PFlo (Responsável pela Informação)
 
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE

A Bacia Hidrográfica do Rio Doce possui 83.400 Km2s, dos quais 86% em Minas Gerais e 14% no Espírito Santo, sendo 222 Municípios.

 
Mais de 3.600 indústrias, onde vivem 3.500.000(Três Milhões e Quinhentos Mil) Habitantes e possui uma extensão de aproximadamente 1.000 Kms. Começou a ser povoada na década de 1930 e sua história se baseou na extração de madeira , nos ciclos do ouro e na construção da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Era uma floresta exuberante, com 35 metros de altura, parte da mata de maior biodiversidade do planeta, a Mata Atlântica, que assustava os viajantes e pela ocorrência dos índios Botocudos que a habitavam, tendo como remanescentes os índios Crenak, na aldeia de Resplendor-MG.

 
Seu desenvolvimento econômico e a má utilização do solo, culminou com uma rápida degradação. A bacia do Rio Doce, possui características diferentes conforme sua região, como a abordaremos: - A região do alto Rio Doce, que compreende de sua nascente na fazenda morro Queimado, na Serra da Trapizonga, município de Ressaquinha, até o Rio Piracicaba em Ipatinga, destaca a boa preservação das matas de s de morros, tendo também como base de sua economia a cana de açúcar, o café, o gado entre outros. Observamos ainda que neste ano de 1998, já tendo as Usinas Hidrelétricas da Brecha e do Brito, está sendo proposto a construção de mais duas Usinas que são as de Pilar e da Candonga que estão provocando uma discussão muito grande com prevalência dos pontos negativos. Também a mineração de ouro por 10 anos que revolveu o leito do Rio desta região e provocou impactos muito grandes.


Existem também várias ações positivas por parte dos municípios, tendo estas começado mais efetivamente apartir de 1991 com o início dos grandes acontecimentos de conscientização que eram as Descidas Ecológicas do Rio Doce, atualmente morto envolto com lama tóxica da Empresa Samarco da Vale do Rio Doce.


No Médio Rio Doce, que vai do Rio Piracicaba até ao Rio Manhuaçú na cidade de Aimorés, já é uma região diversificada de atividades econômicas, prevalecendo as grandes indústrias no vale do aço e as atividades agropecuárias. É o trecho mais degradado e crítico da Bacia do Rio Doce, existindo estudos que apontam que é uma região em acelerado processo de desertificação devido a rápida retirada de suas matas, grandes monoculturas de eucalíptos e grandes áreas de pastagens, assim como a má utilização do solo e o rápido aparecimento das erosões, que assoream o leito do Rio, lixos e esgotos industriais e domésticos. A propósito, comentando sobre o assoreamento, que devido as faltas de matas de s de morros, matas ciliares, mau manejo do solo, etc., os materiais sólidos como pedras, terras, areias, se depositam no leito do Rio, diminuindo sua profundidade, provocando conseqüências como no mínimo as enchentes, assim como o lixo que é jogado diretamente no leito do Rio pelas populações.


A região do Baixo Rio Doce, que vai do Rio Manhuaçú, divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, Rio Guandú na cidade de Baixo Guandú-ES., até o oceano atlântico, apesar de ser uma região mais conservada em termos de matas de s de morros e ciliar( Ainda pelo advento do cacau que é plantado nas matas), também é a região que está mais assoreada por receber toda a carga de Minas Gerais. Tem a Represa de Mascarenhas(Usina Hidrelétrica de Mascarenhas), na divisa, que provoca um grande impacto ambiental na ictiofauna(peixes) do Rio, dividindo-o, e também pelo regime de funcionamento da Usina, que provoca cheia e vazão muito baixa, quebrando o regime do Rio. No Espírito Santo, a consciência ambiental é bem grande, tendo várias ações dos municípios para recuperação do manancial.


Temos também várias ações exemplares dos dois governos citados, tanto individualizadas em cada estado como conjuntas, e a cada dia mais, as ações conjuntas aumentam, com grande destaque para as organizações não governamentais ao longo dos dois estados.


No Brasil, o estado de Minas Gerais é considerado a Caixa d'água do País e responsável pela formação dos Rios das Principais Bacias, e na Bacia do Rio Doce iniciaram-se vários estudos prioritariamente, tendo as ações sido mais lentas que os estudos, tornando-se necessário que estas ações se solidifiquem e se unam, para que assim tenhamos verdadeiramente um Rio Doce.


As ações são emergentes, a participação governamental, não governamental e de cada cidadão, é fundamental. Se começarmos com uma mobilização social mais efetiva, com certeza teremos uma recuperação ambiental, social e econômica mais eficiente, legando assim aos nossos sucessores e gerações futuras, uma terra e casa mais equilibrada, onde terão uma harmonia com o meio ambiente e uma melhor qualidade de vida.


*dados levantados durante a 3ª Descida Ecológica do Rio Doce em 1998

Paulo Célio de Figueiredo, 1º Sgt PM
1ª Cia PFlo(Responsável pela informação)

DADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JEQUITINHONHA

Houvesse Cabral mais tempo, procuraria ali perto do porto onde

 atracou em 23 de abril de 1500 um rio de maior calado, e adentraria no nosso Rio Jequitinhonha. Mas isso só foi se dar em 1804, quando uma expedição entrou pela foz do Rio Grande, e foi encontrar em, Tocoiós, na barra do Rio São José, um morador português que lhe garantiu ser o Rio Jequitinhonha! A colonização da região foi feita por terra e da cabeceira para a foz. Serro ou Vila do Príncipe foi a mais importante povoação no início da entrada do homem branco, saindo de lá bandeiras para a procura de ouro e pedras preciosas. Diamantina ( Tejuco) , Minas Novas, Berilo (Água Suja), Virgem da Lapa (São Domingos), Jequitinhonha (São João), Almenara (Vigia), e Salto da Divisa ( Salto) foram povoadas a partir daí, ou por garimpeiros ou pelo Regimento Militar, impedindo o contrabando de diamantes para a Bahia.


Municípios que banham


Águas Vermelhas, Almenara, Angelândia, Araçuaí, Aricanduva, Bandeira, Berilo, Berizal, Botumirim, Cachoeira do Pajeú, Capelinha, Caraí, Carbonita, Chapada do Norte, Coluna, Comercinho, Coronel Murta, Couto de Magalhães de Minas, Cristália, Curral de Dentro, Datas, Diamantina, Divisópolis, Felício dos Santos, Felisburgo, Francisco Badaró, Francisco Sá, Franciscópolis, Fruta de Leite, Gouveia, Grão Mogol, Itamarandiba, Itaobim, Itinga, Jacinto, Jenipapo de Minas, Jequitinhonha, Joaíma, Jordânia, José Gonçalves de Minas, Leme do Prado, Malacacheta, Mata Verde, Medina, Minas Novas, Monte Formoso, Novo Cruzeiro, Novo Horizonte, Padre Paraíso, Palmópolis, Pedra Azul, Ponto dos Volantes, Presidente Kubitshchek


Rio do Prado, Rio Vermelho, Rubelita, Rubim, Salinas, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto, Santo Antônio do Jacinto, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Serra Azul de Minas, Serro, Setubinha, Taiobeiras, Turmalina, Veredinha e Virgem da Lapa.

Municípios que farão parte dos comitês

 
(a lista é diferente porque há municípios que são banhados por duas bacias )

I- Alto Araçuaí
1) Couto de Magalhães de Minas;
2) Felício dos Santos
3) Rio Vermelho
4) São Gonçalo do Rio Preto
5) Senador Modestino Gonçalves
II- Médio Araçuaí
6) Angelândia
7) Aricanduva
8) Capelinha 19/05/99
9) Carbonita
10) Itamarandiba
11) Minas Novas
 

12) Turmalina
13) Veredinha
14) Setubinha
15) Malacacheta
16) Franciscópolis
 


III - Baixo Araçuaí, e Piauí, e São João
17) Novo Cruzeiro
18) Caraí
19) Araçuaí 18/05/99
20) Berilo
21) Chapada do Norte
22) Comercinho
23) Coronel Murta
24) Francisco Badaró
25) Itaobim
26) Itinga
27) Jenipapo de Minas
28) José Gonçalves de Minas
29) Padre Paraíso
30) Ponto dos Volantes
31) Virgem da Lapa
 

IV- Baixo Jequitinhonha
32) Almenara 17/05/99
33) Bandeira
34) Cachoeira do Pageú ( antiga André Fernandes )
35) Divisópolis
36) Felisburgo
37) Jacinto
38) Jequitinhonha
39) Joaíma
40) Jordânia
41) Mata Verde
42) Medina
43) Monte Formoso
44) Palmópolis
45) Pedra Azul
46) Rubim
47) Rio do Prado
48) Salto da Divisa
49) Santa Maria do Salto
50) Santo Antonio do Jacinto
 


Proposta aprovada na Reunião IGAM/ UFOP/ FRUTABOA/ AQUIVALE em 07/04/99

Extensão

Há 24 estações fluviométricas na Bacia do Rio Jequitinhonha, a mais baixa é em Jacinto, penúltimo município que o rio banha antes de deixar o Estado, Código 229, coordenadas 16º08'e 40º18', e numa área de drenagem de 63.000 Km2 . A tabela anexa foi extraída da publicação "Deflúvios Superficiais no Estado de Minas Gerais", elaborado pela HIDROSISTEMAS para a COPASA- 1993.

Iniciativas preservacionistas:

No final da seca de 1998, os coordenadores do programa Raízes da Terra, que era então promovido pela SETASCAD – UTRAMIG, realizaram em Araçuaí um encontro de ambientalistas que se dispuseram a mobilizar as suas cidades para a constituição do Comitê de Bacia Hidrográfica. Como o Rio Jequitinhonha ';e federal, banhando duas unidades da federação – Minas Gerais e Bahia, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERH dividiu em 31/08/99 a bacia mineira em três unidades de planejamento e gestão (ver mapa), aguardando ao Comitê Federal para o futuro. As três unidades, JQ1, JQ2 e JQ3, compreendem três regiões com economia e hábitos distintos, e apresentam diferentes estados de degradação e preservação. O Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Araçuaí, compreendendo a unidade JQ2, já está aprovado pelo CERH, com o Decreto Estadual com a quantidade e origem dos membros, e as indicações e nomeações devem ocorrer até o mês de julho.
 

Os comitês das unidades JQ1 e JQ3 estão em mobilização inicial

Estágios de degradação e ou recuperação

A região JQ1 ou Alto Jequitinhonha, é a de exploração econômica mais antiga, e onde a mineração às margens dos rios é o fator que mais contribui para a degradação.

As hidroelétricas projetadas terão tempo de vida reduzido em 70% , se a atividade mineradora continuar. A implantação do maciço florestal de eucalipto em substituição à floresta nativa causou impacto ambiental em toda a região, não produzindo o resultado econômico esperado.

A bacia do Rio Araçuaí ou JQ2, as atividades minerais são menores, prevalecendo a agropecuária extensiva, lavouras com roça de toco, e é a que tem menor índice pluviométrico.

A JQ3 ou Baixo Jequitinhonha é tradicionalmente pecuária, grandes propriedades, maior índice pluviométrico, e de colonização mais recente.

Às margens do Rio Jequitinhonha é constante a presença de plantações para subsistência, às quais são chamadas de "vazantes" e que são responsáveis pela retirada das Matas Ciliares provocando assim o assoreamento do rio.

ESPECIES DE PEIXES EXISTENTES

CURIMATÁ
PIAU
TRAIRA
CASCUDO
RONCADOR
BAGRE
PIABANHA *
SURUBIM *
*Ameaçados de extinção
ESPECIES DE CRUSTÁCEOS EXISTENTES
PITU
CAMARÃO

Existem ainda nas margens do rio Jequitinhonha, mamíferos como LONTRA e a CAPIVARA sendo este último em grandes quantidades.
 

Há também a presença da COBRA SUCURI.

ANTONIO CARLOS NASCIMENTO, 1º TEN PM
Comandante do 2º PEL PFLO (Responsável pela informação)

DADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARDO

Bacia do Rio Pardo nasce em serra negra próximo a rio pardo de minas é o rio onde foi construída barragem hidrelétrica da CEMIG de machado mineiro que quando cheia atinge o volume de 202 (duzentos e dois milhões de metros cúbicos de água, conforme dados fornecidos pelo funcionário da barragem, Sr Luiz (gerente de serviços). O mesmo banha o distrito de machado mineiro, e na região somente o rio mosquito deságua já na divisa com o estado da Bahia. Serve como fonte de irrigação de várias plantações às suas margens (café e outros), sendo local mui freqüentado por pescadores profissionais, pois a CEMIG mantém um centro de reprodução de espécies diversas de peixes, os quais são soltos aos milhares para manter a existência dos mesmos. Animais como lontra são encontrados no local. Peixes mais comum Corimatã, traíra, piau e outros. Mais de 90% da área do rio em nosso setor é a referida barragem.

DADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JUCURUÇU
 

Jucuruçu nasce na baixa seca do município de Felisburgo banha a cidade de Palmópolis e o distrito de 02 de abril, cerca de 30 km dentro de nossa área.

DADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO INTANHÉN

Itanhén nasce na aldeia dos Machacalis no município de Bertópolis banha a cidade de Umburatiba, corre cerca de 70km dentro do setor do 3º PEL PFLO, o córrego Umburaninha deságua no mesmo já na Bahia.

DADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO BURANHÉM
 

Buranhém nasce no município de santo Antônio de jacinto, corre cerca de 30 km dentro de nossa área.



  'Não estamos sozinhos', ou dividimos espaço com outras criaturas, ou morremos junto com o planeta, tenha consciência disso. Proteger as árvores, animais, rios e mares é um dever cívico. Faça sua parte, todos seremos responsabilizados pelo que estamos fazendo de mal a natureza.


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