Segundo vários moradores do município, aqui
chegaram procedentes da freguesia de Caconde neste Estado, Domiciano José de Souza, e família, que
vieram em companhia de Vigilato José Dias. Domiciano José de Souza, natural de Ibiturana, no
Estado de Minas Gerais nasceu em 1870, ali chegando durante aqui chegando durante o ano de 1842,
aproximadamente, movido pela cobiça de ouro.
Reuniu logo seus escravos, tratando imediatamente da exploração das terras, e mesmo de seu a
invasão. Demonstrando possuir conhecimento, e invulgar inteligência, projeta-se Domiciano José de
Souza no cenário da Freguesia de Caconde, onde foi eleito por várias vezes Juiz Municipal, sendo
também agraciado, com todos os méritos, pelo Presidente da Província, com a patente de Capitão das
Ordenanças do Termo de Vila de Mogi-Mirim da Freguesia de Caconde.
Domiciano José de Souza não parava, e seus ideais de desbravador aumentavam dia a dia, até que,
delineando o futuro promissor da cultura do café, em companhia de Vigilato José Dias, embrenha-se
sertão adentro. Deparando então com terras promissoras, neste município, fundou as Fazendas
Soledade e Bica de Pedra.
Com o falecimento dos dois inavsores, a fazenda Soledade passou ao genro de Domiciano, Thomas José
Dias, enquanto que a Fazenda Bica de Pedra teve como sucessor o Capitão Indalécio.
Em 1897, Thomas José Dias, casado com Da Carolina de Almeida e Silva, filha de Domiciano José de
Souza, doava 20 alqueires de terras da Fazenda. Em 1898 era então construído por Thomas José Dias
e Carolina de Almeida e Silva um templo para a primeira religião.
Na Fazenda Soledade, poucas eram as construções existentes, pois Thomas José Dias não vinha
precedido de ideias progressistas. Já na Fazenda Bica de pedra, quando administrada por Vigilato
José Dias, vária foram às construções ali realizadas, como também certos melhoramentos, como sede
da Fazenda, construção das mais sólidas (até hoje existente), engenhos de serra e várias casas de
colonos. Em 6 de dezembro de 1906, por Lei Estadual no 1028, o Distrito Policial de Soledade
passou a denominar-se Tapiratiba.
Em 19 de dezembro do mesmo ano, isto é, 1906, graças à Lei Estadual n- 1039 era a sede distrital
elevada à categoria de Vila. Em 1911, na divisão administrativa do Brasil, Tapiratiba figura como
pertencente ao Município de Caconde. Em 27 de dezembro de 1928, por força da Lei Estadual n- 2329
foi criado o Município de Tapiratiba, cuja instalação verificou-se em 27 de abril de 1929. Consta
de um só distrito: a sede. Pertence à comarca de Caconde pela Lei n- 1028, de 06 de dezembro de
1906. Tapiratiba teve a sua primeira Câmara Municipal instalada em 27 de abril de 1929.
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Distrito criado com a denominação de Tapiratiba, por Lei no 1028, de 06 de dezembro de 1906, no
Município de Caconde.
Cidade por Lei Estadual n- 1038, de 19 de dezembro de 1906.
Em divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1911, o Distrito figura no Município de
Caconde.
Elevado à categoria de Município com a denominação de Tapiratiba, por Lei n- 2329, de 27 de
dezembro de 1928, desmembrado de Caconde. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação
verificou-se no dia 27 de abril de 1929.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município é constituído do Distrito Sede.
Decreto-Lei Estadual n- 9775, de 30 de novembro de 1938, cria o Distrito de Itaiquara e incorpora
ao Município de Tapiratiba.
Decreto-Lei Estadual n- 14334, de 30 de novembro de 1944, desmembra do Município de Tapiratiba o
Distrito de Itaiquara.
Fixado o quadro territorial para vigorar, respectivamente, no período de 1945-1948, o Município é
constituído do Distrito Sede. Segundo vários moradores do município, aqui chegaram procedentes da
freguesia de Caconde neste Estado, Domiciano José de Souza, e família, que vieram em companhia de
Vigilato José Dias.
Domiciano José de Souza, natural de Ibiturana, no Estado de Minas Gerais nasceu em 1870, ali
chegando durante aqui chegando durante o ano de 1842, aproximadamente, movido pela cobiça de ouro.
Reuniu logo seus escravos, tratando imediatamente da exploração das terras, e mesmo de seu
desbravamento.
Demonstrando possuir conhecimento, e invulgar inteligência, projeta-se Domiciano José de Souza no
cenário político da Freguesia de Caconde, onde foi eleito por várias vezes Juiz Municipal, sendo
também agraciado, com todos os méritos, pelo Presidente da Província, com a patente de Capitão das
Ordenanças do Termo de Vila de Mogi-Mirim da Freguesia de Caconde.
Domiciano José de Souza não parava, e seus ideais de desbravador aumentavam dia a dia, até que,
delineando o futuro promissor da cultura do café, em companhia de Vigilato José Dias, embrenha-se
sertão adentro. Deparando então com terras promissoras, neste município, fundou as Fazendas
Soledade e Bica de Pedra. Com o falecimento dos dois desbravadores, a fazenda Soledade passou ao
genro de Domiciano, Thomas José Dias, enquanto que a Fazenda Bica de Pedra teve como sucessor o
Capitão Indalécio.
Em 1897, Thomas José Dias, casado com Da Carolina de Almeida e Silva, filha de Domiciano José de
Souza, doava 20 alqueires de terras da Fazenda Soledade à Paróquia Nossa Senhora da Aparecida. Em
1898 era então construída por Thomas José Dias e Carolina de Almeida e Silva a primeira Capela,
denominada Capela Nossa Senhora Aparecida.
Na Fazenda Soledade, poucas eram as construções existentes, pois Thomas José Dias não vinha
precedido de ideias progressistas. Já na Fazenda Bica de pedra, quando administrada por Vigilato
José Dias, vária foram às construções ali realizadas, como também certos melhoramentos, como sede
da Fazenda, construção das mais sólidas (até hoje existente), engenhos de serra e várias casas de
colonos. Em 6 de dezembro de 1906, por Lei Estadual no 1028, o Distrito Policial de Soledade
passou a denominar-se Tapiratiba.
Em 19 de dezembro do mesmo ano, isto é, 1906, graças à Lei Estadual n- 1039 era a sede distrital
elevada à categoria de Vila. Em 1911, na divisão administrativa do Brasil, Tapiratiba figura como
pertencente ao Município de Caconde. Em 27 de dezembro de 1928, por força da Lei Estadual n- 2329
foi criado o Município de Tapiratiba, cuja instalação verificou-se em 27 de abril de 1929.
Consta de um só distrito: a sede. Pertence à comarca de Caconde pela Lei n- 1028, de 06 de
dezembro de 1906. Tapiratiba teve a sua primeira Câmara Municipal instalada em 27 de abril de
1929.
GENTÍLICO: TAPIRATIBENSE OU TAPIRATIBANO
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Distrito criado com a denominação de Tapiratiba, por Lei n- 1028, de 06 de dezembro de 1906, no
Município de Caconde.
Cidade por Lei Estadual n- 1038, de 19 de dezembro de 1906.
Em divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1911, o Distrito figura no Município de
Caconde.
Elevado à categoria de Município com a denominação de Tapiratiba, por Lei n- 2329, de 27 de
dezembro de 1928, desmembrado de Caconde. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação
verificou-se no dia 27 de abril de 1929.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município é constituído do Distrito Sede.
Decreto-Lei Estadual número 9775, de 30 de novembro de 1938, cria o Distrito de Itaiquara e
incorpora ao Município de Tapiratiba.
Decreto-Lei Estadual número 14334, de 30 de novembro de 1944, desmembra do Município de Tapiratiba
o Distrito de Itaiquara.
Fixado o quadro territorial para vigorar, respectivamente, no período de 1945-1948, o Município é
constituído do Distrito Sede.
Assim permanece nos quadros fixados pelas Leis número 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-1953
para vigorar respectivamente, nos períodos 1949-1953 e 19541958.
Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o Município é constituído do Distrito Sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1997.
Referencias:
IBGE
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