Em 1916, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro
elaborou um projeto para prolongamento de seus trilhos, (implantados cinco anos depois), a partir
de Piratininga, em direção ao rio Paraná.
Nessa época, em virtude das facilidades proporcionadas pela Ferrovia, muitas famílias adquiriram
terras ao longo da faixa entre os rios do Peixe e Feio, tendo um grupo de povoadores aí adquirido
em 1918, uma gleba, onde fixaram-se por volta de 1923, estabelecendo lavouras cafeeiras e a
criação de gado vacum e suíno.
Destacaram-se entre os primeiros povoadores, João Villadangos, Francisco Moreira Sobrinho,
Sebastião Leme Soares, José Duarte Moreira, Fortunato da Cruz Campante, Daniel Ragazzi, entre
outros que fundaram uma pequena povoação de rápido crescimento, principalmente após a migração
nordestina que adquiriu pequenas áreas das que foram loteadas.
Em 1940 foi instalada a estação da Companhia Paulista, que seguindo sua tradição de nomear as
localidades em ordem alfabética (Alba, Bauru, etc.), a denominou Quintana, devido ter-se iniciado
em uma pequena propriedade, que os antigos denominavam de ? Quintal? Ou ? pequena quinta?
(fazenda), evoluindo depois para o topônimo ? Quintana?.
Como loteamento, que deu origem a Vila Santa Amélia, criado pela Sociedade Agrícola Resende ltda,
grande número de casas foram construídas a fim de alojar os trabalhadores rurais que iam se
empregar na fazenda de café da companhia.
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Distrito criado com a denominação de Quintana, por Lei Estadual no 2642, de 15 de janeiro de 1936,
no Município de Glicério.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, Quintana é Distrito judiciário do
Município de Glicério.
Lei no 2891, de 04 de junho de 1937, transfere o Distrito de Quintana do município de Glicério
para o de Marília.
No quadro anexo ao Decreto-lei Estadual no 9073, de 31 de março de 1938, o Distrito figura no
Município de Marília.
Pelo Decreto-lei Estadual no 9775, de 30 de novembro de 1938, o Distrito de Quintana foi
transferido do Município de Marília para o Município de Pompéia, onde figura em 1939-1943.
Elevado à categoria de município com a denominação de Quintana, por Decreto-lei Estadual no 14334,
de 30 de novembro de 1944, desmembrado de Pompéia, com Sede na Vila do mesmo nome. Constituído do
Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 01 de janeiro de 1945.
No quadro fixado, pelo referido Decreto-lei Estadual no 14334, para vigorar em 1945-1948, o
município ficou composto do Distrito Sede e pertence ao têrmo e comarca de Pompéia permanece
apenas com Distrito Sede, comarca de Pompéia.
No quadro fixado pela Lei Estadual no 233, de 24-XII-1948 para 1949-1953, o município é
constituído de 2 Distritos: Quintana e Pontana, pela Lei Estadual no 2456, de 30-XII-1953 que
fixou o quadro territorial para 1954-1958, comarca de Pompéia.
Lei Estadual no 5285, de 18 de fevereiro de 1959, o Distrito de Pontana por extinto, indo seu
território incorporado ao Distrito de Quintana. Pelo Acórdão do Supremo Tribunal Federal.
Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.