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  HISTORIA DE POTIRENDABA  
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João Antônio de Siqueira adquiriu de Manoel Ponciano Leite,em 1829, cerca de 1044 alqueires de terras, na região de São José do Rui Preto, aí estabelecendo-se com numerosa família. O patrimônio teve início, no entanto, somente em 1905, com a distribuição dos bens entre os herdeiros, realizada pelo engenhio Luiz Roncati que foi autorizado a reservar uma gleba de 17 alqueires para a povoação.

Cumprindo condições estabelecidas por ocasião da partilha, Luiz Roncati autorizou José Rodrigues da Costa, vulgo Carioca, a construir casas no arraial, que seriam vendidas à medida que surgissem os interessados. As primeiras casas de pau-a-pique começaram a ser edificadas em 1907, substituídas em pouco tempo, por alvenaria, sendo a primeira unidade adquirida por José Contador.

Iniciativa marcante no desenvolvimento da povoação, então conhecida por Três Córregos, foi a construção da capela, erigida por Lourenço Siqueira, Manoel bento e outros. Em 1910, Manoel Mario da Silva estabeleceu a primeira casa comercial e, no ano seguinte, foi instalado o distrito policial.

A povoação continuou seu desenvolvimento sendo criado, em 1919, o Distrito de Paz, com a denominação Potirendaba.

O topônimo, de origem indígena, significa, conforme Departamento de Línguas Indígenas da Universidade de São Paulo, lugar ou sítio das flores.

GENTÍLICOS: POTIRENDABANO

FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
 
Distrito criado com a denominação de Potirendaba, por Lei Estadual no 1676, de 10 de dezembro de 1919, no Município de Rio Preto.

Nos quadros de apuração do Recenseamento geral de I-IX-1920, Potirendaba figura como Distrito do Município de Rio Preto.

Elevado à categoria de município com a denominação de Potirendaba, por Lei Estadual no 2098, de 26 de dezembro de 1925, desmembrado do Município de Rio Preto. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 21 de março de 1926.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Potirendaba (ex-Potyrendaba) figura com o Distrito Sede. Na povoação de três Córregos e a denominação de Potirendaba, por Lei Estadual no 1676, supracitada, sendo instalado em 06, de abril de 1920.
 
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-19376, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual no 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Potirendaba pertence ao têrmo judiciário de Rio Preto, e figura com o Distrito Sede.

No quadro fixado, pelo Decreto-lei Estadual no 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Município é composto do Distrito Sede e pertence ao têrmo de Rio Preto, da comarca de Rio Preto.

Em virtude do Decreto-lei Estadual no 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município ficou composto do Distrito Sede e pertence ao têrmo e comarca de São José do Rio Preto.

Permanece composto apenas o Distrito Sede, comarca de São José do Rio Preto, nos quadros territoriais fixados pelas Leis Estaduais nos 233, de 24-XII­1948 e 2456, de 30-XII-1953 para vigorar, respectivamente, nos períodos 1949­1953 e 1954-1958.

Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.

mais historias

A cidade de Potirendaba onde tem sede o Distrito da Paz e Município do mesmo nome, deve ser segundo o resultado das pesquisas conduzidas através a história da colonização de Rio Preto, uma das primeiras localidades atingidas pelos primitivos bandeirantes, quando de sua incursão através das terras araraquarenses.

TRÊS CORREGOS - encerramento da Festa de São Bom Jesus, 06 de agosto de 1918.
Foto acima: a primitiva Capela e 3 casas da atual avenida Maestro Antônio Amato.

Aceitando a versão de que tenham sido os irmãos José e Joaquim Gonçalves de Souza, os primeiros a aportar a estas paragens em uma época que não está bem definida e cuja data hipotética assinala o ano de 1820 - que também pode ser qualquer outra, temos como lógico que antes da ousada caravana atingir as terras de Rio Preto, teria estacionado nos campos nas proximidades do Rio Borá, através de uma picada por eles aberta, e que os teria conduzido até a atual fazenda dos Macacos e ao planalto de Três Córregos, hoje POTIRENDABA.

Safra Algodoeira de 1940 - Rua Capitão José Oliva - lado direito da rua: Banespa


Como quer que seja, esse fato não pode dar grande relevo à origem e evolução histórica de Potirendaba por que se perde na confusão de versões várias, até hoje mal definidas e pior documentadas

Sabe se que o primeiro possuidor de terras foi Manoel Ponciano Leite que, por volta de 1.820, apareceu no local, apossando-se de cerca de 5 mil alqueires de terras, conquistadas por sua coragem e ousadia de se aventurar pelo bravio sertão do Município de Rio Preto em 1829, seguindo a caminhada para oeste, empreendida pelos Sertanistas daquela geração, João Antônio de Siqueira, chegou ao local e adquiriu de Manoel Ponciano Leite, por setecentos mil réis, aproximadamente 2044 alqueires de terras, tornando a seguir posse da gleba, onde passou a residir com sua numerosa família.

A formação da cidade propriamente dita, teve início no ano de1905, com a distribuição das terras entre os herdeiros de João Antônio de Siqueira, realizada pelo engenheiro Luiz Roncatti, que nessa partilha reservou área de cerca de 17 alqueires para a localização do Patrimônio, cujo padroeiro seria o Senhor bom Jesus.

Tendo em mira a fundação do Patrimônio, cumprindo condições e acordos estabelecidos por ocasião da partilha, Luiz Roncatti autorizou José Rodrigues da Costa, vulgo Carioca, a construir casas no arraial que seriam vendidas a medida que surgissem os interessados, surgindo em 1907 a primeira casa de pau a pique e coberta de sapé. Seguiram-se outras construções e formou-se o povoado que tomou o nome de Três Corregos.

O povoado continuava seu desenvolvimento e aos 10 de Dezembro de 1919, pela lei nº 1676, era criado o distrito de paz, com o nome de Potirendaba, pertencente ao Município de Rio Preto, data dessa época o seu maior desenvolvimento, graças aos esforços de José Oliva, Benedito Norberto Pupo, Benjamin Augusto Borges, Eugênio Cardoso de Toledo, José Bauab e outros, que no desempenho de diversos cargos na sub-prefeitura, sub-diretório e outras atribuições públicas, muitos concorreram, a despeito de sérias dificuldades, com a maior boa vontade e solicitude dos Srs. Dr.

Presciliano Pinto de Oliveira (chefe) e Victor Brito Bastos (Prefeito Municipal de Rio Preto) para sua emancipação política. Foi elevado a Município pela lei nº 2098, de 26 de Dezembro de 1925 e instalado em 21 de Março em 1926, constituido com o Distrito de paz de Potirendaba.

Propaganda da época de 1950

Teve no seu primeiro triênio de vida independente grande surto de progresso em todos os pontos de vista, sendo Prefeito no 1º e 2º ano o Sr. Benjamin Augusto Borges e no 3º o Sr. João Lúcio de Lima.

Membros da Família Siqueira
fundadores da Centenária Folia de Reis

Por volta de 1908, José Contador, que residia em Jaboticabal, fretava comboios de carros de boi e realizava viagens pelo sertão, chegando até as barrancas do Tietê - nessas viagens levava carregamento de sal e querosene fazendo entrega nos diversos núcleos de povoado da região, a fazenda Três Córregos era um ponto de pouso, passado algum tempo José Contador adquiriu por permuta terra dos herdeiros de Manoel Ponciano Leite (o quinhão nº 30 da fazenda Três Córregos) por essa época os proprietários eram: A família siqueira, José Contador, João Francisco Pinto e a família Manfredini.

Casa Benfatti em 1930
Rua Senador Barros Penteado

A primeira casa de tijolos foi adquirida por José Contador, este foi o primeiro boticário do arraial, onde vendia poções, óleo de rícino e medicamentos preparados por ele. Participou ativamente do desenvolvimento da vila e depois cidade de Potirendaba.

O povoado recebeu o nome de "Três Córrregos" em virtude dos três corregos que delimitavam a cidade.

José Contador doou as terras do atual largo Bom Jesus, João Francisco Pinto doou as terras do Largo do Rosário e a família Manfredini doou o Largo do Santo Antônio. Ao fim do ano de 1931, foi cassada a autonomia do Município, passando os seus atos legislativos a serem controlados pelo Governo do Estado, a quem cabia também a nomeação dos prefeitos.

Em 1936, no mês de abril foi restaurada a autonomia Municipal, podendo o Município legislar sem a tutela do Estado.

Capitão Adonias Monteiro- 01/04/31 a 08/07/32 (Interventor).

Casa de Comércio Secos & Molhados do Sr. Casimiro Muraro, este prédio existe até hoje com novo visual. Localizado a rua Capital José Oliva


Referencias:
IBGE
Prefeitura Municipal
Ache Tudo e Região


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