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  BANDEIRA E BRASÃO DE POTIRENDABA  
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Madrugou Potirendaba para os valores morais, quando, em junho de 1937, já instituía seu Brasão de Armas, que, entretanto, logo em seguida sucumbiu à violência da ditadura do Estado Novo, Restaurando pela Constituição Federal de 1946, voltou a identificar os papeis e próprios do Município.
Foi contudo, elaborado em época em que os conhecimentos de heráldica, notadamente de heráldica cívica, eram pouco profundos e os poucos Estemas Municipais se influenciavam pela orientação de Afonso Taunay e Guilherme de Almeida.

Por tal motivo, conquanto o Brasão de Armas de Potirendaba tivesse sido idealizado com o necessário respeito à exatidão históricas e até mesmo às regras básicas da heráldica, ressentiu-se de algumas falhas quanto à técnica heráldica especificamente dirigida aos brasões de armas municipais, como adiante veremos.
Assinalamos, de imediato, que a heráldica, ciência dos brasões de armas, de origem medieval, tem como principal objetivo a identificação, utilizando-se, outrossim, de cada detalhe que sirva para servir de vínculo entre o estema e - no caso da heráldica cívica - ao território que se quer identificar feitos estes reparos preliminares, passamos aos aspectos que demandam reformulação:
 

a)- o formato do escudo é fundamental importância para determinar com segurança o liame de um município com o passado. Dos formatos admissíveis de escudo, o que melhor se aplica aos municípios paulistas é o do escudo ibérico, assim denominado por ser esse tipo de escudo amplamente utilizado e divulgado por ocasião das guerras da Reconquista e igualmente usado em Portugal à época do descobrimento e colonização do Brasil.


Salientamos que o modelo de escudo que vem sendo utilizado para o Brasão de Armas de Potirendaba, é o denominado samnítico ou francês, criado pelo heraldista francês Hierosme de Bara, no final do século XVI. Tal modelo de escudo não tem e não poderia mesmo ter ingresso nas tradições de nossa terra, porquanto os franceses, no período do Brasil-Colônia, vieram ao Brasil exclusivamente para a prática da pirataria, saques, pilhagem: assolarem as costas brasileiras, saquearam Santos, invadiram o Rio de Janeiro e também São Luiz, insuflaram a insurreição dos Tamoios!

É nossa proposta a substituição do escudo de modelo francês o de modelo ibérico, para lembrar nosso passado luso e o povo que colonizou nossa Pátria.
 

b)- a coroa mural de quatro torres - três aparentes e uma oculta, é a designativa de aldeia.

Na Europa, berço da heráldica, aldeias, vilas e cidades, podem ter brasões de armas. Até mesmo os bairros das grandes cidades podem tê-los, como é o caso de Berlim. Para distinguir aldeias de vilas e cidades utiliza-se corroas murais de quatro, seis e oito torres; os bairros de Berlim têm coroa mural também de quatro torres.

Cabe às cidades, portanto, coroa mural de oito torres, das quais cinco aparentes e três ocultas (atrás das três centrais).

Ademais, as coroas murais de ouro são privativas das capitais, cabendo às demais o metal prata. As coroas murais de quatro torres, de ouro, foram introduzidas em São Paulo quando se instituiu o Brasão de Armas de Campinas e depois fartamente utilizadas por Afonso Taunay e Guilherme de Almeida. Mas estudos posteriores determinaram a adoção da coroa mural de oito torres para as sedes municipais brasileiras, dado que é sabido que estas adquirem, diante da atual legislação, a categoria de cidade.

c)- heráldica é sobretudo praxe, é tradição. É a tradição paulista, de longa data, é a de se dar aos brasões de armas municipais os ornatos externos, laterais ao escudo, que podem se tenentes, suportes ou apoios, isto é, figuras antropomórficas, seres vivos animais ou vegetais e peças inanimadas, mais comumente escolhendo-se os suportes, uma vez que estes, a par de conferir maior beleza ao conjunto, participam intimamente da mensagem que o brasão de armas transmite. Os suportes se referem, normalmente, às riquezas proporcionadas pela agricultura, si bem que outros elementos, especialmente de natureza histórica, sejam perfeitamente admissíveis. Recomendamos, veemente a adoção de suportes.

d)- por derradeiro, também com firme base na nossa tradição heráldica, é de se adicionar um listel, portanto o nome do Município. Há, é bem certo, a possibilidade de ser adotada uma divisa, curta, em latim ou em vernáculo. Mas o nome do Município é bem adequado e amplamente utilizado.

Hino de Potirendaba

Estribilho:
Ó Potirendaba,
Teu nome é sagrado!
Nós temos Lembrança;
Temos Esperança.
Teu nome é sagrado!

A Natureza bonita e forte
Nem depredada não é jamais;
E ela toda são flores, sorte...
E brilha o Sol; o Céu vós amais;
Ele nos mostra o rumo norte.

Tudo se integra no Céu, Senhor!
Ricos e pobres ao lado se erguem.
Potirendaba,
Toda Beleza, Harmonia emergem
Dos corações nossos: é o Amor

 

. Autor da letra: Prof. Mário Gonçalves
. Autor da Melodia: Dr. Maércio Antonio Amato
. Autor da Música e arranjo musical:
     Jonas de Oliveira - Prof. de Canto/Violão

 

Bandeira de Potirendaba

 

Não dispõe Potirendaba de Bandeira Municipal. Entretanto, está firmemente arraigado, como tradição municipal, não só no Brasil como na Europa, o uso da bandeira ou do estandarte. No passado, estes foram mais largamente usados pelas comunas do que brasões de armas; caíram em desuso por algum tempo no Brasil, mas voltaram a ser utilizados, notadamente a bandeira, a ponto de novos municípios, ao instituir seus símbolos, não esqueceram a bandeira como um deles.


A própria Capital do Estado, que somente em 1917 instituiu seu Brasão de Armas, enquanto que a Bandeira Paulistana esperaria, ainda por mais setenta anos para ser criada, o que se verificou em 1987, da qual o signatário orgulha-se de ser o autor.

Bandeiras têm sua elaboração e uso disciplinados pela vexilologia, a ciência das bandeiras. Regra básica, é que não tenha a bandeira outras cores que não as encontradas no interior do escudo do brasão de armas, exceto casos singulares, incomuns a ponto mesmo de poderem ser considerados raríssimos, ressalvadas as bandeiras que podem ser consideradas erradas sob o prisma vexilológo . Símbolos do mesmo Município, brasão de armas e bandeira devem ser harmônicos e externar idênticos sentimentos. Consequentemente, figuram, no projeto de bandeira que apresentamos, as cores verde, branco, azul, amarelo e prata.

A forma das bandeiras municipais deve acompanhar a da Bandeira Nacional: retangular, com 14 módulos de altura por 20 módulos de comprimento. Sendo o módulo unidade de proporção, pode-se dar a este qualquer tamanho e a bandeira irá crescer ou diminuir mantendo a rigorosa proporção de suas peças e bandeiras maiores ou menores, serão confeccionadas de acordo com as necessidades de uso (mesa, gabinete, salão, fachada, praça, etc.) evidentemente se adequando ao espaço onde se encontre e à altura do mastro, mantidas sempre suas proporções.

Como, a rigor, as bandeiras se utilizam de figuras geométricas, é evidente que, sendo estas de número limitado, poder-se-á, facilmente incorrer na repetição. Há, portanto, que se buscar elementos, caso possível, não utilizados anteriormente, mas que estejam irrestritamente obedientes às regras da vexilologia.

Acreditamos ter encontrado essa possibilidade rara, associando a técnica vexilológica à individualização do conjunto de peças.
O Brasão de Armas posto na Bandeira, não vem a ser obrigatoriedade, mas é recomendável, e ressalvadas sempre as exceções, é medida firmemente alicerçada na praxe, brasileira e européia.

Referencias:

Wikipédia

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