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  GEOGRAFIA DE CAMPINAS  
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Campinas (pronuncia-se (kɐ̃ːˈpinɐs) é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo, sede da Região Metropolitana de Campinas. Localiza-se a noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 90 quilômetros. Ocupa uma área de 795,697 km².

Aniversário 14 de julho
Fundação 1774
Gentílico campineiro
Unidade federativa São Paulo
Mesorregião Campinas
Microrregião Campinas
Região metropolitana Campinas
Municípios limítrofes (N) Paulínia, Jaguariúna e Pedreira; (L) Morungaba, Itatiba e Valinhos; (S) Itupeva, Indaiatuba e Monte Mor e (O) Hortolândia e Sumaré
Distância até a capital 98 km
Características geográficas
Área 795,667 km²
Densidade 1.328,0 hab./km²
Altitude 685 m
Clima tropical de altitude Cwa
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,852 (SP: 8°) - elevado PNUD/2000
PIB R$ 27.160.084 mil (BR: 10º - RMC: 1º) - IBGE/2007
PIB per capita R$ 26.133,00 IBGE/2007

Brasão de Campinas

Bandeira de Campinas


Décimo município mais rico do Brasil, o município representa, isoladamente, 0,96% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do país, além de ser responsável por 10% de toda a produção científica nacional, sendo o terceiro maior pólo de pesquisa e desenvolvimento brasileiro.

O município é formado pela cidade de Campinas e por quatro distritos: Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo e Nova Aparecida. É a terceira cidade mais populosa do estado de São Paulo, ficando atrás de Guarulhos e da capital paulista. Sua região metropolitana é constituída por 19 municípios, o que a torna a nona mais populosa do Brasil.

Campinas faz parte do chamado Complexo Metropolitano Estendido que ultrapassa os 29 milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do estado inteiro. As regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam 12% da população brasileira.

 

Mapa de Campinas de 1878


Geografia

Vista aérea da região do Taquaral, em Campinas.Campinas se localiza em uma área de transição entre o Planalto Atlântico Paulista (região leste) e a Depressão Periférica (região oeste), com relevo bastante ondulado e poucas áreas planas.

O lugar mais alto da cidade está próximo ao Observatório Municipal Jean Nicolini, localizado na Serra das Cabras, no distrito de Joaquim Egídio, a uma altitude de 1020m. Dentro do perímetro urbano, entretanto, a região mais alta está no Jardim São Gabriel, a 780m de altitude. A menor altitude se verifica na região do Parque Itajaí, próximo ao Rio Capivari, a 555m.

Região do Taquaral



A sua Região Metropolitana está cercada por Serras,a Serra da Mantiqueira,do Japi e a Serra das Cabras.


Campinas abriga a Área de Relevante Interesse Ecológico Santa Genebra, de 251 hectares, criada em 1985 e regulada pelo IBAMA, Prefeitura de Campinas e Fundação José Pedro de Oliveira. A cidade também apresenta grandes bosques, como o Bosque dos Jequitibás (instalado em 1881), Bosque dos Alemães e Bosque dos Guarantãs.

Cidades-irmãs

O projeto das cidades-irmãs visa facilitar o acesso a informações, troca de experiências e construção de projetos de cooperação internacional nas mais diferentes áreas, como educação e saúde. Campinas possui oficialmente as seguintes cidades-irmãs:

Assunção, no Paraguai, desde 1973;
Auroville, na Índia, desde 2004;
Belém, no Pará, desde 2003;
Blumenau, em Santa Catarina, desde 1983;
Concepción, no Chile, desde 1979;
Córdoba, na Argentina, desde 1993;
Daloa, na Costa do Marfim, desde 1982;
Fuzhou, na China, desde 1996;
Gifu, no Japão, desde 1982;
Jericó, na Palestina, desde 2003;
Novi Sad, na Sérvia, desde 1989;
Peruíbe, em São Paulo, desde 1991;
San Diego, nos EUA, desde 1995;
Malito, na Itália, desde 2006;


Subdivisões

O município de Campinas possui além das subprefeituras dos seus 4 distritos, 14 administrações regionais, todas listadas a seguir, com os principais bairros da região a qual atende:

Leste

Administração Regional 1 - Região Central
Administração Regional 2 - Regiões da Nova Campinas a Vila Brandina
Administração Regional 3 - Região do Taquaral
Administração Regional 14 - Região do Jd. Carlos Gomes
Subprefeitura de Joaquim Egídio
Subprefeitura de Sousas

Norte

Administração Regional 4 - Regiões do Chapadão, dos Amarais e do Bonfim
Administração Regional 11 - Regiões do Eulina e Vl. Boa Vista
Subprefeitura de Barão Geraldo
Subprefeitura de Nova Aparecida


Noroeste

Administração Regional 5 - Regiões do Jd. Garcia e Vl. Teixeira
Administração Regional 13 - Região do Campo Grande, Jardim Florence

Sul

Administração Regional 6 - Regiões Próximas a Av. das Amoreiras e à Rodovia Anhanguera
Administração Regional 8 - Região do Nova Europa
Administração Regional 9 - Regiões do Swift, Ponte Preta e Jd. São Gabriel
Administração Regional 10 - Região do Proença

Sudoeste

Administração Regional 7 - Região do Campos Elíseos
Administração Regional 12 - Região do Ouro Verde


Economia

Modernos edifícios na Avenida José de Sousa Campos.Campinas é a cidade mais rica da Região Metropolitana de Campinas e a 10ª cidade mais rica do Brasil, exibindo um produto interno bruto (PIB) de 27,1 bilhões de reais (2007), que representa 0,96% de todo o PIB brasileiro. Atualmente a cidade concentra cerca de um terço da produção industrial do estado de São Paulo[carece de fontes?]. Destacam-se as indústrias de alta tecnologia e o parque metalúrgico.

A região abriga mais de 10.000 empresas de médio e grande porte, muitas das quais entre as 1.000 maiores e melhores do Brasil, segundo a revista Exame, tais como Honda, Toyota, Unilever, Mann, 3M do Brasil, Sherwilliams, Bosch, Pirelli, Dell, IBM, BASF.

Dow Química, Villares, SEMESA, Ericsson, Singer, Goodyear, CPFL, Elektro, DPaschoal. Sotreq. Valeo, Rigesa, International Paper, Nortel, Lucent, Samsung, Motorola, Medley, Cristália, Romi, Tenneco, General Electric, Texas Instruments, Mabe, EMS Farma, MDS Farma, Altana, Solectron, Magnetti Marelli, Amsted Maxion, Eaton, Galvani, Selmi, Nutron, AmBev, Caterpillar, Bombardier, Atento Brasil, ACS, Dedic, CAF e muitas outras.

O pólo petroquímico é centrado em Paulínia, a poucos quilômetros de Campinas, junto à Refinaria do Planalto Paulista da Petrobrás (Replan), a maior do Brasil uma das maiores da América Latina, e tem empresas como Dupont, Chevron, Shell, Exxon, Grupo Ipiranga, Eucatex, Rhodia, e outras. Tem o maior aeroporto de carga de importação/exportação, e que é o hub das empresas Azul e Trip. As maiores empresas tem um faturamento global de mais de 80 bilhões de dólares, maior do que muitos países latino-americanos

A cidade é também um importante e diversificado centro comercial, possuindo dois dos maiores shopping center do país: O Shopping Iguatemi de Campinas e Shopping Parque Dom Pedro. Possui, em sua área metropolitana, o Aeroporto Internacional de Viracopos, que se destaca no transporte internacional de cargas.

 

Veja como anda o meio ambiente de Campinas


Educação

Entrada do campus da Unicamp no distrito de Barão Geraldo.Universidades e faculdades
ESAMC (Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação - Campinas)
ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing - Campinas)
FAC (Faculdade Comunitária de Campinas)
FACAMP (Faculdades de Campinas)
Faculdades Fleming
IESCAMP (Instituto de Educação e Escola Superior de Campinas)
IPEP (Instituto Paulista de Estudo e Pesquisa)
POLICAMP (Faculdade Politécnica de Campinas)
PUCC (Pontifícia Universidade Católica de Campinas)
SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - Campinas)
SLMANDIC (Faculdade de Odontologia e Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic)
UNIP (Universidade Paulista - Campinas)
UNISAL (Centro Universitário Salesiano)
UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas)
USF (Universidade São Francisco - Campinas)
MACKENZIE (Universidade Presbiteriana Mackenzie - Campinas)
VERIS Faculdades (IBTA/METROCAMP)
Escolas técnicas
ETE Bento Quirino (Escola Técnica Estadual Bento Quirino)
CEPROCAMP (Centro de Educação Profissional de Campinas "Prefeito Antonio da Costa Santos")
COTUCA (Colégio Técnico de Campinas – Unicamp)
ETECAP (Escola Técnica Estadual Conselheiro Antônio Prado)
ETEC Escola Técnica de Campinas (Escola Salesiana São José)
Colégio Politécnico Bento Quirino (Poli-Bentinho)
Conservatório Carlos Gomes
Escola Preparatória de Cadetes do Exército
A cidade de Campinas é, desde 1959, é cidade sede da única escola de formação de Cadetes do Exército Brasileiro, é a Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Oferecendo a conclusão do 3º ano do Ensino Médio integrado à formação militar, a EsPCEx forma os futuros cadetes da AMAN e que após 4 anos de preparação se graduam com a patente de Aspirante à Oficial.

Ciência tecnologia

Fotografia panorâmica do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, no Distrito de Barão Geraldo.Campinas é conhecida nacionalmente como um importante centro de produção e difusão de conhecimento tecnológico de ponta, (juntamente, no estado de São Paulo, com São José dos Campos e São Carlos). Sua região metropolitana abrange parte de uma área que é considerada o "Vale do Silício" brasileiro e um cinturão tecnológico do estado. Isso fez da cidade uma alternativa para investimentos no país.

Embora a história que ligue Campinas à tecnologia remonte a mais de cem anos (Campinas foi a segunda cidade do mundo a adotar a tecnologia do telefone, em 1883, quando foram instalados 57 aparelhos, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) foi fundado por Dom Pedro II, em 1887), a cidade ganhou um grande impulso com a estruturação do campus da Unicamp, iniciada em 1962. Foi depois da construção do campus que se instalaram em Campinas instituições como o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), o Centro de Pesquisas Renato Archer (CenPRA - antigo CTI) e, recentemente, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron.

O município é o terceiro maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por cerca de 10% da produção científica nacional – segundo dados de 2005. A seguir, algumas das principais instituições de ensino, pesquisa e sociedades científicas da cidade.

Instituições de pesquisa

Instituto Agronômico de Campinas.
Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais - CNPEM;
CenPRA (Centro de Pesquisas Renato Archer - antigo CTI);
Centro de Pesquisas Avançadas Wernher Von Braun;
CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações)
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA;
Instituto Agronômico de Campinas - IAC;
Instituto de Pesquisas Eldorado;
Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL;
LANAGRO/SP (Laboratório do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento)
Laboratório Nacional de Luz Síncrotron - LNLS;
SIDI - Samsung Instituto para Desenvolvimento de Informática
Sociedades Científicas
Sociedade Brasileira de Espeleologia - SBE
Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos - SBCTA
Transportes

Torre de Controle do Aeroporto Internacional de Viracopos.O Aeroporto Internacional de Viracopos (IATA: VCP - ICAO: SBKP), localizado no extremo sul do município, é o segundo maior terminal aéreo de cargas do país, abarcando 18,1% do fluxo total de mercadorias nos aeroportos. Atualmente, de cada três toneladas de mercadorias exportadas e importadas no Brasil, uma passa por Viracopos. Constitui uma alternativa aeroviária para a região da Grande São Paulo.

Na região norte, localiza-se o Aeroporto dos Amarais (ICAO: SDAM), destinado aos aviões de pequeno e médio porte, assim como o ensino de pilotagem, localizado a cerca de 8 km do centro da cidade.

Em função de seu relevo acidentado, Campinas não é uma cidade com condições ideais para a prática do ciclismo. Até o ano de 2006, Campinas não possuía nenhuma ciclovia, somente uma ciclofaixa com aproximadamente 5 km em volta da Lagoa do Taquaral, instalada no início da década de 1990 e ampliada com a conclusão da Praça Arautos da Paz. Em 2006 foram instaladas ciclovias no canteiro central da Avenida Atílio Martini, no distrito de Barão Geraldo, com aproximadamente 1,5 km de extensão e outra ciclovia nos dois sentidos da Estrada dos Amarais.

Desde sua origem como nós urbanos de tropeiros oriundos de Jundiaí e São Paulo rumo a Minas Gerais e Goiás, Campinas é, sem dúvida, um dos maiores entroncamentos de transportes no Brasil inteiro. A cidade é servida por dois aeroportos, ferrovias e nove rodovias, a grande maioria de pista dupla. Sua localização é estratégica, próxima à Grande São Paulo e ao Porto de Santos e com acesso às capitais dos outros estados.

Ferroviário

Antiga Estação Ferroviária de Campinas, atual Centro Cultural de Campinas.Campinas foi um dos maiores entroncamentos ferroviários do estado de São Paulo. Os trilhos da Companhia Paulista chegaram à cidade em 1872. Dali partiam trilhos para o Sul de Minas Gerais (pela Mogiana), para o Interior do Estado e Mato Grosso do Sul (pela Paulista e pela Sorocabana) e duas pequenas linhas extintas: uma para Paulínia (a Funilense) e a outra, para Sousas. Atualmente, as linhas administradas pela Brasil Ferrovias estão reduzidas a poucas viagens diárias de trens cargueiros, com locomotivas movidas a diesel a uma baixíssima velocidade (menos de 30 km/h) e muitos dos antigos leitos de trilhos estão abandonados, invadidos por sem-teto ou servindo de esconderijo para criminosos.

Entre 1991 e 1995 operou em Campinas um transporte de média capacidade sobre trilhos, conhecido por Veículo Leve sobre Trilhos, ou simplesmente VLT. Todavia, devido à diversos erros cometidos em sua implantação, como a ausência de integração com os ônibus e uma estação central em posição desvantajosa, a operação comercial foi deficitária, e o serviço descontinuado.

A médio prazo é imprescindível que o projeto do VLT seja retomado e ampliado pelos governos, pois uma boa malha de transporte sobre trilhos resolveria parte dos problemas que Campinas enfrenta com a poluição e congestionamentos oriundos de uma frota crescente. Entretanto, a estrutura física do VLT foi retirada, desmanchada ou vandalizada e até 2008 continua sem uso. Há projetos para a utilização do leito para corredores de ônibus; contudo, nada foi apresentado até março de 2009, quando o prefeito Hélio de Oliveira Santos apresentou um projeto de VLP que utilizará parcialmente o leito abandonado do VLT. A implantação do projeto está indefinida em função da necessidade de aprovação dos recursos.

Rodoviário

Complexo Viário Túnel Joá Penteado.O Terminal Multimodal Ramos de Azevedo é a principal estação de transporte intermunicipal e interestadual da cidade de Campinas. Foi construído para substituir o antigo terminal rodoviário da cidade – a Estação Rodoviária Dr. Barbosa de Barros – em função da degradação, da falta de espaço e de condições para a operação das linhas, principalmente em horários de pico e vésperas de feriados.

A cidade conta com aproximadamente duzentas linhas de ônibus urbano (gerenciadas pela EMDEC) e cem linhas de ônibus metropolitanos e intermunicipais (gerenciadas pela EMTU-SP). O sistema municipal de transporte coletivo - Intercamp - pretende reduzir a competição entre os concessionários (também denominados perueiros) e as empresas de ônibus (duas empresas - VB e Onicamp - e dois consórcios - Concicamp e Urbcamp). Existem 2 terminais abertos (Central, e Mercado) e 7 terminais fechados (Barão Geraldo, Nova Aparecida, Campo Grande, Itajaí, Vila União, Ouro Verde e Vida Nova), além de algumas estações de transferência implantadas (Cidade Judiciária, Abolição, PUC) e em outras que estão em implantação, sem data definida.

Rodovias

A cidade é um dos maiores entroncamentos rodoviários do país, nela passando diversas rodovias. Algumas das mais importantes para a cidade são:

Rodovia dos Bandeirantes, na altura do trecho de Campinas.

Rodovia Dom Pedro I.Rodovia Anhanguera (SP-330): cruza a cidade, partindo de São Paulo no sentido sudeste-noroeste em direção a Ribeirão Preto e ao Triângulo Mineiro. Há ainda a ligação com a Rodovia Washington Luís, ainda na região de Campinas, que se liga a importantes polos regionais do estado como: São Carlos, Araraquara e São José do Rio Preto. Em suas margens estão numerosas empresas e fábricas, como a da Bosch. Trata-se da rodovia mais movimentada da cidade e da Região Metropolitana de Campinas.

Rodovia dos Bandeirantes (SP-348): passa na Região Sul da cidade, vinda de São Paulo), no sentido sudeste-noroeste. A rodovia ganhou novo traçado e os últimos quilômetros de seu antigo percurso - que cruzam a Região Oeste e receberam o nome de Rodovia Adalberto Panzan - hoje servem de ligação entre esta rodovia e a Rodovia Anhanguera.

Rodovia Adalberto Panzan, principal ligação entre as rodovias, Anhanguera e Bandeirantes, estando próxima ao fim da Dom Pedro I. Era o antigo trecho final da Rodovia dos Bandeirantes antes de sua ampliação, rumo a Iracemápolis.

Rodovia Dom Pedro I (SP-065): termina na Anhanguera e atravessa a cidade sequencialmente nas direções leste, sul e sudeste, rumo a Atibaia e ao Vale do Paraíba; São José dos Campos e Jacareí. Trata-se de uma Rodovia importante, que tem às margens hipermercados (Carrefour e BIG), fábricas (Lucent e Samsung) e shopping centers (Shopping Parque Dom Pedro e Galleria Shopping).
Rodovia Santos Dumont (SP-075): segue no sentido norte-sul, rumo a Sorocaba, tendo seu começo na Rodovia Anhanguera. Passa por regiões como o Jardim do Lago e o Jardim Itatinga. Também é por ela que se faz o acesso ao Aeroporto de Viracopos, localizado no extremo sul da cidade.

Rodovia Adhemar de Barros (SP-340): segue na direção norte, rumo a Jaguariúna e Mogi-Mirim. Dá acesso aos bairros rurais, a condomínios como:(Estância Paraíso, Alphaville e Parque Xangrilá. Também a colônias agrícolas (Fazenda Monte D'Este/Colônia Tozan) na região norte da cidade.

Rodovia General Milton Tavares de Souza (SP-332): segue na direção noroeste rumo a Paulínia e a Cosmópolis, servindo como ligação de Campinas ao distrito de Barão Geraldo, à UNICAMP, e à REPLAN. Em função do trânsito intenso de veículos, do grande número de acidentes e da má qualidade do asfalto, o trecho entre Campinas e Barão Geraldo ficou conhecido depreciativamente como Tapetão. Recentemente a pista passou por um processo de recapeamento e teve sua velocidade máxima reduzida de 100 km/h para 80 km/h, a fim de reduzir os acidentes.

Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101): segue na direção oeste, rumo a Hortolândia, a Monte Mor e a Capivari. Por ter uma parte de seu percurso em pista única, ocorrem muitos acidentes.

Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira (SP-083): no sentido norte-sul, serve de ligação entre a Rodovia Dom Pedro I e a Rodovia Anhanguera, já no município de Valinhos.
Rodovia Lix da Cunha (SP-73): Conhecida também como Estrada Velha Campinas à Indaiatuba, rodovia é pouco utilizada pelos motoristas, devido a modernidade e conforto da Rodovia Santos Dumont que liga a cidade a Indaiatuba.

Cultura

Teatro Municipal Castro Mendes.A cidade sempre teve uma posição destacada no Estado de São Paulo, com grande produção e recursos culturais. Conta com três teatros municipais, com a Orquestra sinfônica da cidade (fundada em 1974, durante as festividades do bicentenário da cidade e considerada uma das três melhores do país, ao lado da OSESP e OSB), vários grupos de música erudita, corais, 43 salas de cinema, dezenas de bibliotecas (uma delas municipal), galerias de arte, museus, editoras de destaque nacional (Komedi, Papirus, Verus, Autores Associados, Unicamp), etc. A vida cultural é variada e intensa, especialmente na música popular.

Nas últimas décadas do século XIX, antes de Campinas ser devastada pela febre amarela, seu povo nutria uma rivalidade com São Paulo e aspirava a um estilo de vida europeu. Não era difícil ouvir expressões como "Campinas über alles". Um escritor local, Eustáquio Gomes, explorou essa situação em seu romance "A Febre Amorosa".

A cidade posava de capital agrícola da província e dizem que a febre veio por pura mandinga paulistana. Nossos concidadãos eram tão altivos e orgulhosos que na rua se comportavam como desconhecidos só para se darem a impressão de habitar uma cidade grande. No estrangeiro, quando interrogados, respondiam em primeiro lugar que eram campineiros, só depois condescendendo em declarar que eram paulistas, e a muito custo admitindo que eram brasileiros. Com a praga republicana, que aqui vicejou como capim, alguém chegou a lançar a ideia de uma República dos Estados Unidos de Campinas.

É a terra natal de Antônio Carlos Gomes, famoso compositor de óperas na Itália do século XIX, com obras como O Guarani, Fosca e O Escravo. Santos Dumont também morou um tempo em Campinas e estudou no Colégio Culto à Ciência. Também nasceram em Campinas o escritor Guilherme de Almeida e o quarto presidente da República, Campos Sales.

Esportes

Na cidade de Campinas, encontram-se três equipes de futebol: Ponte Preta, Guarani, e o Red Bull Brasil. As duas primeiras equipes citadas realizam o "Dérbi Campineiro", partida que é considerada uma das mais tradicionais do Interior do estado.
 

Ponte Preta de Campinas

Fachada do Estádio Moisés Lucarelli.


Os principais estádios existentes na cidade são:

Estádio Moisés Lucarelli, pertencente à Ponte Preta.
Brinco de Ouro da Princesa, pertencente ao Guarani.
Cerecamp, pertencente ao governo do estado de São Paulo.

Jogos Abertos

Campinas possui tradição também nos Jogos Abertos do Interior. Por quatro vezes, a cidade foi sede da competição (1939, 1945, 1960 e 1994), e por dez vezes, a cidade saiu-se como a campeã da competição (1939, 1955, 1956, 1958, 1960, 1971, 1974, 1975, 1978 e 1979), sendo a quarta cidade que mais vezes ganhou a competição.

Referencia:
Wikipédia
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