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  HISTORIA DE AURORA DO PARÁ  
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O município de Aurora do Pará foi desmembrado dos Municípios de Irituia, e São Domingos do Capim, que por sua vez teve origem ligada às incursões portuguesas nos rios Capim e Guamá, de tal forma, que crônicas mais antigas mencionam-o como povoação que foi elevada à categoria de freguesia em 6 de junho de 1758, sob o nome de São Domingos da Boa Vista.

Nesta condição ficou, passando a fazer parte do Município da Capital a partir de 1833, sendo elevado à categoria de vila em 1890. Foi então criado , a partir dessa vila, o Município de São Domingos da Boa Vista, cujo território foi formado do desmembramento do Município de Belém. Em 19 de agosto de 1932, pelo Decreto Estadual de nº 720, passou a denominar-se São Domingos do Capim, formado apenas pelo distrito-sede.

Em 1943, com a divisão territorial do Pará, passou a chamar-se apenas Capim, tendo sido reduzido seu território, para aumento da área do Município de São Miguel do Guamá. Tais cortes foram se sucedendo, sendo que o último deu origem a Ipixuna e Aurora do Pará.

Assim como em outros municípios, passada a fase hidroviária de desenvolvimento, o processo de ocupação do "planalto" com terra firme e matas altas, exemplificado pela antiga vila Aurora ou Km 58, iniciou-se no final da década de 50, quando da abertura da Belém-Brasília, com a exploração de madeira e posteriormente com a agricultura. A maioria dos trabalhadores era constituída de nordestinos e muitos vinham através dos convites de conterrâneos, que já estavam na região considerada por eles como a terra da promissão, o verdadeiro "Eldorado".

Em 1960, muitos deles já haviam abandonado a região, vitimados pela alta incidência de malária, quando começou a chegar nova onda de imigrantes tencionando fixar-se. Entre eles estava Antônio Alves (conhecido como barbeiro) e mais dois campinenses que fizeram roçados e construíram seus barracos no Km 58. Em 1963, Antônio instalou uma barbearia, o primeiro estabelecimento de serviços da antiga localidade de vila Aurora, em virtude de seu roçado não estar dando resultados suficientemente positivos.

A imigração continuava, sendo constituída principalmente de cearenses e poucos paraenses, que dedicaram-se ao cultivo de algodão e da malva, além do roçado. Com a penetração da colônia japonesa (entre as décadas de 70 e 80) oriunda de Tomé-Açu, houve a expansão do plantio de pimenta-do reino.

Em 1966, a Prefeitura de São Domingos do Capim reivindicou a administração do local, o que resultou em conflitos políticos, chegando a serem usadas correntes para impedir o tráfego de veículos para São Domingos do Capim, estas arrebentadas pelo Prefeito de Irituia.

Tal fato veio ocasionar o desinteresse pela posse e administração da Vila Aurora, pelo então Prefeito de São Domingos. Em 1972, iniciou-se a demarcação dos limites territoriais dos Municípios, que não foi concluída por desentendimentos políticos entre os dois municípios, o que novamente resultou no abandono temporário, por ambos, de Vila Aurora.

Em 26 de outubro de 1990, a Prefeitura de Irituia através do Ofício nº 080/90, comunica que a área territorial que constituía posse de Vila Aurora, passaria a pertencer efetivamente a São Domingos do Capim, inclusive a Escola Estadual Hildeberto Reis.

A emancipação do Município de Mãe do Rio, foi um fator que acelerou decisivamente o desejo emancipacionista dos aurorienses, o que se deu em conjunto com os outros 22 Municípios, em dezembro de 1991.

Gentílico: auroenses

Formação administrativa

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Aurora do Pará, pela lei estadual nº 5698, de 13-12-1991, desmembrado de Irutuia e São Domingos do Capim. Sede no distrito de Aurora do Pará ex-localidade do município de São Domingos do Capim. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.

Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

Referencias
IBGE
Ache Tudo e Região



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