Juízes federais chegam
a ganhar em um único mês mais de R$ 100 mil
reais
A crise tem tirado o sono de muitos brasileiros.
Em tempos de preços nas alturas, a preocupação
de milhões de trabalhadores tem sido com a
ginástica para fazer o dinheiro esticar até o
fim do mês. Essa, no entanto, não parece ser a
dor de cabeça de membros do Judiciário que, ano
a ano, têm os salários inflados com uma série de
benefícios.
A crítica aos chamados “penduricalhos”, que
fazem os salários no Judiciário alcançarem
cifras bem acima do teto constitucional para o
serviço público (hoje de R$ 33.763), é a
bandeira do procurador federal Carlos André
Studart, que se diz preocupado com a imagem
pública do Poder no país.
Segundo o magistrado, apenas uma pequena parte
da população conhece a quantidade de auxílios
concedidos a juízes e a outros membros do
Ministério Público. “O que costumo denunciar não
é bem a questão do subsídio dos magistrados, que
considero justo.
O problema está nos penduricalhos
inconstitucionais e nos arranjos que são feitos
para burlar o teto do funcionalismo público”,
critica. Studart conta que há casos de juízes
federais que chegam a receber, em único mês,
mais de R$ 100 mil graças aos auxílios anexados
aos vencimentos.
O procurador decidiu elaborar um levantamento
que mostra as remunerações que ultrapassam, e
muito, o teto. “Pelo que diz o artigo 37 da
Constituição Federal, os funcionários públicos
devem ser remunerados em parcela única, sempre
limitados ao salário do ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF), hoje em R$ 33,7 mil”,
explica ao jornal O Tempo.
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