A cidade recebeu este nome em razão da grande
quantidade de árvores produtoras da fruta boleira, também conhecida por joanésia, existente às
margens do ribeirão que banha a localidade.
Segundo a tradição, foi fundador da localidade o coronel da guarda nacional, Antônio Pereira do
Nascimento, aproximadamente em 1850, quando enviado à região para proceder ao seu desbravamento e
estabelecer contato com os índios botocudos.
Entretanto, com a chegada do coronel e de seus comandados abandonaram os índios aquelas paragens
não deixando sinais de que ali houvessem permanecido.
Deixou o coronel Antônio Pereira do Nascimento larga descendência conhecida por "vira-saias", por
terem nascido em uma fazenda de mesmo nome: "vira-saias".
A primeira povoação que se estabeleceu à barra do córrego Joanésia foi transferida, dez anos
depois, para as margens do mesmo ribeiro, dois quilômetros acima de sua foz, local esse que
apresentava melhores condições para construir um povoado. O primeiro nome dado ao arraial foi
Paraíba do Mato, por causa do patrimônio pertencente à fazenda da Paraíba.
Em 1860 foi criada a paróquia de São Sebastião de Joanésia, sendo seu primeiro vigário o padre
Leonardo Félix Ferreira, quando o povoado Joanésia pertencia ao distrito de Ferros, município de
Itabira.
Gentílico:
Formação Administrativa
Com a emancipação de Ferros, continuou Joanésia a lhe pertencer até que, em 1939, com sua elevação
a distrito passou a integrar o município de Mesquita, recém criado, para, finalmente,
emancipar-se, por força da Lei estadual nº 1.039, de 12 de dezembro de 1953, com apenas o distrito
sede. Inicialmente a cidade dispunha de poucos recursos.
Após algum tempo passou a pertencer à Câmara de Mesquita, até que finalmente foi elevada à
categoria de cidade, em outubro de 1953, sendo instalada a 01 de janeiro de 1954.
Referencias:
IBGE
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