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ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
Foi construída em 1927, uma vez que a estrada de ferro já
funcionava aqui a vários anos e sentiram então a necessidade de
construir a estação, para servir como base e ponto de chegada e
partida para os passageiros e demais usuários, também para
armazenar as mercadorias e produtos que eram negociados na época.
E daí passou a chamar-se Estação de Caiana. Uma obra bonita e
importante que tornou-se ponto de encontro dos moradores da época.
Contam os antigos que quando o Trem chegava era o momento de
alegria. Os meninos vendiam picolés, outros vendiam doces, frutas,
galinhas, balas, etc... Os carroceiros chegavam para fazer o
transporte das mercadorias e levá-las ao seu destinos.Os carros de
boi faziam o transporte do café. Os curiosos costumavam vir para
esperar o carro de boi do famoso Adriano Cabral só para verem
carregar de uma só vez três sacas de café. Sendo uma na cabeça e
uma em cada braço. E assim prosseguiu no ano de 1974. A RFF/SA
Leopoldina foi desativada em Caiana ficando sem uso a Estação no
final da década de 90 foi renomeada para que se funcionasse uma
creche futuramente, portanto o prédio hoje pertence à prefeitura
Municipal de Caiana, o imóvel se localiza à Rua João Ferreira
nº216.
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LAVRA DE SÃO ROQUE
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LAVRA SÃO ROQUE
A Lavra São Roque foi descoberta pelo português Antônio Borges
Pereira que era o pai do Sr. Albano Borges, estes Borges extraíram
durante alguns anos, grande quantidade de Mica, mas com o passar do
tempo houveram desentendimentos entre eles e passaram a Lavra para
um grupo de americanos que por sua vez exploraram e extraíram muita
Mica. Logo em seguida vieram os japoneses chefiados pelo conhecido
Paulo Japonês os quais também desempenharam suas atividades, mas com
o tempo foram embora. Daí a Lavra passou por mãos de diversos
contratantes e pessoas da cidade, atraídos pela Mica, até que na
década de 40 a Lavra São Roque veio para as mãos do Sr. Pedro de
Oliveira, o qual juntamente com os filhos trouxeram muitas
inovações, abriram frentes de serviço, deram muitos empregos.
Começaram a exportar Mica e feldspato para diversas partes do País.
Haviam 3 turmas de serviço:
_ Os homens que trabalhavam no túnel.
_ A oficina de Beneficiamento de Mica.
_ A turma do aterro, separando feldspato e Micas menores.
Muitas pessoas trabalharam e se dedicaram a esse trabalho, mas como
não haviam equipamentos necessários muitos contraíram uma doença
chamada “Sisicose”’ ou “pó de pedra no pulmão” e até mesmo perderam
suas vidas, Sr. Nota, Efigênio, Ocrides, Valdécio, João Pacheco,
Nenen Valdomiro, Niguinho, Cuta Martins, Chico Alonso e outros.
Contam os antigos que houve um grande acidente mais ou menos assim:
Um homem chamado José Martins, irmão do Sr. Nota, estava preparando
em dinamite para estourar uma mina, ao colocar o dinamite apertou
com força e a dinamite detonou arrebentando-lhe o rosto levando-o a
morte imediata.
Com a explosão um forte impacto derrubou a parede do
barraco onde haviam algumas mulheres passando Mica, uma moça chamada
Efigênia morreu soterrada. Dentre os beneficiadores de mica muitos
se destacaram ao longo dos anos como: Wantuil Elias, Ilca Gripp,
Naná, Jeny, Diva, Dilma Pereira, Doracy Custódia, Luzia Leão, etc.,
e outros tomadores de conta, João Calixto, Cícero Boaventura, Adão
Romualdo e outros. Assim prosseguiu e a Lavra tornou-se ponto
turístico, pois era visitada por pessoas de todo o Brasil bem como
de outros Países.
Foi então que em 1975, o Sr. Pedro de oliveira,
atraído pelo cacau de Rondônia, resolveu vender a Lavra para o Sr.
Antônio Fernandes Borges do Rêgo, um dinâmico Português que
prosseguiu na mesma linha , mas chegou ao ponto que as escavações
ficaram muito profundas e perigosas e os lucros não estavam mais
como antes. Então o Português resolveu fechar o movimento da lavra e
reduziu no máximo o n.º de trabalhadores e isto foi muito ruim para
o município, devido ao desemprego. O Português Tony veio a falecer,
ficando a Lavra para a sua família, agora atualmente arrendada para
o Sr. José Aurélio.
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SALÃO DO PÉPE
Em 1922 foi construída pelo Barbosa e Marques para fins de compra de
café, soba direção do Giguta, o qual era genro do Barbosa e Marques
e este tinha um caixeiro que se chamava Hermano Gomes o qual se
casou com a professora D. Corina, o construtor era Colodino Graça e
sua turma. Depois passou para o Sr. Rienda Moraleida(Pépe), que ali
residiu com sua família, inclusive sua última esposa D. Noêmia
Valadão, a qual faleceu na casa. Atualmente o salão pertence ao Sr.
Paulo Pinheiro Valadão e a casa a Pedro Friães, ali funciona a
academia do Alex. Os antigos contam que nos anos 40 e 50, o Sr. Pépe
Fez uma divisão no salão para a realização de bailes, como ele era
um pouco racista de um lado dançavam os brancos e do outro os
negros. Porém com a evolução e o progresso isso hoje não existe
mais.
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CASA
GRANDE DA AVENIDA PEDRO DE OLIVEIRA
(da Waldelina Zanon)
O que se tem conhecimento é que é uma casa centenária e era de
propriedade do Sr. Henrique Gripp, depois passou a pertencer ao
Sr. Antônio Silva que era pai do Beijo Silva. Ali naquela casa
funcionou a primeira pensão de Caiana que era de propriedade da
Sra. Encarnação, mãe do Sr. Pepe. Passado muitos anos veio parar
nas mãos da Família Zanon. Onde está até hoje, tornado-se
residência. Devido ao seu mau estado de conservação recentemente
pegou fogo e está prestes a ser demolida.
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CASA DA D.GUIOMAR PINHEIRO
Esta construção tem aproximadamente150 anos. Foi construída por
José Pinheiro, Zeca Pinheiro e sempre permaneceu na família e
sempre foi de uso residencial. O estilo permaneceu ao longo dos
anos, porém pequenas reformas foram feitas, pois algumas madeiras
foram se danificando com o passar dos tempos.
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CASA DA CELESTE PINHEIRO
Havia naquele local um comércio que era do Sr. João Mariano, depois
houve também um comerciante que se chamava Waldemar Silva era um
homem muito alegre e brincalhão, depois este imóvel foi adquirido
pelo Sr. Marcelo Pinheiro que era pai do Sr. Oscar, Sr. Hostil, Sr.
Marcelinho, o qual residiu ali muitos anos, inclusive o casamento de
filha Maria com Aristides Jordão em 1939 foi realizado naquela casa.
Com o falecimento do Sr. Marcelo Pinheiro, que também residiu ali
com sua esposa Dª Filinha, a casa passou a pertencer aos filhos:
Celeste, Gladston, Getúlio, Ivan (Cici), Itamar e Penha, os quais
com muito zelo cuidaram para que a casa continue no mesmo estilo de
sempre.
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CASA DA GESSY GRIPP
Na década de 30, era de propriedade do Sr. Benjamim Pacheco,
depois foi do Sr. Jayme Toledo, nessa época nela funcionou o
serviço de Correios, depois passou por José de Souza Vieira,
Anésio de Souza, até que por volta de 1977, foi adquirida pelo Sr.
Nota Martins e até hoje sua esposa D. Gessy Gripp permanece na
casa com seus familiares mantendo sempre o mesmo estilo.
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CAIXA D’ÁGUA
Os mais antigos contam que o terreno foi doado pelo Sr. Henrique
Gripp e a construção foi inaugurada em 25 de julho de 1911. A
construção foi feita por profissionais contratados pela RFFSA. A
finalidade da Caixa D’água era abastecer as máquinas da Leopoldina
sempre que chegavam, ela hoje faz parte do Patrimônio Municipal, não
tem nenhum uso atualmente e nunca sofreu nenhuma modificação ao
longo dos seus 94 anos de edificação. Está localizada ao lado da
casa do Sr. José Arnaldo Dias e de outro lado com Benjamim Gonçalves
Pacheco Filho n.º na Rua João Ferreira.
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FAZENDA ADÍLIO MOREIRA
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RIO SÃO JOÃO - ZONA RURAL
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PRAÇA GERALDINO DE ALMEIDA FERREIRA
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PRAÇA SÃO JOÃO BATISTA
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VISTA AÉREA DA MALHA URBANA DO DISTRITO SEDE
(FOTO TIRADA DA COLINA ONDE LOCALIZA-SE O CRUZEIRO)
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VISTA PARCIAL DO DISTRITO SEDE DE CAIANA
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PAISAGEM ÁREA RURAL - PLANTAÇÃO DE CAFÉ
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Fonte: http://www.caiana.mg.gov.br |
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