Assim começou nossa história
Caiana é um município integrante da Vertente Ocidental do Caparaó, juntamente com outros 14
municípios. Possui uma área de 121 km2.
Toda cultivada em lavouras e pastos. A cidade está a 390 km de Belo Horizonte. As rodovias que
servem de acesso são BR 262, BR116 e BR 482. Limita-se com dois estados: Espírito Santo e Rio de
Janeiro e com os municípios de Carangola, Espera Feliz, Faria Lemos, Santa Clara e Dores do Rio
Preto(ES).
CAIANA é um topônimo que quer dizer “Índia Velha” em Tupi-guarani. A colonização da imensidão dos
vales do Rio Pomba, Muriaé e Itabapoana teve início quando o governador da Província Luís Lobo da
Silva, decidiu operar uma completa reviravolta no tratamento e convivência com as numerosas tribos
indígenas daquela região.
Substituindo as expedições armadas que enfrentavam os índios em lutas sangrentas pela catequização
dos selvagens através de missionários, conseguiu o citado governador, em meados do século XVII que
o padre Manoel de Jesus Maria aceitasse a missão e iniciasse a convivência pacífica principalmente
com os temíveis Coroados e Coropós.
O Povoado
Por volta de 1819, surge o povoado que deu origem ao Município de São Paulo do Muriaé, hoje cidade
de Muriaé. Mais tarde, tendo o seu território dividido, o povoado deu origem a vários outros,
dentre os quais, o de São João do Rio Preto, que passa a pertencer ao distrito de Faria Lemos o
qual pertencia ao Município de São Paulo do Muriaé e posteriormente ao de Ubá, Tombos, Carangola e
finalmente Espera Feliz.
Em 1856, Manoel Francisco Pinheiro, compra de um puri uma gleba de 60 alqueires, hoje fazenda Bom
Jardim, propriedade dos herdeiros de Adílio Moreira.
Em 1892, a região constitui-se inicialmente de três casas onde residiam as famílias Toledo,
Pinheiro e Almeida Rosa – formando o núcleo do povoado.
Em 1901 a 1920, São João do Rio Preto acolhe a vinda de comerciantes devido a chegada da estrada
de Ferro Leopoldina. Sendo o Antônio Marques (fundador da empresa Barbosa e Marques) um dos chefes
das turmas que trabalharam na construção da estrada.
De 1921 a 1930, habitavam em São João do rio Preto as famílias Silva, Pinheiro, Peixoto, Gripp,
Rosa, Medeiro, Toledo, Cabral e Moreira.
Em 22 de Agosto de 1925, foram criados um Posto dos Correios, tendo Júlia Moreira de Souza como
seu agente e a primeira Escola Estadual, com prédio doado pelo povo. Neste período, Antônio Silva
(Silvinha) foi nomeado Delegado de Polícia e Antônio Moreira (Moreirão) declarado o primeiro Juiz
de Paz.
Em 1927, foi construída a Estação da Estrada de Ferro com verbas doadas pelo Cel. Adolfo de
Carvalho (na época presidente da Câmara de Vereadores de Carangola) e do povo desta região. Em
1928, inaugurou-se o serviço de energia elétrica vindo da Usina de Espera Feliz.
Em 1932, criou-se o serviço de águas canalizadas contribuindo juntamente com a energia elétrica
para o desenvolvimento da região.
No dia 17 de Dezembro de 1938, o Decreto Lei nº:148 desmembra o Distrito de São João do Rio Preto
do Município de Carangola e o integra ao Distrito de Espera Feliz, com a denominação de Caiana.
Em 1962, através da Lei nº:2764 de 30 de Dezembro de 1962, foi criado o município de Caiana e
eleva a sede à categoria de cidade.
Referencias:
Prefeitura Municipal
IBGE
Ache Tudo e Região