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Academia de Letras e Artes do Planalto
Instalada no Casarão do Centro Cultural José Dilermando Meireles, a
Academia de Letras e Artes do Planalto foi fundada em 13 de dezembro
de 1976, visando apoiar a cultura da região e assegurar o passado
cultural da cidade, através da produção, levantamento e conservação
do patrimônio cultural da cidade, através da produção, levantamento
e conservação do patrimônio cultural e artístico da língua, da
literatura , das artes e das tradições tanto no município quanto na
região do Brasil Central. É, então, abrigo dos imortais das artes e
das letras que tiveram grande destaque no Planalto Central, os quais
nela estão retratados em óleo sobre tela - quadros assinados pelo
artista plástico Aluísio Santana. |
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Luziânia foi visitada por personalidades ilustres e sempre contou com
inúmeras pessoas para o seu crescimento sócio-econômico e político.
Dentre eles, lembramos os visitantes Auguste de Saint-Hilaire e
Johann Emmanltel Pohl, além dos luzianenses natos ou de coração
Joseph de Mello Álvares, Evangelino Meirelles, Gelmires Reis,
Plácido de Paiva, Professor Alarico, Joaquim Machado de Araújo,
Joaquim Gilberto, Sebastião de Araújo Machado, Benedito de Araújo
Melo, José Dilermando Meireles, Joaquim Domingos Roriz entre outros. |
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Casa da Cultura
Em uma bela construção antiga na
Rua do Rosário, está hoje situada a Casa da Cultura, que abriga
significativo acervo composto por objetos usados no passado,
fotografias e também produções de artista locais que conseguem,
através da arte, retratar todo um leque de tradição e cultura da
cidade, o que, sem sombra de dúvidas, possui um valor inestimável
para a população local.
A Casa da Cultura tem enquanto
objetivo zelar pelo patrimônio cultural local, resgatando as raízes
culturais. Assim, é um espaço aberto, por um lado, à visitação
pública em geral e à visitação de estudantes do município em
particular. Por outro lado, é um local destinado aos artesãos, não
só para expor suas obras,como também para que possam ensinar sua
arte para as pessoas interessadas. O artesanato é consignado e os
objetos antigos são geralmente doados. Alguns não foram restaurados
e preservam as formas características originais. |
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Neste espaço encontra-se ainda a Sala Memorial Gelmires Reis, que
foi inaugurada nas comemorações do centenário de nascimento deste
ilustre historiador, jornalista, acadêmico e professor luzianiense,
quem muito contribuiu com suas obras para a preservação da história
da cidade. Neste local, pode-se conhecer um pouco de sua vida por
meio de objetos de uso pessoal, fotos, correspondências e dos seus
quase trinta livros publicados. |
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Cabe ressaltar que,
até janeiro de 1992, a Casa da Cultura, esteve instalada em um
sobrado da Rua José de Melo, um bonito exemplar do patrimônio
arquitetônico, além de propriedade da prefeitura. Mas, por más
condições de conservação da edificação, foi transferida. Existem
idéias de que o referido sobrado, após recuperado, sirva para o
funcionamento de uma escola de música, uma oficina de teatro, de
artesanato e para cursos de pintura e de desenho. |
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Artesanato e Artes Plásticas
O artesanato
de grande expressão regional transmite toda a cultura nativa das
terras tipicamente goianas, que vem desde o ciclo do ouro e das
grandes fazendas de agricultura de subsistência e pecuária extensiva.
Retrata toda uma complexa cultura local, deixando sempre a evidência
de nele participar a unidade familiar.
A escultura da arte
santeira, em madeira, deixa clara toda uma religiosidade local. A
fabricação artesanal de violinos e violoncelos nos leva a um lado “bulcólico”
e romântico do século passado. O trabalho das fitas, lantejoulas,
panos e pratos coloca a mulher luzianense presente no artesanato
local como elemento da união de esforços e de agregação dentro da
tradição familiar goiana.
No barro da região, o escultor promove o artesanato, criando objetos
para o adorno do lar e gerando assim divisas para o local. tais
peças são vendidas especialmente na tradicional Feira de Artesanato
que ocorre sempre nos fins de semana. |
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Há ainda que
mencionar a Escola de Arte Popular de Luziânia, a qual não está
vinculada a nenhum órgão governamental, mas existe por dedicação e
esforço do seu dirigente e artista plástico, Sebastião Nonato dos
Santos, mais conhecido por Sabá.
Reconhecidas e renomadas nacional e internacionalmente, estão as artes
plásticas de Luziânia, tendo pintores famosos, como os naturais de
Luziânia, DJ Oliveira, Hely, Marcos Queiroz e outros, além dos de
fora, como o paraense Japão, que lá já reside faz dezenove anos. |
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Culinária
A culinária
apresenta-se como uma característica marcante da cultura regional.
Deve pouco aos saberes africanos e indígenas, pois são suas raízes
basicamente do norte de Portugal, explicando-se pela adaptação
antrópica. Realizada no seio da unidade familiar, com os produtos
agropecuários da própria região e apresentada com um cardápio farto
e especial nos festejos religiosos, por meio dela, pode-se ter, no
mesmo alimento à mesa goiana, entrelaçadas as atividades econômicas,
as devoções religiosas e as várias relações sociais da região. |
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Os pratos típicos
são bastante antigos. Centram-se na enorme variedade de doces de
frutas locais, no café abusivo e melado e na gordura e nos óleos
besuntados. Somam-se a estes itens, a carne de porco, a galinha
caipira, o quiabo, o leite, a mandioca, o milho, a guariroba, o
pequi, as hortaliças em geral, assim como a aguardente. Realçamos
aqui a cultura do milho, a qual sustenta exatamente a criação de
outros produtos alimentícios: a criação de suínos e galináceos, as
farinhas, as broas, os bolos, os curaus, as pamonhas, as pipocas. É,
inclusive, bem conhecido o ditado de que em tempo de pouco milho, há
carestia, poucos leilões e poucos ciscantes.
Enfim, trata-se de uma culinária tradicional, com forte influência dos
hábitos dos imigrantes portugueses, adaptada às idiossincrasias do
meio ambiente. Apesar disto, em seu valioso e significativo estudo
sobre o Planalto Central, Paulo Bertran (1994: 175) lembra-nos que é
deste século a perpetuação da culinária goiana em seu formato atual,
bem como a sua troca com outros centros - em especial com a
culinária do Triângulo Mineiro, da qual difere em detalhes e em
alternativas combinantes.
Três são os
intelectuais destacados em relação à fixação e reinvenção das
centenárias tradições culinárias em épocas recentes. Nos anos de
1960 a 1970, a famosa poetiza e doceira Cora Coralina realizou
grande releitura de velhas receitas de quitutes e pães. Nos idos de
1970, Bariani Ortêncio escreveu a importante obra “Cozinha Goiana”.
Em 1980, o literato e poeta, professor Aldair da Silveira Aires
fundou em Brasília e Goiânia a casa “Forno de Barro”, divulgando a
cozinha goiana em seus aspectos mais exóticos, como aponta Bertran
(op. cit.): peixe na telha, guariroba na manteiga e outros.
Como o preparo e as
refeições cotidianas ocorrem fundamentalmente em família, percebe-se
que os moradores da cidade freqüentam de modo esporádico os
restaurantes locais como uma forma de reunir-se em comemorações, de
encontrarem-se em lugares prazeiros ou destinados aos passeios nos
fins de semana. Estes restaurantes são considerados uma opção
gastronômica apenas para as camadas da população que não têm tempo
de almoço suficiente para retornar a casa no dia-a-dia, nem recursos
financeiros para pagar por uma alimentação nos moldes tradicionais.
Assim, os restaurantes recentes que tiveram maior êxito, enquanto um
empreendimento lucrativo e divulgador da cozinha goiana, foram “Chão
Goiano” e “Antigamente”. Embora tenham sido fechados por razões
particulares, ambos ainda permanecem como uma importante referência
culinária e cultural, principalmente, para os turistas e visitantes.
Nota-se que as iniciativas em tal setor devem, portanto, tentar
atingir um público externo e com maior poder aquisitivo,
especialmente nos sábados, domingos, festas e feriados. Nesse
sentido, vê-se, por exemplo, a disposição dos proprietários do
restaurante “Tiririca” em oferecer comida típica dois dias semanais
no atual estabelecimento e em abrir um outro local onde os sabores
tradicionais sejam recuperados desde o ambiente às iguarias à mesa.
Dentro da gastronomia luzianense, destaca-se a tradicional e famosa
marmelada, que inclusive recebeu prêmio na França em uma exposição
sobre “Províncias Brasileiras”. Fabricada em pequenas indústrias
artesanais, o doce ainda hoje é obtido através de processo caseiro.
Consta-nos o Sr. Vasco Mello, membro de uma família que a produz há
três gerações, que os jovens não têm interesse em aprender a
faze-la, comprometendo sua continuidade. Preocupa-o também a
extinção do marmelo, a qual vem sendo causada pelo fungo “fusarium”
nos marmeleiros da região. Tais problemas apontam para as
necessidades urgente de apoio por parte de instituições e
autoridades locais e estaduais. |
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No seio da Festa do
Divino, pode-se apreciar danças tradicionais, como a catira, a qual
é bastante difundida no Centro Oeste e, em Luziânia, é praticada por
pessoas ligadas aos laços das famílias que colonizaram a
anteriormente denominada Terra de Santa Luzia. Tal dança é realizada
por ocasião de várias festas rurais, mas a encontramos
principalmente durante o s”Poucos de Folia” nas principais fazendas
do município.
Também ligada à Festa do Divino, vê-se uma série de manifestações
culturais como o artesanato, a religiosidade, as músicas e as
comidas típicas. Afinal, a Festa sintetiza vários aspectos da
cultura local, ao envolver doces, biscoitos, bebidas e comidas,
assim como cultos a divindades celestes, os quais são a base da
história popular e religiosa do local.
Faz-se importante o acompanhamento e o apoio do poder público às
manifestações populares e religiosas que acontecem no município.
Afinal, pode-se pensar em uma forma de participação e apoio dos
órgãos de cultura no que tange à programação e organização desses
eventos. |
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Meios de hospedagem
A capacidade da
hotelaria local é de 441 leitos sendo 397 unidades habitacionais.
Considerado que a cidade conta com 11 hotéis, todos de pequeno porte,
pode-se dizer que atualmente o parque hoteleiro da cidade basta para
o número de visitantes, que na sua maioria são comerciantes,
vendedores autônomos e esporadicamente turísticas de eventos
realizados na cidade.
Os serviços são os
básicos solicitados: hospedagem e alimentação. |
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Entretenimento
A cidade possui um
teatro e várias danceterias. A vida noturna da cidade é agitada nos
finais de semana.
As praças do
município são subtilizadas. A praça Evangelino Meirelles merece
destaque pois abriga a feira do Pôr do Sol e possui um palco para
apresentações locais. Em algumas situações observa-se o costumeiro
bate-papo no banco da praça, tão comum em cidades do interior.
Faz-se necessário uma maior atenção para a manutenção e conservação
desses locais, pois os mesmos se encontram sujos e depredados.
São duas feiras
realizadas em Luziânia: Feira ao Ar Livre aos domingos e a Feria do
Pó do Sol aos sábados (artesanatos e comidas típicas).
A cidade possui
cinco clubes, com piscinas, churrasqueiras, salão de festas etc.,
que contribuem para os momentos de lazer da comunidade.
Existem ainda, seis Pesque-Pague na área rural, que podem se tornar
atrativos interessantes tanto para a comunidade quanto para a
atração de turistas , sendo que para tal, faz-se necessário uma
adequação de infra-estrutura.
Luziânia ainda conta com boas opções de entretenimento com duas
bibliotecas públicas, dois ginásios cobertos, um estádio de futebol
(Serra do Lago e mais sete campos de futebol). Porém, os eventos
quando ocorrem nesses locais são insuficientes para chamar a atenção
de um grande público.
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Alimentação
A cidade conta com
vários bares e lanchonetes que oferecem lanches, petiscos e bebidas
variadas.
Com 13 restaurantes,
a cidade possui uma comida típica característica do Estado de Goiás.
Mesmo com uma rica culinária, que por si só já é um atrativo,
Luziânia possui somente um restaurante, O Tiririca, que oferece
pratos típicos: arroz com pequi, frango com angu e quiabo, leitoa
assada e galianhada, entre outros.
Sugestões do Portal:
Lanchonete Belliscão;
Restaurante e Pizzaria Lunar e
Vinha D´Alhos.
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