Essa com certeza é uma
pergunta que vem "martelando" a cabeça de muitas pessoas desde a estréia do
filme JURASSIC PARK .
- Será que a
história do filme poderia tornar-se realidade?
Bem. . . ,talvez, num futuro
não muito longe...
Infelizmente a tecnologia que
dispomos atualmente ainda está longe de realizar os milagres mostrados no filme.
Sabemos que, em teoria, se dispuséssemos do DNA, ou seja, o código genético dos
dinossauros, talvez pudéssemos criar um embrião. O principal problema é que até
hoje ninguém conseguiu extrair o DNA intacto desses animais. Alguns
pesquisadores tentaram retirá-lo de fósseis de dinos mas não tiveram resultados
muito satisfatórios. Conseguiram apenas poucos fragmentos. Também já utilizaram
o método mostrado no filme, tentando extraí-lo de mosquitos preservados em
âmbar. O desapontamento foi o mesmo. Até o momento conseguir DNA intacto de
dinossauro parece praticamente impossível para os geneticistas e paleontólogos
envolvidos nesse trabalho.
- Mas e se eles
conseguissem? Então teríamos um dinossauro vivo?
Ainda seria extremamente
complicado. Devemos lembrar que o embrião seria o primeiro passo. Para que ele
pudesse se desenvolver seria necessário um ovo com as mesmas propriedades dos
ovos originais dos dinossauros. Como nenhum animal atual tem esse tipo de ovo,
provavelmente teríamos de desenvolver uma versão sintética que conseguisse
suprir as necessidades do embrião durante seu desenvolvimento.
- Mas e se
conseguíssemos o ovo, daí teríamos o dinossauro?
Mesmo conseguindo criar o
embrião e desenvolvê-lo em um ovo sintético, devemos lembrar que o planeta mudou
muito nos últimos 65 milhões de anos. O clima está diferente, o ambiente, a
vegetação. Seria muito difícil conseguir um local apropriado para a sua
sobrevivência. Além disso o animal poderia não ter defesas orgânicas contra as
bactérias e vírus atuais. Portanto não devemos ficar afoitos com a idéia de
termos dinossauros vivos por um longo tempo. O processo é difícil demais para a
tecnologia que dispomos na atualidade. Devemos agora nos contentar em vê-los nos
livros, nos filmes e nos programas.
Recentemente alguns
cientistas descobriram uma múmia congelada de mamute na tundra siberiana. Já
falam em clonar o animal. Talvez com o mamute as coisas sejam um pouco
diferentes. O mamute é um animal muito mais recente se comparado aos
dinossauros. Além disso o corpo encontrado estava tão bem preservado que ainda
conservavam pêlos, carne e órgãos. Provavelmente será mais fácil extraírem seu
DNA. E, por último, o mamute tem um parente próximo ainda vivo, o elefante, cuja
fêmea poderia servir de barriga de aluguel para o bebê milenar. . .
|