A colonização da área compreendida atualmente pelo município de
Quixadá efetuou-se através da penetração do Rio Jaguaribe, seguindo seu afluente o Rio Banabuiú e
depois o Rio Sitiá. O objetivo foi à conquista de novas terras para a criação extensiva do gado.
Os índios Canindés e Genipapos pertences ao grupo dos Tararíus, habitantes da região, resistiram à
invasão portuguesa no início do século XVII. A hostilidade indígena só foi vencida em 1705, quando
Manoel Gomes de Oliveira e André Moreira Barros ocuparam as terras quixadaenses.
Em 1641, Manoel da Silva Lima, alegando ter descoberto dois olhos d'agua, obteve uma sesmaria.
Essas terras, inicialmente de Carlos Azevedo, era o "Sítio Quixadá" adquirido por compra conforme
escritura de 18 de dezembro de 1728. Esta escritura é o primeiro documento público que aparece o
nome Quixadá na sua atual forma gráfica.
O Sítio foi vendido, a José de Barros Ferreira em 1747. Oito anos depois José de Barros, construiu
casas de morada, capela e curral, lançando assim as bases da atual cidade de Quixadá. José de Barros é
considerado o legítimo fundador da cidade. A fazenda prosperou e transformou-se em distrito do
município de Quixeramobim.
Em 27 de outubro de 1870, Quixadá foi desmembrado de Quixeramobim e, por força da lei provincial nº
1347, tornou-se município. Deste período até hoje, teve cinquenta e um governos municipais, sendo o
fazendeiro Laurentino Belmonte de Queiroz, o primeiro prefeito no período de 1871 a 1873. Atualmente o
município é administrado pelo advogado José Ilário Gonçalves Marques.
Origem do nome Quixadá
Há grandes controvérsias. Em alguns documentos antigos figura como Queixada ou Quixedá. Sabe-se, no
entanto, que o termo é de origem indígena.
Paulino Nogueira, em seu livro vocabulário indígena, presume que o nome vem da tribo Tapuiá dos
Quixarâs.
Para Teodoro Sampaio, a palavra pertence à Língua Cariri e não tem significado. Segundo Martins,
significa "Oh! Eu sou o Senhor”, Qui-"oh", Xé-"eu" e Uará “senhor", tendo-se corrompido em Quixadá.
Pompeu Sobrinho atribuiu em princípio, a esse topônimo a origem Tupi e deu-lhe a seguinte
interpretação: Qui-"ponta"; Chai-"gancho” “torcida"; e Ita-"pedra" donde se conclui: Pedra da Ponta
Encurvada ou Torcida. Essa interpretação se relaciona com a paisagem quixadaense onde tem pedras
singulares como, por exemplo, a Galinha Choca, Bico de Arara.
Eusébio de Souza diz ser o vocábulo de origem Guarani que significa Pedra da Ponta Curvada. Os antigos
falavam em Curral de Pedra, haja vista a localização da cidade que de fato, está cercada de pedras.
Referencia:
Wikipédia
Ache Tudo e Região
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