O
rio Doce é um rio brasileiro da Região Sudeste
do país, que banha os estados de Minas Gerais e
Espírito Santo. Com cerca de 853 km de extensão,
seu curso representa a mais importante bacia
hidrográfica totalmente incluída na Região
Sudeste.
Com suas margens assoreadas e carecendo
de matas ciliares, o rio já estava
barrento antes do desastre ambiental do
dia 03/11/2015 que o transformou em um
rio de lama estéril. |
A ganancia extrema do homem em querer lucrar
sempre, sem pensar nas consequências futuras,
transforma um importante rio em um mar de lama
tóxica, para ambientalista o rio foi condenado
pela mineradora que provavelmente causou o
desastre ambiental propositalmente, é mais
barato desfazer-se dos resíduos tóxico desta
forma que da maneira correta, os custo são
enormes mesmo porque não existem lugares para
rejeitos químicos perigosos, neste caso destrói-se
um rio em um país de terceiro mundo, onde o povo
esta acostumado na poluição e na corrupção,
algumas moedas nos bolsos das vitimas e dos
políticos resolve-se o problema, o assunto é
completamente esquecido como tantos outros
desastres criminosos. Novo nome do rio morto -
Rio das Lamas
Historia
O rio Doce teve importância decisiva na
conquista do Espírito Santo e de Minas Gerais
pelos conquistadores europeus. Pelo seu vale, no
século XVIII penetraram sertanistas e
exploradores como Sebastião Fernandes Tourinho,
Antônio Dias de Oliveira e Borba Gato. No século
XIX, foi a vez dos pesquisadores como o príncipe
renano Maximilian von Wied-Neuwied, a princesa
Teresa da Baviera, e Frederico Sellow, botânico
que morreu afogado em suas águas.
Estes pesquisadores chegaram a manter contatos
pacíficos com o chamados índios botocudos,
deixando um vasto conhecimento sobre esses
grupos nativos.
No século XX, o vale do rio Doce serviu de
caminho para a Estrada de Ferro Vitória a Minas
(EFVM ) que impulsionou o crescimento de
diversas localidades.
Bacia do rio Doce
O principal formador do Rio Doce é o rio Piranga,
cuja nascente localiza-se na serra da
Mantiqueira, no município de Ressaquinha, Minas
Gerais. No município de Rio Doce, ao receber as
águas do rio do Carmo, o rio Piranga passa a se
chamar rio Doce. Com um total de 853 km de
percurso, o rio Doce tem sua foz no Oceano
Atlântico na localidade da Vila de Regência,
pertencente ao município de Linhares, no
Espírito Santo.
A bacia hidrográfica do rio Doce, pertencente à
região hidrográfica do Atlântico Sudeste,
apresenta uma significativa extensão
territorial, cerca de 83.400 km², dos quais 86%
pertencem ao Estado de Minas Gerais e o restante
ao Estado do Espírito Santo. Dos 228 municípios
total ou parcialmente incluídos na bacia, 26
localizam-se no Espírito Santo e 202 em Minas
Gerais nas mesorregiões do Vale do Rio Doce,
norte da Zona da Mata e sudeste da Metropolitana
de Belo Horizonte. As principais cidades da
bacia em Minas Gerais são Ipatinga e Governador
Valadares e, no Espírito Santo, Colatina e
Linhares. A população total residente na bacia é
da ordem de 3,2 milhões de habitantes.
Principais municípios da bacia hidrográfica
Minas Gerais
Rio Doce em Governador Valadares
Rio Doce em Colatina
Aimorés
Belo Oriente
Caratinga
Conselheiro Pena
Coronel Fabriciano
Ferros
Galileia
Governador Valadares
Guanhães
Guaraciaba
Iapu
Ipaba
Ipatinga
Itabira
João Monlevade
Mariana
Manhuaçu
Ouro Preto
Periquito
Piranga
Ponte Nova
Resplendor
Santa Rita do Itueto
Itueta
Santana do Paraíso
Timóteo
Tumiritinga
Viçosa
Rio Doce
Espírito Santo
Baixo Guandu
Colatina
Linhares
Marilândia
Pancas
Itaguaçu
Itarana
Santa Teresa
São Roque do Canaã
Laranja da Terra
Afonso Claudio
Meteorito
Em Aimorés, Minas
Gerais, a queda de um meteorito há milhares de
anos poderia ter causado o desvio do curso do
rio Doce.
Outra hipótese
mais provável é a formação de um vulcão a cerca
de 700 milhões de anos, quando do surgimento da
cordilheira dos Andes. Enquanto a placa
tectônica do Pacífico entrava por baixo da placa
tectônica da América do Sul, houve uma grande
pressão também no encontro da placa tectônica do
Atlântico, que fez surgir na região do litoral
Sudeste e Nordeste as serras do mar, da
Mantiqueira, do Caparaó e produziu o
soerguimento do solo da região de Minas Gerais,
cujo aquecimento produzido pela pressão do solo
fez surgir as montanhas de minério de ferro, as
grandes jazidas de granitos transformados da
rocha matriz, as jazidas das pedras São Tomé na
região de Lavras-MG, que deriva de uma grande
lago ou mar interior, cujas placas de areia
clara depositadas em camadas, ao serem elevadas
pela pressão produziu as rochas sedimentares de
grande interesse comercial.
No caso da região de Aimorés-MG e Baixo Guandú-ES,
a formação de elevações graníticas é típica
dessa região, mostrando que a rocha magmática
foi sendo empurrada e nesse processo de
aquecimento foi se cristalizando de forma a
constituir a rocha metamórfica (que sofreu
metamorfose) que mais parece bolos que se
elevaram por conta do fermento, a exemplo do Pão
de Açúcar, tão famoso no mundo inteiro.
Porém, na região
chamada Baixio, entre Aimorés e Baixo Guandu, a
presença de grande quantidade de gemas preciosas:
ametista, topázio, esmeralda e cristais diversos,
mostra claramente que ali o solo foi "cozido" e
esfriado lentamente, ao invés do fato de um
impacto de meteoro. Ali, o fato mais contundente
é de um vulcão que se formou e que antes de
explodir, houve um esfriamento e seu cedeu,
formando o baixio, uma grande área rodeada por
montanhas tipicamente granítica, de rochas
metamórficas, cuja formação mais conhecida na
região é a Pedra Lorena, em cuja base foi
construída a represa da Usina Hidrelétrica de
Aimorés.
Outro fato
contundente é a formação de rochas ao sopé desse
baixio, onde passa o rio Doce, que parece rochas
magmáticas esfriadas pelo contato com a água. Há
inclusive nesse local uma grande fossa submersa,
que indica ter sido uma das chaminés do vulcão e
que foi inundada pelas águas do rio Doce,
formando ali um grande sumidouro, que já levou
muitos corpos de animais e humanos. Relatos do
passado dizem que ali eram lançados corpos
assassinados por pessoas cruéis e que davam
sumiço do corpo lançando nas águas próximas ao
sumidouro.
Essa região onde o
rio Doce possivelmente esfriou as rochas desse
vulcão extinto é chamada pelos moradores locais
por "Canalão" (Paulo Randow - Presidente da Ong
Alma do Rio, Filósofo, Astrólogo e Ambientalista)
Principais
afluentes
Os principais afluentes do rio Doce são:
Rio do Carmo
Ribeirão Ipanema
Rio Xopotó
Rio Piracicaba
Rio Casca
Rio Santo Antônio
Rio Manhuaçu
Rio Resplendor
Rio Guandu
Rio Santa Maria do Doce
Rio Pancas
Rio São José
Rio Caratinga
Rio Suaçuí Pequeno
Rio Suaçuí Grande
Rio Brejaúba
Importantes
bandeirantes e cientistas
Francisco Bruza Espinosa
Sebastião
Fernandes Tourinho
Antônio Dias
Adorno
Antônio Dias de
Oliveira
Fernão Dias Paes
Leme
Borba Gato
Antônio Soares
Ferreira
Frederico Sellow
Auguste de Saint
Hilaire
Guido Marlièri
M. von Neuwied
Referências
Wikipedia
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