|
HISTORIA DE ESTRELA DE ALAGOAS |
|
|
|
|
|
Conta a
tradição que em meados do século XIX, havia na
região muitos animais selvagens, entre os quais se
destacava o Tatu-Bola. Daí haver sido denominado de
Bola o novo povoamento que se formou em terras
pertencentes ao município de Palmeira dos Índios.
Registra a história que seus
fundadores pertenciam a família dos Gonzagas, tendo
destaque os nomes de Antônio Gonzaga, Manoel Gonzaga
e Augusto Gonzaga que incansavelmente lutaram pela
prosperidade do novo povoado.
Em 1952, o padre Ludgero, vigário da paróquia de
Palmeira dos Índios, celebrou a primeira missa no
povoado e vendo a necessidade da população de
instrução escolar, trouxe a primeira escola que
começou a funcionar em casa de Honorato Gonzaga,
tendo como instrutora a professora Laura.
Por sugestão do referido padre foi mudado o nome do
povoado de Bola para Estrela, tendo em vista o
progresso que teve a localidade em pouco tempo de
existência, justificando esta localidade é uma
estrela brilhante.
No dia 09 de janeiro de 1959, por idéia do Sr. Luiz
Duarte, comerciante, foi criada a primeira feira
livre o que concorreu para um maior desenvolvimento.
A idéia de emancipação foi crescendo entre a
população e foi concretizada com a criação do novo
Município que recebeu o nome de Estrela de Alagoas,
em 05 de outubro de 1989, e emancipação e m
05/10/1992, tendo como seu primeiro prefeito, Sr.
Adalberon Alves Duarte, tomado posse no dia 01 de
janeiro de 1993, data da instalação do Município.
O município se destaca pelas festividades, tendo
como principais a Festa do Caju, a Emancipação
Política e do padroeiro.
ASPECTOS FÍSICOS: Situado na Mesorregião do Agreste
Alagoano e na Microrregião de Palmeira dos Índios, o
município é limitado ao norte pelo município de Bom
Conselho (PE); ao sul pelo município de Igaci; a
leste pelo município de Palmeira dos Índios; a oeste
pelos municípios de Minador do Negrão e Cacimbinhas.
CLIMA: Situado em latitudes baixas, possui clima
tropical megatérmico, quente durante quase todo o
ano, e subúmido de tipo seco. As temperaturas médias
mensais mantêm-se quase que uniformes ao longo do
ano, elevando-se um pouco além da média anual (cerca
de 24ºC) de novembro a abril (entre 25 e 26ºC) e
decrescendo no trimestre de inverno (junho a agosto)
com a chegada das chuvas mais constantes (21 a
22ºC), mas com o desmatamento o clima esta
descontrolado e as temperaturas muito alta. De
novembro a março as temperaturas variam de 32 a
41ºC. O regime de chuvas apresenta-se com as
características da chamada "Zona do Agreste".
Solo - Latsol vermelho amarelo eutrófico textura
média e prodzólico vermelho amrelo equivalente
eutrófico textura média.
Vegetação: É, em sua maioria, do tipo arbustiva.
Existem ainda alguns focos de matas, onde pode-se
encontrar madeiras de várias espécies e pastos
naturais. Como o tempo, a vegetação nativa foi dando
lugar a fruticultura a ao plantio de capins de tipos
variados, para sustentação dos rebanhos.
Riquezas Naturais em perigo: Na parte vegetal, ainda
restam uma pequena reservad de madeira, próprias
para construção e plantas medicinais. No mineral ,
existem jazidas de pedras cálcareas, mármore de
excelente quantidade,mica, ferro e sal-gema. No
reino animal são encontrados tatus, raposa etc.
Meio Ambiente - A fauna é constituída por animais
silvestre comuns à região, tais como raposas,
guaxinins, tatus, guarás, gambás, cassacos, preás,
furão, saguins, dentre outros. Aves, enumeramos as
mais comuns que são: galhos de Campinas, papa capim,
codornizes, azulões, caboclinho, rolinhas, anuns,
gaviões, garças azulões etc, todos em perigo de
extinção.
A flora é constituída por arbustos e fruteira
naturais, tipo seriguela, pinheira, cajueiro,
umbuzeiro e pequenas matas, que estão dando lugar a
pasto artificiais e expansão do cultivo de fruteira
para comercialização. Nos focos remanescentes de
mata, encontramos Pau D`Arco amarelo, murici,
amarelo, jatobá, sapucaia, angico e etc.
ÁREA: 264,41 Km².
Referencia:
IBGE
Ache Tudo e Região
|