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  HISTORIA DE RIO BRANCO  
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A região , hoje conhecida como Município de Rio Branco, tem origem quando da chegada, na região do Acre, do seringalista Neutel Maia, em fins de 1882, juntamente com sua família e trabalhadores, que trazia para a produção de borracha, e onde fundou seu primeiro seringal à margem direita do Rio Acre (onde hoje está localizada a árvore da gameleira), iniciando ali as construções de barracões e barracas; em terras antes ocupadas pelas tribos indígenas Aquiris, Canamaris e Maneteris - dando o nome de Seringal Volta da Empresa (onde hoje está localizado o chamado Segundo Distrito), por estar assentado onde o rio faz a curva.

Em seguida, abriu outro seringal na margem esquerda do Rio Acre, onde hoje está instalado o Palácio do Governo do Acre, com o nome de Seringal Empresa.

A capital do Estado do Acre (o nome Acre origina-se de Áquiri, transcrita pelos exploradores desta região da palavra Uwakuru do dialeto dos índios Ipurinã), foi fundada em 28 de dezembro de 1882, pela Lei ou Resolução Provincial nº 1, de 05-11-1855, é criado o distrito de Torres do Rio Bonito e anexado ao município de Rio Verde.

Em 1904, após anexação definitiva do Acre ao Brasil, foi elevada à categoria de Vila, tornando-se sede do departamento do Alto Acre. Em 1909 passou a ser denominada Penapólis (em homenagem ao então Presidente Afonso Pena) e, em 1912 , Rio Branco, em homenagem ao Barão de Rio Branco, chanceler brasileiro cuja ação diplomática resultou no Tratado de Petrópolis. Em 1913 tornou-se município. Em 1920, capital do território do Acre e em 1962, capital do estado.

Rio Branco é o centro administrativo, econômico e cultural da região. É cortado pelo Rio Acre, que divide a cidade em duas partes denominadas Primeiro e Segundo distritos.

Anos depois, a mesma Gameleira seria testemunha dos combates travados entre revolucionários acreanos e tropas bolivianas durante o crítico período da Revolução Acreana que tornou o Acre parte do Brasil no início deste século.

Com o Tratado de Petrópolis e a criação do Território Federal do Acre, a agora chamada "Villa Rio Branco", firmou-se como o principal centro urbano de todo o vale do Acre, o mais rico e produtivo do território. Tanto assim, que a partir de 1920, a cidade de Rio Branco assumiu a condição de capital do Território e depois do Estado.

Durante todos esses acontecimentos, a rua surgida da Gameleira, na margem direita do Rio Acre, era o centro da vida comercial e urbana dessa parte da Amazônia. Ali se situavam os bares, cafés e cassinos que movimentavam a vida noturna da cidade, ali se encontravam os principais representantes comerciais das casas aviadoras nacionais e estrangeiras que movimentavam milhares de contos de réis naquela época de riqueza e fausto. Ali moravam as principais famílias da elite urbana composta por profissionais liberais e pelo funcionalismo público.

Com o passar do tempo a administração política do Território foi sendo transferida para a margem esquerda do Rio Acre, com terras mais altas e não inundáveis. Ainda assim as ruas que integravam o centro da cidade formada pelas ruas Cunha Matos, 17 de novembro e 24 de janeiro permaneciam sendo a principal área comercial da cidade, paulatinamente dominada pelos imigrantes sirio-libaneses, a ponto de em meados da década de 1930 ser também conhecida como "Bairro Beirute".

Porém, a partir da década de 50, teve início um pronunciado processo de decadência econômica da histórica margem direita de Rio Branco, que passou a ser chamado de 2º Distrito. Isso resultou da transferência de boa parte de suas principais casas comerciais para o 1º Distrito da cidade, na margem esquerda do Rio Acre, onde já estavam instaladas as principais repartições publicas e as residências das mais importantes famílias do território.

Depois de terminada a Revolução Acreana, após a assinatura do Tratado de Petrópolis em 17 de novembro de 1903, Cunha Matos, a mando do governo federal, chegou ao Acre em 18 de agosto de 1904, para governar, como prefeito, o Departamento do Alto Acre até 1905.

Cunha Matos escolheu para instalar a sede de sua prefeitura, de forma provisória, a localidade povoada do seringal Volta da Empresa, à margem direita do Rio Acre, no dia 19 de agosto de 1904, passando o local a ser chamado de Vila Rio Branco no dia 22 de agosto de 1904, onde hoje está localizado o Segundo Distrito da cidade de Rio Branco.

Em 13 de junho de 1909, o então prefeito do Departamento do Alto Palácio Rio Branco, sede do governo, Coronel Gabino Besouro, mudou a sede da prefeitura para a margem esquerda do Rio Acre.

Formação Administrativa

Elevado à categoria de vila com a denominação de Volta da Empresa, pelo decreto do Prefeito nº 3, de 22-08-1904.

Elevado à condição de cidade e sede municipal com a denominação de Rio Branco, pelo decreto do Prefeito nº 7, de 07-09-1904.

Elevado à categoria de sede com a denominação de Rio Branco, pelo decreto federal nº 5188, de 07-04-1904. Constituído de 3 distritos: Rio Branco, Capatará e Riozinho. Instalado em 18-08-1904.

Pela resolução nº 09, de 13-06-1909, deixou de ser sede do município transferido para vila de Penápolis.

Pelo decreto federal nº 9831, de 23-10-1912, à categoria de cidade e sede do município com a denominação de Rio Branco. Instalado em 15-02-1913.

Pelo decreto federal nº 14.383, de 01-10-1929, manteve o município com a mesma denominação, elevou a sede à categoria de capital do território.

Catuaba, Mteroi, São Francisco do Riozinho, Capatara, Itu e Campos Belos.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 15 distritos: Rio Branco, Catuaba, Mterói, São Fancisco do Piozinho, Capatrá, Itu, Campo Belo, Porto Acre, Humaitá, Marechal Deodoro, Antimari e Depósito do Inquiri, Plácido de Casto, Seringal e Triunfo.

Peleo decreto territorial n° 147, de 17-03-1944, o Distrito de Itu é extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede do município de Rio Branco.


Mais informações

Fundada em 28 de dezembro de 1.882, por Neutel Newton Maia, Rio Branco obteve sua autonomia através do Decreto Federal Nº 9.831 de 23 de outubro de 1.912, tem uma área de 8.580 km2 (nova área do município). É a capital do Estado, concentrando aproximadamente 47% da população do Acre. Rio Branco situa-se em ambas as margens do rio Acre, pela qual está afeito a quase todos os municípios da microregião do alto Purus, excentuando-se apenas Sena Madureira e Manoel Urbano. Ainda por via fluvial, Rio Branco se liga com os Estados do Amazonas e Pará. Por via aérea, está ligado às demais capitais brasileiras com saídas regulares diária de aeronaves Boing 737 Varig.Via terrestre está ligado a Porto Velho, capital de Rondônia, pela BR- 364.


A porção territorial que hoje corresponde ao Município de Rio Branco, inicialmente sede do departamento do Alto Acre, foi formada como entreposto comercial avançado da economia mercantil da borracha, e reconhecida desde as primeiras expedições realizadas pelo sertanista Manoel Urbano da Encarnação.
Em 28/12/1882 foi explorada por Neutel Maia, que se instalou no mais importante aglomerado da localidade, o seringal "Empresa" situado a margem direita do rio Acre, onde havia grande concentração de seringais e onde era extraído o melhor látex e produzida a maior quantidade de borracha do Alto Purus.

 

Praça Eurico Dutra

Foto : Embratur
É arborizada com espécies nativas. Possui áreas ajardinadas, com canteiros ripados de madeira e vários bancos de cimento. Forma um conjunto harmonioso e agradável que oferece a todos um lugar para lazer.

Em sua volta estão instaladas diversas agências bancárias, casas comerciais, as sedes dos poderes Legislativo e Executivo (Palácio Rio Branco), assim como o Obelisco em homenagem aos heróis da Revolução Acreana, erguido em 1937. Essa praça serve de palco para manifestações políticas e culturais.


Localizada entre a Av. Getúlio Vargas e a Rua Arlindo Porto Leal - Centro.

 

Palácio Rio Branco
Foto : Embratur
É o mais belo Palácio do Estado. Construído em 1930 no governo do Dr. Hugo Carneiro. Inspirado na arquitetura grega, tendo sua fachada ornamentada por quatro colunas jônicas. Nele está instalada a sede do Governo Estadual. Rua Benjamin Constant, em frente a Praça Eurico Gaspar Dutra - Centro.

 

Economia

A economia de Rio Branco experimenta diferentes fases de desenvolvimento. A agricultura continua a passos lentos, longe de abastecer o consumo interno. A pecuária, por sua vez, possui considerável rebanho, abastecendo o mercado de Rio Branco e ainda com razoável excedente exportável. A indústria da "pecuária", vem se instalando já há algum tempo em Rio Branco, com beneficiadora de leite e derivados.


O setor industrial ainda não conseguiu decolar, pois até o Distrito Industrial encontra-se em estado de falência, com funcionamento apenas de algumas cerâmicas e um reduzidíssimo número de madeireiras.


O setor de serviços/comércio de Rio Branco encontra-se num estágio compatível com os demandas. Podemos registrar considerável número de supermercados, que conseguiram baixar sobremaneira o custo da cesta básica local. O setor de vestuários conta com satisfatório centro comercial, onde pode-se encontrar muitas opções, inclusive com lançamentos de modas simultaneamente com o sul do país.

O município conta também com várias empresas de transportes coletivos, com grande número de linhas de ônibus, já praticando, inclusive, o transporte urbano-integrado de passageiros. Registra-se também, uma grande quantidade de agências de viagens, segmento que tende a se expandir com a inauguração do novo aeroporto internacional, quando novas empresas aéreas devem instalar-se na Capital.


Rio Branco possui uma pequena rede hoteleira, setor que, em função do pequeno fluxo de turistas na Capital tem conseguido atender a demanda. No que se refere a restaurantes, Rio Branco está bem servida, pois se verifica uma variada oferta destes estabelecimentos, com culinária regional que consegue agradar a todos que a procuram e têm paladar exigente.


O cinema, que passou muito tempo esquecido, possui hoje duas salas, com lançamentos simultâneos com o sul do país.
O êxodo rural intenso e desordenado das últimas duas décadas criou enormes problemas sociais para o setor público, acarretando uma elevação drástica da demanda por serviços sociais básicos (infra-estrutura urbano-social, saúde, habitação, educação, etc.) e por empregos, que a frágil economia local não tinha condições de atender.


A invasão da cidade de Rio Branco por um contínuo e crescente fluxo migratório resultou na formação de uma periferia superpovoada por mão-de-obra marginalizada, com taxas de desemprego e subemprego a níveis insuportáveis. Nessas condições, a cidade que ainda não conta com um setor secundário dinâmico, dispondo apenas de indústrias de transformação do tipo artesanal (olarias, padarias, cerâmicas, etc.) , do baixo efeito multiplicador, tem suas oportunidades de emprego, quase que exclusivamente, restritos aos setores de prestação de serviços e de comércio.


Inchada pela abundante mão-de-obra não qualificada, nossa cidade transformou-se em um reservatório de força de trabalho para serviços sazonais. Sua estrutura está muito longe da sua aglomeração demográfica e a carência de serviços sociais básicos (saúde, água potável, energia elétrica, esgotos, etc.), chega a ser crônica e o fenômeno da marginalidade, que parece estar em estreita com a distribuição regressiva da renda, cresce dia a dia, aumentando o clima de insegurança no seio da população.


A cidade Rio Branco, que é carente de um setor secundário dinâmico, foi incapaz de absorver produtivamente a farta mão-de-obra não qualificada que, progressivamente, foi se amontoando na periferia urbana formando grandes bolsões de miséria à semelhança das favelas de qualquer grande cidade.

Referencia:

Ache Tudo e Região

IBGE




Não solte fogos, eles causam câncer e atacam o sistema neurológico e psicológico das crianças, matam, maltratam e adoece animais e humanos. Não frequente zoológico, não compre animais adote (1), você consumidor é o culpado pela sua extinção, sem animais e sem florestas não há como sobreviver, só restará deserto...


  'Não estamos sozinhos neste planeta', ou dividimos espaço com outras criaturas ou morreremos, tenha consciência disso. Proteger as árvores, animais, rios e mares é um dever cívico. Faça sua parte, todos seremos responsabilizados pelo que estamos fazendo de mal a natureza.  


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