Nasa registra 20 anos de mudanças
provocadas pelo homem na Terra
Em 1968, surgia uma
das mais belas imagens da era espacial: o nascer
da Terra visto da Apollo 8 durante a primeira
missão tripulada a orbitar a lua. A visão de um
pequeno globo azul contra a imensidão do espaço
sideral assombrou a humanidade. Na mesma década,
o químico atmosférico James Lovelock
desenvolveria a teoria de Gaia, segundo a qual
nosso planeta é uma entidade viva, que age para
manter sua própria existência por meio de
mecanismos autorregulatórios.
Aos longo dos últimos
20 anos, os satélites da Nasa monitoraram do
espaço esse imenso “ser vivo”, observando não
apenas suas propriedades físicas, mas o pulso da
vida em diferentes estações — as ondas de calor
que se movem ao redor do planeta, o gelo marinho
que se expande e recua e a vegetação que
floresce e padece nos continentes.
Os dados coletados por
uma frota de satélites desde 1997 foram
transformados em um gif deslumbrante, criando a
visão mais completa até o presente da biologia
marinha e terrestre em escala global.
“Estas são
visualizações incrivelmente evocativas de nosso
planeta vivo”, disse em comunicado Gene Carl
Feldman, um oceanógrafo do Goddard Space Flight
Center (GSFC) da Nasa em Maryland, nos EUA.
“Essa é a Terra, isso é respirar todos os dias,
mudando com as estações, respondendo ao sol, às
variações dos ventos, correntes oceânicas e
temperaturas”.
A visão espacial da
vida permite que os cientistas monitorem a saúde
das culturas agrícolas, das florestas e dos
oceanos em todo o mundo. Ver como a vida vegetal
e marinha mudou ao longo dos últimos 20 anos
pode ajudar os pesquisadores a investigar como
os ecossistemas estão respondendo, por exemplo,
às mudanças climáticas.
Nas regiões árticas,
onde o clima está aquecendo mais rápido, os
impactos já são visíveis do espaço. A vegetação
de tundra do oeste do Alasca, Quebec e outros
lugares ao norte está ficando mais verde,
enquanto grandes incêndios entre 2004 e 2015
eliminaram milhões de hectares de florestas no
Alasca.
Nos oceanos, à medida
que as águas se aquecem, os satélites detectaram
uma mudança nas populações de fitoplâncton,
pequenos organismos que, como as plantas
terrestres, transformam a água e o dióxido de
carbono em açúcar e oxigênio, auxiliados pela
combinação certa de nutrientes e luz solar.
Nas cinco grandes
bacias oceânicas do planeta, as análises da Nasa
mostraram que o aumento da temperatura da
superfície do mar impediu o crescimento de
fitoplânctons, o que significa que há menos
organismos no oceano para remover o dióxido de
carbono da atmosfera, gás de efeito estufa que é
o principal motor das mudanças climáticas.
À medida que a Nasa
começa sua terceira década de medições globais
do oceano e da terra, essas descobertas apontam
para questões importantes sobre como os
ecossistemas irão responder às mudanças em larga
escala associadas às atividades humanas nos anos
vindouros.
A visão espacial da
vida permite que os cientistas monitorem a saúde
das culturas, as florestas e a pesca em todo o
mundo. Mas os cientistas da agência espacial
também descobriram mudanças a longo prazo em
continentes e bacias oceânicas. À medida que a
NASA começa sua terceira década de medições
globais do oceano e da terra, essas descobertas
apontam para questões importantes sobre como os
ecossistemas irão responder a um clima em
mudança e mudanças em larga escala na interação
humana com a terra.
Os satélites
mediram o Arctic tornando-se mais verde, à
medida que os arbustos expandem seu alcance e
prosperam em temperaturas mais quentes. As
observações do espaço ajudam a determinar a
produção agrícola globalmente e são usadas na
detecção de alerta precoce da fome. À medida que
as águas oceânicas são quentes, os satélites
detectaram uma mudança nas populações de
fitoplâncton nas cinco grandes bacias oceânicas
do planeta - a expansão dos "desertos
biológicos" onde a vida pouco prospera. E à
medida que as concentrações de dióxido de
carbono na atmosfera continuam a aumentar e
aquecer o clima, a compreensão global da NASA
sobre a vida vegetal desempenhará um papel
crítico na monitoração do carbono à medida que
ele se move através do sistema terrestre.
Vida na Terra, do espaço
(com conteudo e imagens da NASA e
Superinteressante)
Não
solte fogos,
eles causam câncer e atacam o
sistema neurológico e psicológico
das crianças, matam, maltratam e
adoece animais e humanos.
Não frequente zoológico, não compre
animais adote (1), você consumidor é
o culpado pela sua extinção, sem
animais e sem florestas não há como
sobreviver, só restará deserto...
'Não estamos
sozinhos neste planeta', ou
dividimos espaço com outras criaturas ou
morreremos, tenha consciência disso. Proteger as
árvores, animais, rios e mares é um dever
cívico. Faça sua parte, todos seremos
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