Comer peixes e vegetais aumenta expectativa de
vida
Um estudo mostrou que idosos que comem grandes
quantidades destes alimentos vivem cerca de 15 anos
a mais do que aqueles que não consomem.
Os idosos que apresentaram níveis mais altos de
gorduras poli-insaturadas, provenientes de peixes e
vegetais, foram significativamente menos propensos a
morrer de doenças cardíacas ou qualquer outra causa,
em comparação com aqueles com níveis mais baixos
(Thinkstock/VEJA)
Idosos que consomem maior quantidade de peixes e
vegetais vivem cerca de 15 anos mais do que aqueles
que comem poucas quantidades desse tipo de alimento.
É o que diz um estudo publicado recentemente na
revista científica Circulation.
Uma pesquisa realizada na Suécia mostrou que os
idosos com níveis mais altos de gorduras
poli-insaturadas, provenientes de peixes e vegetais,
no sangue, eram significativamente menos propensos a
morrer de doença cardíaca ou qualquer outra causa do
que aqueles com níveis mais baixos.
"O estudo apoia as atuais orientações alimentares
que aconselham a ingestão de peixes e óleos vegetais
para manter uma dieta saudável para o coração",
disse Ulf Riserus,principal autor do estudo e
pesquisador da Universidade de Uppsala, na Suécia.
As orientações alimentares atuais recomendam que a
ingestão de gorduras corresponda a, no máximo, 20% a
35% das calorias diária de uma pessoa. Sendo que a
maior parte destas deve vir de gorduras boas, como
as poli-insaturadas e monoinsaturadas, que promovem
níveis saudáveis de colesterol.
Estas gorduras são encontradas principalmente em
peixes como salmão, truta e arenque, e em produtos
vegetais como abacate, azeitonas, nozes e nos óleos
de soja, milho, cártamo, canola, azeitona e girassol.
No estudo, Riserus e seus colegas testaram
diferentes níveis, de vários tipos de gorduras em 2
193 mulheres e 2 039 homens. Em seguida, eles
acompanharam os participantes por, pelo menos, 14
anos.
Durante este período, 265 homens e 191 mulheres
morreram e outros 294 homens e 190 mulheres tiveram
algum evento cardiovascular, como um ataque cardíaco.
Os resultados dos exames de sangue dos participantes
mostraram que maiores níveis de dois ácidos graxos
encontrados nos peixes - EPA e DHA, tipos de ômega 3
- foram associados com uma redução de 20% no risco
de morte.
Já maiores níveis de ácido linoleico, encontrado nos
óleos vegetais, estava ligado a uma redução de 27%
no risco de morte nos homens, mas não nas mulheres.
(Com agência Reuters)
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