Atualizado 08-03-2017
"amigo" da Odebrecht é Lula, revela
colunista
O herdeiro da empreiteira
baiana Odebrecht, Marcelo Odebrecht, confirmou
em seus depoimentos que o "amigo" ou "amigo de
EO" citado nos e-mails e nas planilhas
investigadas pela força-tarefa da Operação Lava
Jato é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
Os procuradores que acompanharam o
depoimento de Marcelo afirmam, segundo a
colunista Vera Magalhães do Estadão, que as
revelações são arrasadoras e comprometem o
ex-presidente.
Ainda segundo o texto, a
amizade entre o presidente da organização e pai
de Marcelo, Emílio Odebrecht, e o ex-presidente
é descrita como um estorvo, mesmo a empresa
tendo crescimento muito durante o governo
petista.
Para Marcelo, o pai cedia demais
às vontades de Lula e isso fazia com que a
empreiteira fizesses investimentos considerados
por ele desvantajosos.
Antonio Palocci e
Guido Mantega também foram alvos da delação e,
segundo o Ministério Público Federal (MPF), “não
restará outra possibilidade de defesa” para o
“Italiano” que não seja revelar o esquema a
Polícia Federal.
Agora resta saber quando
Lula será preso, ou se o bandido continuará
solto manipulando o sistema e torrando o
dinheiro publico que roubou pagando os advogados
mais caros do planeta, a sociedade brasileira
espera uma resposta do fórum federal.
‘Salve-se quem puder’ em
Brasília slogan da nova lista de corrupto
políticos
O Procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
vai encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF)
nos próximos dias os primeiros nomes dos
políticos acusados de corrupção com base na
delação do fim do mundo, a série de depoimentos
de executivos da Odebrecht que promete
transformar de vez a Operação Lava Jato em um
escândalo quase universal na elite política
brasileira. Ao menos dois ministros do Governo
de Michel Temer devem estar na lista.
E já apareceram vazamentos na imprensa que dão
conta de que o senador Aécio Neves, o
ex-presidenciável tucano, pode ter sido delatado
por um funcionário da construtora. A espera da
nova "lista de Janot" já produz reflexos em
Brasília, com o clima de "salve-se quem puder"
instaurado. Enquanto o Planalto tenta desviar a
atenção para pautas positivas, membros do PSDB
relativizam o crime de caixa dois eleitoral.
Na sexta-feira, o senador Aécio Neves, que
concorreu nas eleições presidenciais de 2014,
teve um indicativo do que deve enfrentar com as
delações. Benedicto Júnior, ex-presidente da
Odebrecht, afirmou que Neves solicitou 9 milhões
de reais a candidatos tucanos. Ele disse, ainda,
que a Odebrecht doou 80 milhões de reais a
campanhas por meio de caixa dois, ou seja,
doações eleitorais não contabilizadas, metade
por meio de uma cervejaria.
Não está claro se parte desse dinheiro ilegal
foi doado a pedido de Aécio, entretanto. A
ironia do episódio é que foi o PSDB quem
provocou o processo no qual Benedicto Júnior e
outros delatores da Odebrecht falaram. O partido
acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para
que avaliasse se a chapa de Dilma Rousseff e
Michel Temer, em 2014, cometeu irregularidades
na campanha eleitoral. Os tucanos tentaram
retirar o trecho em questão da ação, já que a
investigação diz respeito à coligação petista.
Mas, como Benedicto Júnior é um dos delatores da
empresa na Lava Jato, é possível que a mesma
declaração já esteja nas mãos de Janot, o que
pode acabar em um inquérito a ser encaminhado ao
Supremo.
Aécio Neves tem repetido que o depoimento não
fala que ele pediu doações ilegais e que sua
função, como presidente da legenda, era a de
pedir doações a diversas empresas. Depois que o
depoimento do ex-funcionário da construtora se
tornou público, o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso divulgou uma nota, em que disse
que os adversários tucanos adotavam a estratégia
de difundir "notícias alternativas" para
confundir a opinião pública.
"O senador não fez tal pedido. O depoente não
fez tal declaração em seu depoimento ao TSE",
ressaltou. "No importante debate travado pelo
país distinções precisam ser feitas. Há uma
diferença entre quem recebeu recursos de caixa
dois para financiamento de atividades
político-eleitorais, erro que precisa ser
reconhecido, reparado ou punido, daquele que
obteve recursos para enriquecimento pessoal,
crime puro e simples de corrupção", afirmou. FHC
disse ainda que a palavra de delatores, que
devem implicar o PT, não é prova em si. O
ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht,
outro dos delatores, afirmou também ao TSE que
doou 150 milhões por meio de caixa dois para a
chapa de Dilma/Temer. A ex-presidenta nega que
tenha pedido recursos a ele.
Diferença legal e reforma da Previdência
O esforço de FHC em diferenciar o crime de caixa
2 de outros como enriquecimento ilícito deve ser
a tônica nas próximas semanas, quando se espera
que dezenas de políticos de matizes variados
sejam tragados pelo escândalo. As delações de 78
ex-funcionários da construtora, que aceitaram
contar detalhes do esquema em troca de penas
mais baixas, prometem ser tão desastrosas porque
devem revelar que a corrupção estava enraizada e
espalhada para além do campo federal. Estados e
municípios estavam igualmente envolvidos na
troca de obras por propinas ou ajuda a campanhas
eleitorais.
Desde o final do ano passado, o material está
sob análise de Rodrigo Janot, que decidirá
contra quem abrirá inquérito. Eles serão, então,
encaminhados ao Supremo, responsável por
analisar as acusações contra políticos com foro
privilegiado. A nova "lista do Janot" será uma
sequência da primeira relação de inquéritos
apresentados pelo procurador em 2015, todos
ligados à trama de corrupção da Petrobras
investigados na Operação Lava Jato, que
envolveram 54 políticos. A nova listagem deve
contar com nomes dos atuais ministros da Casa
Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-geral da
Presidência, Moreira Franco, homens importantes
do Governo federal.
Padilha já havia sido citado na delação, vazada
em dezembro, de Cláudio Melo Filho, um dos
executivos da construtora. Ele havia dito que
repassou 10 milhões de reais ao advogado José
Yunes, que até as revelações exercia o cargo de
assessor especial da Presidência e depois
renunciou. O pedido do dinheiro, que seria para
a campanha do PMDB de 2014, teria partido do
ministro da Casa Civil. Moreira Franco também
foi citado três dezenas de vezes na delação de
Melo Filho. No mês passado, ele se tornou
ministro após um ioiô judicial como o que já
havia ocorrido com Luiz Inácio Lula da Silva
-ganhou, assim, foro privilegiado, levando seu
caso para o Supremo.
Outros ministros-chave de Temer também podem ser
afetados, abalando o Palácio do Planalto. Como
reação, o Governo pretende começar a impulsionar
suas pautas econômicas para tentar desviar o
foco do que está por vir, conforme revelou a
Folha de S.Paulo desta segunda-feira. Segundo o
jornal, Temer pediu um esforço extra a
parlamentares neste final de semana para que se
consiga votar o projeto de terceirização e se
acelere o processo da reforma da Previdência.
Quer, assim, mostrar que o Governo não está
paralisado.
(com conteudo de El País)
Brasil é vergonha mundial', diz governo da
Venezuela
Ao discursar no fórum anti-imperialista de Hugo
Chávez, a chanceler venezuelana Delcy Rodríguez
destacou que autoridades do Brasil diariamente
se tornam protagonistas de escândalos políticos
e sociais.
"Hoje temos que dizer. O Brasil lamentavelmente
é uma vergonha mundial. Diariamente, desde a
queda da corrupta Dilma Rousseff, políticos
brasileiros estão envolvidos em escândalos",
disse Rodríguez, citada pela edição Nacional.
De acordo com ela, todos os políticos
brasileiros são corruptos e continuarão sendo
desvendados casos de políticos envolvidos em
atos criminosos.
"Se não é o seu presidente, é algum de seus
ministros ou seus congressistas [que estão
envolvidos em corrupção]", acrescentou. (Sputnik
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