Casal de Macacos bugios é reintroduzido em uma
pequena mata no Rio de Janeiro
Após oito meses sob os cuidados do Centro
Primatologia do Inea, os primatas, habituados
com o cativeiro, puderam retornar a vida livre.
Dois casais de macacos bugios foram
reintroduzidos à vida selvagem na manhã desta
sexta-feira (04) na Floresta da Tijuca. A
soltura realizada em conjunto pelo Inea, ICMBio
e Ibama é parte do Projeto Refauna, que tem como
objetivo reestabelecer as populações de espécies
extintas da Mata Atlântica.
Nos oito meses em que permaneceram sob os
cuidados do Centro de Primatologia do Inea, em
Guapimirim, os primatas capturados em cativeiro
passaram a conviver com outros animais da mesma
espécie (Alouatta clamitans), visando à formação
de grupos, o que favorece o seu retorno à vida
selvagem.
"Essa etapa preliminar é extremamente importante,
uma vez que esses bugios possuem origens
distintas, sendo que alguns ainda possuem
hábitos selvagens, e outros são oriundos do
cativeiro. No período em que permaneceram no
Centro de Primatologia, os animais receberam uma
dieta específica para a espécie. Também foram
avaliados pela equipe de veterinários e
submetidos a alguns exames médicos para
caracterizar sua condição de saúde e aptidão
para o retorno a vida livre”, disse o gerente de
fauna do Inea, Eduardo Lardosa.
“Qualquer reintrodução de primatas ao seu
habitat natural é uma contribuição muito grande”
– avalia o diretor de Biodiversidade e Áreas
Protegidas, Paulo Schiavo. Além de permitir a
reprodução dos animais na floresta, são esses os
principais responsáveis pela dispersão do
ecossistema.
O gerente de fauna do Inea Eduardo Lardosa
explicou que os primeiros bugios desta ação
chegaram ao Centro de Primatologia do Rio de
Janeiro (CPRJ) em janeiro de 2015, e ali
permaneceram até o mês de agosto, quando foram
transferidos para o Parque Nacional da Tijuca,
ainda em cativeiro e com acompanhamento de
equipe de veterinários do CPRJ.
Para Paulo Schiavo, esse trabalho reforça o
reconhecimento do CPRJ, o principal centro de
pesquisas do País. “Não é um lugar de guardar
animais, mas de estudar e entender o primata
como um todo; sua preservação, ressocialização e
devolução à vida selvagem” – acrescenta o
diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas.
Desde 1975, o CPRJ realiza estudos, manutenção e
reprodução das espécies de primatas da Mata
Atlântica, em adequado regime de cativeiro. Com
o propósito de conservar a fauna primatológica,
o centro mantém um patrimônio biótico de valor
incalculável.
Os animais assim que foram abertas as jaulas,
saíram e correram para a liberdade, isto causa
emoção de pensar em que estado nós humanos
chegamos, destruindo o paraíso neste planeta,
urinando e defecando em nossa água,
transformando o verde que nos trás a vida e o
frescor do ar puro, em uma poluição e destruição
sem precedente, esta é uma cena que jamais
poderia acreditar que pudesse acontecer nas
atuais condições do estado, mas aconteceu.
Encerra ambientalista.
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